Santo do dia
XXII SEMANA DO TEMPO COMUM
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.1ª Sexta-feira do mês: Desagravo ao Sagrado Coração de Jesus
XXII SEMANA DO TEMPO COMUM
Ofício do dia de semana e Missa à escolha.1ª Sexta-feira do mês: Desagravo ao Sagrado Coração de Jesus
Hoje a Igreja celebra : Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997
S. Lourenço Justiniano, bispo, +1455
São Vitorino, bispo, mártir
1ª Carta aos Coríntios 4,1-5
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
S. Lourenço Justiniano, bispo, +1455
São Vitorino, bispo, mártir
1ª Carta aos Coríntios 4,1-5
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos, 1que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. 2A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis. 3Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. 4É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. 5Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Livro de Salmos 37(36),3-4.5-6.27-28.39-40
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
Livro de Salmos 37(36),3-4.5-6.27-28.39-40
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- Deixe aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, o teu direito, como o sol do meio-dia.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- Afaste-se do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Porque o Senhor Deus ama a justiça, e jamais ele abandona os seus amigos.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
- A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram.
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Lucas 5,33-39
Aclamação (Jo 8,12)
- A salvação de quem é justo vem de Deus.
Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Lucas 5,33-39
Aclamação (Jo 8,12)
- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida.
- Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho (Lc 5,33-39)
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 33os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com freqüência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem". 34Jesus, porém, lhes disse: "Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão". 36Jesus contou-lhes ainda uma parábola: "Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 37Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38Vinho novo deve ser posto em odres novos. 39E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentários
Para vinho novo, odres novos!
Jesus, a Sabedoria eterna e encarnada, em poucas palavras acoimou os fariseus e seus sofismas, bem como alguns discípulos de S. João, pois que S. Mateus (9,14) narra assim: "Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: "Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?". É o velho dilema que se põe frontalmente desde aqueles tempos até hoje: "a lei e as estruturas, ou a vida e o espírito?"
No texto de hoje, Jesus afirma categoricamente que a novidade radical do Evangelho deve ter primazia sobre os velhos costumes e instituições mosaicas. Entrevê-se aqui um ponto de contenda entre a jovem Igreja e a velha Sinagoga (cf. Mc. 2, 18 ss; Mt. 9, 14 ss).
Para vinho novo, odres novos. Assim Jesus resolve a questão polêmica que os fariseus e escribas lhe apresentam: os discípulos de João e os fariseus jejuam amiúde, porém, os teus nunca jejuam.
Com duas imagens a ilustrar e justificar a resposta, Jesus diz que ninguém remenda um manto velho com pano novo, porque se deforma e se esgarça; nem se enchem de vinho novo odres velhos, porque se rebentam, já que a fermentação natural produz vapor e fervura, agitação e expele de si a impureza material. Com estas comparações Jesus diz que a vida nova que o Evangelho do Reino de Deus traz não é compatível com as velhas instituições, representadas aqui no jejum descabido.
Diz Santo Agostinho que o jejum se faz de dois modos: um, na tribulação, para obter de Deus o perdão dos pecados por meio da mortificação; e outro por meio do gozo, porque nos comprazem tanto menos as coisas da terra, quanto maior é o gosto que descobrimos nas coisas espirituais.
O Divino Mestre não pôs de lado nem o primeiro, mas acentuou vantajosamente o segundo jejum. Há tempo para um e para outro. No segundo, faz referência à imagem do esponsal, que aparece nos livros de diversos profetas, a partir de Oséias, em que as núpcias dos esposos simbolizavam as relações de Deus com o seu povo. Nas entrelinhas Jesus deixava transparecer que Ele era o Esposo esperado para as novas núpcias com o seu povo, com a fundação da Igreja. Ora, ninguém faz jejum em casamento. Pelas suas parábolas, milagres, curas e exorcismos, e sobretudo perdão dos pecados, Jesus remetia para o gozo das coisas espirituais, fazendo esquecer os ditames rígidos dos fariseus e escribas da lei aduzidos ao Talmude judaico.
Porém, quando O condenassem à morte "virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar". Este seria o primeiro jejum, o da tristeza pela Sua morte, perfeitamente cabível então, por causa de nossos pecados que provocaram a ausência de Jesus.
A passagem do Evangelho de hoje deve entender-se, pois, a partir da novidade que traz consigo a presença do Reino de Deus na Pessoa de Cristo, mensagens e milagres. Ele não estabelece o cristianismo como uma religião cujo eixo central seja a prática hirta do culto à velha maneira, mas como um novo estilo de relação com Deus e com os irmãos, baseada na fé no amor. A religião, naturalmente, inclui a prática como expressão da fé pessoal e comunitária, mas não como um fim em si e como o mais importante, pois a fé e o amor têm primazia sobre o culto.
Em outra passagem evangélica, a propósito das purificações habituais, entre os judeus "observantes", ao ser recriminado pelos fariseus: "Por que é que os teus discípulos comem com as mãos impuras e não seguem a tradição dos antigos?", Jesus respondeu remetendo-se, em primeiro lugar ao profeta Isaías: "Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. O culto que me prestam é vão". E acrescentou: "Pondes de lado o mandamento de Deus para vos apegardes à tradição dos homens (Mc. R, 1ss).
De que maneira nos revestimos do tecido novo e bebemos o vinho novo? Robustecemos-nos interiormente com o vinho e nos cobrimos exteriormente com o vestido. O vestido são as boas obras que praticamos exteriormente, com as quais somos exemplos para os nossos irmãos. O vinho é o fervor da fé, da esperança e da caridade. O novo pano e o novo vinho são também os preceitos evangélicos.
São Paulo também nos fala do "vestido velho", quando diz: "deveis, no que toca à conduta de outrora, despir-vos do homem velho, corrompido por desejos enganadores" (Ef. 4, 22). No mesmo sentido nos aconselha a que não misturemos as ações do homem antigo com as do homem novo, mas a revestirmo-nos do Senhor Jesus Cristo (Rm 13,14); revestirmo-nos de Cristo (Gl 3,27); revestirmo-nos de incorruptibilidade, de imortalidade (1 Cor 15,53-54).
O Evangelho de hoje põe-nos diante de sérias interrogações: quantas e quantas vezes me cego voluntariamente com um otimismo estúpido, porque não tenho coragem de enfrentar a renúncia àquele velho prazer? Não é verdade que devo vencer aquele hábito que favorece minhas mais entranhadas paixões? Não é verdade que devo abandonar aquele ambiente, aquela amizade que minam e abalam toda a minha vida espiritual?
Peçamos a Jesus que nos ajude a deitar fora o vinho velho da preguiça, a despir-nos da má e condescendência para com nossos maus hábitos velhos e a abeirar-nos do confessionário, renovar a alma e alimentar-nos do vinho novo e do pão dos anjos, na Sagrada Eucaristia.
Comentários
Para vinho novo, odres novos!
Jesus, a Sabedoria eterna e encarnada, em poucas palavras acoimou os fariseus e seus sofismas, bem como alguns discípulos de S. João, pois que S. Mateus (9,14) narra assim: "Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: "Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?". É o velho dilema que se põe frontalmente desde aqueles tempos até hoje: "a lei e as estruturas, ou a vida e o espírito?"
No texto de hoje, Jesus afirma categoricamente que a novidade radical do Evangelho deve ter primazia sobre os velhos costumes e instituições mosaicas. Entrevê-se aqui um ponto de contenda entre a jovem Igreja e a velha Sinagoga (cf. Mc. 2, 18 ss; Mt. 9, 14 ss).
Para vinho novo, odres novos. Assim Jesus resolve a questão polêmica que os fariseus e escribas lhe apresentam: os discípulos de João e os fariseus jejuam amiúde, porém, os teus nunca jejuam.
Com duas imagens a ilustrar e justificar a resposta, Jesus diz que ninguém remenda um manto velho com pano novo, porque se deforma e se esgarça; nem se enchem de vinho novo odres velhos, porque se rebentam, já que a fermentação natural produz vapor e fervura, agitação e expele de si a impureza material. Com estas comparações Jesus diz que a vida nova que o Evangelho do Reino de Deus traz não é compatível com as velhas instituições, representadas aqui no jejum descabido.
Diz Santo Agostinho que o jejum se faz de dois modos: um, na tribulação, para obter de Deus o perdão dos pecados por meio da mortificação; e outro por meio do gozo, porque nos comprazem tanto menos as coisas da terra, quanto maior é o gosto que descobrimos nas coisas espirituais.
O Divino Mestre não pôs de lado nem o primeiro, mas acentuou vantajosamente o segundo jejum. Há tempo para um e para outro. No segundo, faz referência à imagem do esponsal, que aparece nos livros de diversos profetas, a partir de Oséias, em que as núpcias dos esposos simbolizavam as relações de Deus com o seu povo. Nas entrelinhas Jesus deixava transparecer que Ele era o Esposo esperado para as novas núpcias com o seu povo, com a fundação da Igreja. Ora, ninguém faz jejum em casamento. Pelas suas parábolas, milagres, curas e exorcismos, e sobretudo perdão dos pecados, Jesus remetia para o gozo das coisas espirituais, fazendo esquecer os ditames rígidos dos fariseus e escribas da lei aduzidos ao Talmude judaico.
Porém, quando O condenassem à morte "virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar". Este seria o primeiro jejum, o da tristeza pela Sua morte, perfeitamente cabível então, por causa de nossos pecados que provocaram a ausência de Jesus.
A passagem do Evangelho de hoje deve entender-se, pois, a partir da novidade que traz consigo a presença do Reino de Deus na Pessoa de Cristo, mensagens e milagres. Ele não estabelece o cristianismo como uma religião cujo eixo central seja a prática hirta do culto à velha maneira, mas como um novo estilo de relação com Deus e com os irmãos, baseada na fé no amor. A religião, naturalmente, inclui a prática como expressão da fé pessoal e comunitária, mas não como um fim em si e como o mais importante, pois a fé e o amor têm primazia sobre o culto.
Em outra passagem evangélica, a propósito das purificações habituais, entre os judeus "observantes", ao ser recriminado pelos fariseus: "Por que é que os teus discípulos comem com as mãos impuras e não seguem a tradição dos antigos?", Jesus respondeu remetendo-se, em primeiro lugar ao profeta Isaías: "Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. O culto que me prestam é vão". E acrescentou: "Pondes de lado o mandamento de Deus para vos apegardes à tradição dos homens (Mc. R, 1ss).
De que maneira nos revestimos do tecido novo e bebemos o vinho novo? Robustecemos-nos interiormente com o vinho e nos cobrimos exteriormente com o vestido. O vestido são as boas obras que praticamos exteriormente, com as quais somos exemplos para os nossos irmãos. O vinho é o fervor da fé, da esperança e da caridade. O novo pano e o novo vinho são também os preceitos evangélicos.
São Paulo também nos fala do "vestido velho", quando diz: "deveis, no que toca à conduta de outrora, despir-vos do homem velho, corrompido por desejos enganadores" (Ef. 4, 22). No mesmo sentido nos aconselha a que não misturemos as ações do homem antigo com as do homem novo, mas a revestirmo-nos do Senhor Jesus Cristo (Rm 13,14); revestirmo-nos de Cristo (Gl 3,27); revestirmo-nos de incorruptibilidade, de imortalidade (1 Cor 15,53-54).
O Evangelho de hoje põe-nos diante de sérias interrogações: quantas e quantas vezes me cego voluntariamente com um otimismo estúpido, porque não tenho coragem de enfrentar a renúncia àquele velho prazer? Não é verdade que devo vencer aquele hábito que favorece minhas mais entranhadas paixões? Não é verdade que devo abandonar aquele ambiente, aquela amizade que minam e abalam toda a minha vida espiritual?
Peçamos a Jesus que nos ajude a deitar fora o vinho velho da preguiça, a despir-nos da má e condescendência para com nossos maus hábitos velhos e a abeirar-nos do confessionário, renovar a alma e alimentar-nos do vinho novo e do pão dos anjos, na Sagrada Eucaristia.
Fonte: Site dos Arautos do Evangelho
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