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sábado, 20 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 20/02I

Santo do dia

Sábado depois das Cinzas

Hoje a Igreja celebra : Beato Francisco Marto, vidente de Fátima, +1919, Beata Jacinta Marto, vidente de Fátima, +1920

OS TRÊS VIDENTES DE FÁTIMA

LEITURAS

Livro de Isaías 58,9-14.

Então invocarás o SENHOR e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: «Aqui estou!» se repartires o teu pão com o faminto e matares a fome ao pobre, a tua luz brilhará na tua escuridão, e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio dia. O SENHOR te guiará constantemente, saciará a tua alma no árido deserto, dará vigor aos teus ossos. Serás como um jardim bem regado, como uma fonte de águas inesgotáveis. Reconstruirás ruínas antigas, levantarás sobre antigas fundações. Serás chamado: «Reparador de brechas, restaurador de casas em ruínas.» Se te abstiveres de trabalhar ao sábado, de te ocupares dos teus negócios no meu dia santo, se chamares ao sábado a tua delícia, consagrando-o à glória do SENHOR; se o solenizares, abstendo-te de viagens, de procurares os teus interesses, e de tratares os teus negócios, então, encontrarás a tua felicidade no SENHOR. Far-te-ei desfilar sobre as alturas da terra, alimentar-te-ei com a herança do teu pai Jacob. É o próprio SENHOR quem o diz!

Livro de Salmos 86(85),1-2.3-4.5-6.

Inclina, SENHOR, os teus ouvidos e responde me, porque estou triste e necessitado.Protege a minha vida, porque te sou fiel; salva o teu servo, que em ti confia.Senhor, tem compaixão de mim, que a ti clamo todo o dia.Alegra o espírito do teu servo, pois para ti, Senhor, elevo a minha alma.Porque Tu, Senhor, és bom e indulgente, cheio de misericórdia para quantos te invocam.Senhor, ouve a minha oração, atende os gritos da minha súplica.

Evangelho segundo S. Lucas 5,27-32.

Depois disto, Jesus saiu e viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado no posto de cobrança. Disse-lhe: «Segue-me.» E ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu-o. Levi ofereceu-lhe, em sua casa, um grande banquete; e encontravam-se com eles, à mesa, grande número de cobradores de impostos e de outras pessoas. Os fariseus e os doutores da Lei murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?» Jesus tomou a palavra e disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os que estão doentes. Não foram os justos que Eu vim chamar ao arrependimento, mas os pecadores.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade No Greater Love (a partir da trad. Il n'y a pas de plus grand amour, Lattès, 1997, p. 67)

Chamados a ser santos

Qual é a vontade perfeita de Deus a nosso respeito ?
Deves tornar-te santo. A santidade é a maior dádiva que Deus nos pode fazer, porque Ele criou-nos para esse fim. Para aquele ou aquela que ama, submeter-se é mais do que um dever, é o próprio segredo da santidade.Como dizia São Francisco, todos nós somos quem somos aos olhos de Deus – nada mais, nada menos. Todos somos chamados a ser santos. Não há nada de extraordinário nessa chamada. Todos fomos criados à imagem de Deus, a fim de amarmos e sermos amados. Jesus deseja a nossa perfeição com um ardor indizível. «Eis a vontade de Deus: a vossa santificação» (1Tess 4, 3). O Seu Sagrado Coração transborda de uma vontade insaciável de nos ver caminhar em direcção à santidade.Devemos renovar todos os dias a nossa decisão de nos elevarmos com mais fervor, como se se tratasse do primeiro dia da nossa conversão, dizendo: «Ajuda-me, Senhor meu Deus, nas minhas boas resoluções ao Teu santo serviço e dá-me hoje mesmo a graça de começar verdadeiramente, pois tudo o que fiz até agora não é nada.» Só podemos ser renovados se tivermos a humildade de reconhecer aquilo que em nós tem necessidade de o ser.

Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 19/02

Santo do dia

Sexta-feira depois das Cinzas

LEITURAS
Livro de Isaías 58,1-9.
Grita em voz alta, sem te cansares. Levanta a tua voz como uma trombeta. Denuncia ao meu povo as suas faltas, aos descendentes de Jacob, os seus pecados. Consultam-me dia após dia, mostram desejos de conhecer o meu caminho, como se fosse um povo que praticasse a justiça, e não abandonasse a lei de Deus. Pedem-me sentenças justas, querem aproximar-se de Deus. Dizem-me: «Para quê jejuar, se vós não fazeis caso? Para quê humilhar-nos, se não prestais atenção?» É porque no dia do vosso jejum só cuidais dos vossos negócios, e oprimis todos os vossos empregados. Jejuais entre rixas e disputas, dando bofetadas sem dó nem piedade. Não jejueis como tendes feito até hoje, se quereis que a vossa voz seja ouvida no alto. Acaso é esse o jejum que me agrada, no dia em que o homem se mortifica? Curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza? Podeis chamar a isto jejum e dia agradável ao SENHOR? O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do SENHOR atrás de ti. Então invocarás o SENHOR e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: «Aqui estou!» Se retirares da tua vida toda a opressão, o gesto ameaçador e o falar ofensivo,
Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6.18-19.
Tem compaixão de mim, ó Deus, pela tua bondade; pela tua grande misericórdia, apaga o meu pecado.Lava me de toda a iniquidade; purifica me dos meus delitos.Reconheço as minhas culpas e tenho sempre diante de mim os meus pecados.Contra ti pequei, só contra ti, fiz o mal diante dos teus olhos; por isso é justa a tua sentença e recto o teu julNão te comprazes nos sacrifícios nem te agrada qualquer holocausto que eu te ofereça.O sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito; ó Deus, não desprezes um coração contrito e arrependido.
Evangelho segundo S. Mateus 9,14-15.
Depois, foram ter com Ele os discípulos de João, dizendo: «Porque é que nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?» Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem os convidados para as núpcias estar tristes, enquanto o esposo está com eles? Porém, hão-de vir dias em que lhes será tirado o esposo e, então, hão-de jejuar.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo Sermão 28, PL 57, 587-590; CC Sermão 35, 136-139 (a partir da trad. de Les Pères dans la foi, Migne 1996, pp. 94ss.)

A Origem da Quaresma: acompanhar os catecúmenos até ao seu baptismo, na Páscoa

Depois deste tempo consagrado à observância do jejum, a alma chega, purificada e esgotada, ao baptismo. Recobra então as forças mergulhando nas águas do Espírito; tudo o que tinha sido queimado pelas chamas das doenças renasce do orvalho da graça do céu. Abandonando a corrupção do homem velho, o neófito adquire uma nova juventude [...]. Através de um novo nascimento, renasce outro homem, sendo embora o mesmo que tinha pecado. Por meio de um jejum ininterrupto de quarenta dias e quarenta noites, Elias mereceu pôr fim, graças à água que veio do céu, a uma seca longa e penosa na terra inteira (1Rs 19, 8; 18, 41). Extinguiu a sede ardente do solo trazendo-lhe uma chuva abundante. Estes factos produziram-se para nos servir de exemplo, para merecermos, após um jejum de quarenta dias, a chuva bendita do baptismo, para que a água que vem do céu regue toda a terra, desde há muito tempo árida, dos nossos irmãos do mundo inteiro. O baptismo, como uma rega de salvação, porá fim à longa esterilidade do mundo pagão. É, com efeito, de seca e de aridez espiritual que sofre todo aquele que não foi banhado pela graça do baptismo. Através de um jejum do mesmo número de dias e noites, o santo Moisés mereceu falar com Deus, ficar, permanecer com Ele, receber das Suas mãos os preceitos da Lei (Ex 24, 18). [...] Também nós, irmãos muito queridos, jejuamos com fervor durante todo este período, para que [...] também para nós se abram os céus e se fechem os infernos.
Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 18/02

Santo do dia

Quinta-feira depois das Cinzas

Santa Bernardete Soubirous

Nasceu em Lourdes, na França. Era a filha mais velha de um moleiro paupérrimo, tinha saúde precária e durante a sua primeira comunhão (1858) teve uma primeira visão. A Virgem Maria apresentou-se-lhe como a Imaculada Conceição. Ao todo foram 18 visões, cuja autenticidade foi considerada em função da veemência da vidente contra a opinião de seus pais, do clero local e das autoridades civis e eclesiásticas. Enquanto Lourdes se tornava o maior centro de curas milagrosas que começavam a ocorrer na gruta onde ela dizia ter visto a Virgem Maria, Bernadette refugiou-se da curiosidade geral na escola das irmãs de São Vicente, em Nevers. Completado o noviciado, tomou o hábito de freira no convento de São Gildard (1866), com o nome de sóror Maria Bernarda, e dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada pela doença. Beatificada em 1925, foi canonizada com o nome de santa Bernadette de Lourdes (1933) pelo papa Pio XI.

LEITURAS

Livro de Deuteronómio 30,15-20.

«Repara que coloco hoje diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Assim, ordeno-te hoje que ames o Senhor, teu Deus, que andes nos seus caminhos, que guardes os seus mandamentos, preceitos e sentenças. Assim viverás, multiplicar-te-ás e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra em que vais entrar para dela tomar posse. Mas se o teu coração se desviar e não escutares, se te deixares arrastar e adorares deuses estranhos e os servires, declaro-vos hoje que, sem dúvida, morrereis; os vossos dias não se prolongarão na terra na qual ides entrar, passando o Jordão, para dela tomar posse.» «Tomo hoje por testemunhas contra vós o céu e a terra; ponho diante de vós a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe a vida para viveres, tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, escutando a sua voz e apegando-te a Ele, porque Ele é a tua vida e prolongará os teus dias para habitares na terra, que o Senhor jurou que havia de dar a teus pais, Abraão, Isaac e Jacob.»

Livro de Salmos 1,1-2.3.4.6.

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem toma parte na reunião dos libertinos;antes põe o seu enlevo na lei do SENHOR e nela medita dia e noite.É como a árvore plantada à beira da água corrente: dá fruto na estação própria e a sua folhagem não murcha; em tudo o que faz é bem sucedido.Mas os ímpios não são assim! São como a palha que o vento leva.O SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à perdição.

Evangelho segundo S. Lucas 9,22-25.

E acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.» Depois, dirigindo-se a todos, disse: «Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me. Pois, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê la; mas, quem perder a sua vida por minha causa há-de salvá-la. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, perdendo-se ou condenando-se a si mesmo?

Comentário ao Evangelho do dia feito por Liturgia oriental Ofício da Exaltação da Santa Cruz (a partir da trad. Mercenier, La Prière de rite byzantin, rev.)
«Tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me»
Salvé, Cruz vivificadora, troféu invencível de piedade, porta do Paraíso, conforto dos crentes, muralha da Igreja. Foi por ti que a corrupção foi aniquilada, o poder da morte anulado e abolido, e que nós fomos elevados da terra às coisas celestes. Tu és a arma invencível, o adversário dos demónios, a glória dos mártires, o verdadeiro ornamento dos santos, a porta da salvação. [...]Salvé, Cruz do Senhor, através da qual a humanidade foi liberta da maldição. Tu és o sinal da verdadeira alegria; quando és elevada, esmagas os nossos inimigos. Nós te veneramos, tu és o nosso socorro, a força dos reis, a firmeza dos justos, a dignidade dos pecadores. [...]Salvé, cruz preciosa, guia dos cegos, remédio dos doentes, ressurreição de todos os mortos. Tu nos levantaste quando estávamos caídos no lodo. Foi por ti que se pôs fim à corrupção e que a imortalidade floresceu; foi por ti que nós, os mortais, fomos divinizados e o demónio foi completamente esmagado. [...]Ó Cristo, nós veneramos a Tua cruz preciosa com os nossos lábios indignos, nós, que somos pecadores. Nós te cantamos, a Ti que quiseste deixar-Te pregar nela; e Te pedimos, como o bom ladrão: «Torna-nos dignos do Teu Reino!»

Fonte: Evangelho Quotidiano

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 17/02

Santo do dia

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Quarta-feira de Cinzas

Com a imposição das cinzas, inicia-se uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer preparar-se dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.Este tempo vigoroso do Ano Litúrgico caracteriza-se pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: "metanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a reflectir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efémera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ómega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do facto de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.Sinónimo de "conversão", é assim mesmo a palavra "penitência"... Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre e positivo esforço no seguimento de Cristo.

Tradição

Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas normalmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.Isto dava por resultado apenas 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII, foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.Era prática comum em Roma que os penitentes começassem a sua penitênica pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados com cinzas, vestidos com um saial e obrigados a manter-se longe até que se reconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X), o início da temporada penitencial da Quaresma passou a ser simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a assembleia.Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja continua ainda hoje como um simples rito em algumas Igrejas protestantes, como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma na segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.


LEITURAS
Livro de Joel 2,12-18.
Mas agora, diz o Senhor, convertei-vos a mim de todo o vosso coração com jejuns, com lágrimas, com gemidos. Rasgai os vossos corações e não as vossas vestes, convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo, paciente e rico em misericórdia. Quem sabe? Talvez Ele mude de ideia e volte atrás, deixando, ao passar, alguma bênção, para oferenda e libação ao Senhor vosso Deus! Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada. Reuni o povo, purificai a assembleia, juntai os anciãos, congregai os pequeninos e os meninos de peito. Saia o esposo dos seus aposentos e a esposa do seu tálamo nupcial. Entre o pórtico e o altar chorem os sacerdotes, e digam os ministros do Senhor: «Tem piedade do teu povo, Senhor, não transformes em ignomínia a tua herança, para que ela não se torne o escárnio dos povos! Porque diriam: ‘Onde está o seu Deus?’» O Senhor encheu-se de zelo pelo seu país e teve compaixão do seu povo.
Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6.12-13.14.17.
Tem compaixão de mim, ó Deus, pela tua bondade; pela tua grande misericórdia, apaga o meu pecado.Lava me de toda a iniquidade; purifica me dos meus delitos.Reconheço as minhas culpas e tenho sempre diante de mim os meus pecados.Contra ti pequei, só contra ti, fiz o mal diante dos teus olhos; por isso é justa a tua sentença e recto o teu julCria em mim, ó Deus, um coração puro; renova e dá firmeza ao meu espírito.Não me afastes da tua presença, nem me prives do teu santo espírito!Dá-me de novo a alegria da tua salvação e sustenta me com um espírito generoso.Abre, Senhor, os meus lábios, para que a minha boca possa anunciar o teu louvor.
2ª Carta aos Coríntios 5,20-21.6,1-2.
É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus. Aquele que não havia conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus. E como seus colaboradores, exortamo-vos a não receber em vão a graça de Deus. Pois Ele diz: No tempo favorável, ouvi-te e, no dia da salvação, vim em teu auxílio. É este o tempo favorável, é este o dia da salvação.
Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te. «E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Leão Magno (? – c. 461), papa e Doutor da Igreja IV Sermão para a Quaresma, 1-2 (a partir da trad. SC 49 bis, p. 101 rev.)

«Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação» (2 Cor 6, 2)

«Este é o dia da salvação!» É certo que não há período nenhum que não esteja cheia de dons divinos; a graças de Deus proporciona-nos, em todo o tempo, o acesso à Sua misericórdia. Contudo, é nesta época que todos os corações devem ser estimulados ainda com mais ardor ao seu progresso espiritual, e animados com mais confiança, porque o dia em que fomos resgatados convida-nos a praticar todas as obras espirituais. Celebremos pois, de corpo e alma purificados, o mistério que ultrapassa todos os outros: o sacramento da Páscoa do Senhor. [...]Tais mistérios requerem de nós um esforço espiritual sem quebras [...], para que permaneçamos sempre sob o olhar de Deus; é assim que nos deve encontrar a festa da Páscoa. Mas esta força espiritual cabe apenas a um pequeno número de homens; para nós, que nos encontramos no meio das actividades desta vida, devido à fraqueza da carne, o zelo abranda. [...] Para conferir pureza às nossas almas, o Senhor previu, pois, o remédio de um treino de quarenta dia, no decurso dos quais as nossas faltas de outros tempos possam ser resgatadas pelas boas obras e consumidas por santos jejuns [...]. Tenhamos, pois, o cuidado de obedecer ao Apóstolo Paulo: «Purificai-vos de toda a mancha da carne e do espírito» (Cor 7, 1).Mas que a nossa maneira de viver esteja de acordo com a nossa abstinência. O jejum não consiste apenas na abstenção de alimentos; de nada aproveita subtrair os alimentos ao corpo, se o coração se não desviar da injustiça, se a língua se não abstiver da calúnia [...]. Este é um tempo de doçura, de paciência, de paz [...]; uma altura em que a alma forte se habitua a perdoar as injustiças, a contar em nada as afrontas, a esquecer as injúrias [...]. Mas que a moderação espiritual não seja triste; que seja santa. Que não se oiça o murmúrio das queixas, porque àqueles que assim vivem nunca faltará o consolo das santas alegrias.

Fonte: Evangelho Quotidano

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 16/02

Santo do dia
Terça-feira da 6ª semana do Tempo Comum

LEITURAS

Carta de S. Tiago 1,12-18.
Feliz o homem que resiste à tentação, porque, depois de ter sido provado, receberá a coroa da vida que o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém diga, quando for tentado para o mal: «É Deus que me tenta.» Porque Deus não é tentado pelo mal, nem tenta ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e seduz. E a concupiscência, depois de ter concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, no qual não há mudanças nem períodos de sombra. Por sua livre decisão, nos gerou com a palavra da verdade, para sermos como que as primícias das suas criaturas.
Livro de Salmos 94(93),12-13.14-15.18-19.
Ó SENHOR, feliz o homem a quem tu corriges e instruis na tua lei!Esse terá descanso nos dias maus, enquanto se abre a cova para o ímpio.O SENHOR não abandona o seu povo nem despreza a sua herança.De novo há-de voltar a haver justiça, e hão de segui la todos os de coração recto.Quando digo: "Os meus pés vacilam", logo a tua bondade, SENHOR, me ampara.Quando se avolumam as angústias dentro em mim, as tuas consolações confortam a minha alma.
Evangelho segundo S. Marcos 8,14-21.
Os discípulos tinham-se esquecido de levar pães e só traziam um pão no barco. Jesus começou a avisá-los, dizendo: «Olhai: tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.» E eles discorriam entre si: «Não temos pão.» Mas Ele, percebendo-o, disse: «Porque estais a discorrer que não tendes pão? Ainda não entendestes nem compreendestes? Tendes o vosso coração endurecido? Tendes olhos e não vedes, tendes ouvidos e não ouvis? E não vos lembrais de quantos cestos cheios de pedaços recolhestes, quando parti os cinco pães para aqueles cinco mil?» Responderam: «Doze.» «E quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de bocados recolhestes?» Responderam: «Sete.» Disse-lhes então: «Ainda não compreendeis?»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Vicente de Lérins (? – antes de 450), monge Commonitorium, 23 (a partir da trad. bréviaire rev.)

«Ainda não entendestes nem compreendestes?»

Na Igreja de Cristo, não poderá haver nenhum progresso na doutrina? [...] Mas com certeza que é necessário que haja, e progresso considerável! Quem seria tão ciumento dos homens e inimigo de Deus que tentasse opor-se a ele? Mas com a condição de se tratar de um verdadeiro progresso da fé, e não de uma alteração. [...] É pois necessário que a inteligência, a ciência e a sabedoria cresçam e progridam fortemente em cada um e em todos, em cada homem e na Igreja inteira, ao longo dos anos e dos séculos; mas é preciso que progridam segundo a sua própria natureza, quer dizer, na mesma doutrina, no mesmo sentido, na mesma afirmação.Que a religião das almas imite portanto o desenvolvimento dos corpos: apesar de evoluírem e crescerem ao longo dos anos, permanecem o que eram. Há uma grande diferença entre o desabrochar da infância e os frutos da velhice, mas é a mesma pessoa que passa da infância à idade maior. É um só e mesmo o homem cuja estatura e maneiras se modificam, enquanto ele conserva a mesma natureza, enquanto ele permanece uma só e a mesma pessoa. Os membros dos bebés são pequenos, os dos jovens são grandes; são, contudo, os mesmos [...], que existiam já em potência no embrião. [...]Do mesmo modo, a fé cristã deve seguir estas leis do progresso para se fortificar com os anos, para que o tempo a desenvolva e a idade a enobreça. Os nossos pais semearam o trigo da fé para a colheita da Igreja. Seria injusto e chocante que nós, os seus descendentes, em vez do trigo da verdade autêntica, recolhêssemos o erro fraudulento do joio (Mt 13, 24ss.). Pelo contrário, é justo e lógico que não haja desacordo entre os primórdios e o fim e que recolhamos este trigo que se desenvolveu depois de o mesmo trigo ser semeado. Assim, enquanto uma parte das primeiras sementes deve evoluir com o tempo, será conveniente ainda agora fertilizá-las e aperfeiçoar a sua cultura.
Fonte: RV

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 15/02

Santo do dia
Segunda-feira da 6ª semana do Tempo
LEITURAS
Carta de S. Tiago 1,1-11.
Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, saúda as doze tribos da Dispersão. Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem, tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância. Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada. Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento. Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor, sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo. Que o irmão de condição humilde se glorie na sua exaltação, e o rico na sua humilhação, pois ele passará como a flor da erva. Com efeito, ao despontar o Sol com ardor, a erva seca e a sua flor cai, perdendo toda a beleza; assim murchará também o rico nos seus empreendimentos.
Livro de Salmos 119,67.68.71.72.75.76.
Antes de me teres humilhado, eu pecava; mas, agora, cumpro a tua palavra. Tu és bom e generoso; ensina-me as tuas leis. Foi bom para mim ter sido castigado, pois assim aprendi os teus decretos. Prezo mais a lei da tua boca do que milhões em ouro e prata. Yod SENHOR, eu sei que as tuas sentenças são justas e que me castigaste para meu proveito. Que a tua bondade me sirva de conforto, conforme o que prometeste ao teu servo.
Evangelho segundo S. Marcos 8,11-13.
Apareceram os fariseus e começaram a discutir com Ele, pedindo-lhe um sinal do céu para o pôr à prova. Jesus, suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: sinal algum será concedido a esta geração.» E, deixando-os, embarcou de novo e foi para a outra margem.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho OP ; GF 174 ; Ep 4,418 (a partir da trad. Une pensée, Mediaspaul 1991, p.45)

«Por que pede esta geração um sinal?»
Crer mesmo na obscuridade
O Espírito Santo diz-nos: não permitais que o vosso espírito sucumba à tentação e à tristeza, porque a alegria do coração é a vida da alma. A tristeza de nada serve e é causa da nossa morte espiritual.Acontece por vezes as trevas da morte esmagarem o céu da vossa alma; mas essas trevas são luz! Graças a elas, podeis crer mesmo na obscuridade; o espírito sente-se perdido, receia não voltar a ver, não voltar a compreender. Mas é nesse momento que o Senhor fala e Se torna presente à alma; e esta compreende e ama no temor de Deus. Assim, pois, não espereis pelo Tabor (Mt 17, 1) para «ver» a Deus, quando O contemplais já no Sinaï (Ex 24, 18).Progredi na alegria de um coração sincero e aberto. E, se não conseguirdes manter esta alegria, pelo menos não percais a coragem e continuai a ter confiança em Deus.
Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 14 de fevereiro de 2010

LITURGIA DO DIA - 14-02

Santo do dia

6º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Domingo VI do tempo comum (semana II do saltério)

Sexto Domingo do Tempo Comum

A Palavra de Deus que nos é proposta neste Domingo leva-nos a reflectir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.A primeira leitura põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.O Evangelho proclama "felizes" esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.A segunda leitura, falando da nossa ressurreição - consequência da ressurreição de Cristo -, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que ele tem para nós.

LEITURAS

Carta de S. Tiago 1,12-18.
Feliz o homem que resiste à tentação, porque, depois de ter sido provado, receberá a coroa da vida que o Senhor prometeu aos que o amam. Ninguém diga, quando for tentado para o mal: «É Deus que me tenta.» Porque Deus não é tentado pelo mal, nem tenta ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e seduz. E a concupiscência, depois de ter concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, no qual não há mudanças nem períodos de sombra. Por sua livre decisão, nos gerou com a palavra da verdade, para sermos como que as primícias das suas criaturas.
Livro de Salmos 94(93),12-13.14-15.18-19.
Ó SENHOR, feliz o homem a quem tu corriges e instruis na tua lei!Esse terá descanso nos dias maus, enquanto se abre a cova para o ímpio.O SENHOR não abandona o seu povo nem despreza a sua herança.De novo há-de voltar a haver justiça, e hão de segui la todos os de coração recto.Quando digo: "Os meus pés vacilam", logo a tua bondade, SENHOR, me ampara.Quando se avolumam as angústias dentro em mim, as tuas consolações confortam a minha alma.
Evangelho segundo S. Marcos 8,14-21.
Os discípulos tinham-se esquecido de levar pães e só traziam um pão no barco. Jesus começou a avisá-los, dizendo: «Olhai: tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.» E eles discorriam entre si: «Não temos pão.» Mas Ele, percebendo-o, disse: «Porque estais a discorrer que não tendes pão? Ainda não entendestes nem compreendestes? Tendes o vosso coração endurecido? Tendes olhos e não vedes, tendes ouvidos e não ouvis? E não vos lembrais de quantos cestos cheios de pedaços recolhestes, quando parti os cinco pães para aqueles cinco mil?» Responderam: «Doze.» «E quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de bocados recolhestes?» Responderam: «Sete.» Disse-lhes então: «Ainda não compreendeis?»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Vicente de Lérins (? – antes de 450), monge Commonitorium, 23 (a partir da trad. bréviaire rev.)

«Ainda não entendestes nem compreendestes?»

Na Igreja de Cristo, não poderá haver nenhum progresso na doutrina? [...] Mas com certeza que é necessário que haja, e progresso considerável! Quem seria tão ciumento dos homens e inimigo de Deus que tentasse opor-se a ele? Mas com a condição de se tratar de um verdadeiro progresso da fé, e não de uma alteração. [...] É pois necessário que a inteligência, a ciência e a sabedoria cresçam e progridam fortemente em cada um e em todos, em cada homem e na Igreja inteira, ao longo dos anos e dos séculos; mas é preciso que progridam segundo a sua própria natureza, quer dizer, na mesma doutrina, no mesmo sentido, na mesma afirmação.Que a religião das almas imite portanto o desenvolvimento dos corpos: apesar de evoluírem e crescerem ao longo dos anos, permanecem o que eram. Há uma grande diferença entre o desabrochar da infância e os frutos da velhice, mas é a mesma pessoa que passa da infância à idade maior. É um só e mesmo o homem cuja estatura e maneiras se modificam, enquanto ele conserva a mesma natureza, enquanto ele permanece uma só e a mesma pessoa. Os membros dos bebés são pequenos, os dos jovens são grandes; são, contudo, os mesmos [...], que existiam já em potência no embrião. [...]Do mesmo modo, a fé cristã deve seguir estas leis do progresso para se fortificar com os anos, para que o tempo a desenvolva e a idade a enobreça. Os nossos pais semearam o trigo da fé para a colheita da Igreja. Seria injusto e chocante que nós, os seus descendentes, em vez do trigo da verdade autêntica, recolhêssemos o erro fraudulento do joio (Mt 13, 24ss.). Pelo contrário, é justo e lógico que não haja desacordo entre os primórdios e o fim e que recolhamos este trigo que se desenvolveu depois de o mesmo trigo ser semeado. Assim, enquanto uma parte das primeiras sementes deve evoluir com o tempo, será conveniente ainda agora fertilizá-las e aperfeiçoar a sua cultura.

Fonte: Evangelho Quotidiano