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sábado, 3 de dezembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 03/12

Sábado da 1a semana do Advento






São Francisco Xavier



Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de Abril de 1506, e sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com 18 anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.
Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade, e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão. E tornou-se com Santo Inácio co-fundador da Companhia de Jesus.
A Igreja, que na sua essência é missionaria, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. Já como padre, e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades; ao avançar para o Japão, submeteu-se a aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar Cristo Vivo e Ressuscitado. Foi de tal modo o seu zelo missionário, que ficou conhecido como o “S. Paulo do Oriente”. Veio a falecer a caminho da China que sonhava evangelizar. Entrou no Céu com quarenta e seis anos de idade, com dez anos de apostolado, e tornou-se o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha.



LEITURAS


Livro de Isaías 30,19-21.23-26.




Eis o que diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: «Povo de Sião, que habitas em Jerusalém, já não chorarás mais, porque o SENHOR terá piedade de ti quando ouvir a tua súplica, e, mal te ouça, logo te responderá. Embora o Senhor te dê o pão da angústia e a água da tribulação, já não se esconderá mais o teu mestre. Tu o verás com os teus próprios olhos. Ouvirás atrás de ti esta palavra, quando tiveres de caminhar para a direita ou para a esquerda: «Este é o caminho a seguir.» Então o Senhor te enviará as chuvas para a sementeira que semeares na terra, e o pão que a terra produzir será nutritivo e saboroso. Naquele dia, o teu gado pastará em amplas pastagens. Os bois e os jumentos que lavrarem a terra comerão uma forragem salgada, remexida com a pá e a forquilha. No dia da grande mortandade, em que desabarão as fortalezas, haverá torrentes de água abundante em todas as montanhas e colinas. No dia em que o SENHOR curar a ferida do seu povo, e tratar da chaga que lhe foi infligida, a Lua refulgirá como um Sol, e o Sol brilhará sete vezes mais.



Livro de Salmos 147(146),1-2.3-4.5-6.



Louvai o Senhor, porque é bom cantar! É agradável e é justo louvar o nosso Deus. O Senhor restaura Jerusalém e reúne os dispersos de Israel. Ele cura os de coração atribulado e trata-lhes as feridas! Ele fixa o número das estrelas e chama a cada uma pelo seu nome. Grande e poderoso é o nosso Deus; a sua sabedoria não tem limites. O Senhor ampara os humildes, mas abate os malfeitores até ao chão.



Evangelho segundo S. Mateus 9,35-38.10,1.6-8.



Naquele tempo, Jesus percorria as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.» Jesus chamou doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos malignos e de curar todas as enfermidades e doenças. Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.



Comentário ao Evangelho do dia feito por São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e doutor da Igreja 7º Sermão para o Advento


«Contemplando as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, pois estavam cansadas e abatidas»


Desde hoje, celebramos de todo o coração o advento do Senhor Jesus Cristo, e não fazemos mais que o nosso dever, porque Ele veio, não só a nós, mas por nós. O Senhor não tem qualquer necessidade dos nossos bens; a grandeza da graça que Ele nos fez mostra bem a dimensão que tinha a nossa indigência. Julga-se a gravidade de uma doença pelo que ela custa a curar. [...]Tínhamos pois necessidade da vinda de um Salvador; o estado em que se encontravam os homens tornava a Sua presença indispensável. Que o Salvador venha então rapidamente! Que Ele venha habitar no meio de nós pela fé, en toda a riqueza da Sua graça. Que Ele venha arrancar-nos da nossa cegueira, que nos liberte das nossas enfermidades, que tome conta da nossa fraqueza! Se Ele está em nós, quem poderá extraviar-nos? Se Ele está no meio de nós, o que não poderemos fazer n'Aquele que é a nossa Força! (Fil 4,13) «Se Ele está a nosso favor, quem poderá estar contra nós?» (Rm 8,31) Jesus Cristo é um conselheiro absolutamente seguro, que não pode, nem enganar-Se, nem enganar-nos; Ele é uma poderosa ajuda, cuja força nunca se extingue. [...] Ele é a própria sabedoria de Deus, a própria força de Deus (1Co 1,24). [...] Recorramos então todos a tal Mestre: em todos os nossos empreendimentos, invoquemos esta ajuda; no coração dos nossos combates, confiemo-nos a Defensor tão seguro. Se Ele já veio ao mundo, é para habitar no meio de nós, connosco e por nós.


Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 02/12




Sexta-feira da 1a semana do Advento





LEITURAS



Livro de Isaías 29,17-24.



Assim fala o Senhor Deus: «Dentro de muito pouco tempo, o Líbano converter-se-á em pomar, e o pomar será como uma floresta. Nesse dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, livres da obscuridade e das trevas, os olhos dos cegos verão. Os oprimidos voltarão a alegrar-se no SENHOR, e os pobres exultarão no Santo de Israel. Foi eliminado o tirano e desapareceu o cínico, e todos os que buscam a iniquidade serão exterminados: os que acusam de crime os inocentes, os que procuram enganar o juiz, os que por uma coisa de nada condenam os outros. Por isso, o SENHOR fala aos descendentes de Jacob Ele que resgatou Abraão: «Daqui em diante, Jacob não será mais envergonhado, o seu rosto não mais ficará corado. Quando os seus filhos virem o que Eu fiz por eles, bendirão o meu nome, bendirão o Santo de Jacob e temerão o Deus de Israel. Os espíritos desencaminhados compreenderão, e os que protestavam, aprenderão a lição.»



Livro de Salmos 27(26),1.4.13-14.



O Senhor é minha luz e salvação: de quem terei medo? O Senhor é o baluarte da minha vida: quem me assustará? Uma só coisa peço ao Senhor e ardentemente a desejo: é habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para saborear o seu encanto e ficar em vigília no seu templo. Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do Senhor, na terra dos vivos. Confia no Senhor! Sê forte e corajoso, e confia no Senhor!



Evangelho segundo S. Mateus 9,27-31.



Naquele tempo, Jesus pôs-se a caminho e seguiram-n'O dois cegos, gritando: «Filho de David, tem misericórdia de nós!» Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se dele, e Jesus disse-lhes: «Credes que tenho poder para fazer isso?» Responderam-lhe: «Cremos, Senhor!» Então, tocou-lhes nos olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé.» E os olhos abriram-se-lhes. Jesus advertiu-os em tom severo: «Vede lá, que ninguém o saiba.» Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.



Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 18; PL 38, 128


«E os olhos abriram-se-lhes»


«Deus virá manifestamente, o nosso Deus, e não Se calará» (Sl 49,3 Vulg). Com efeito, Cristo, o nosso Deus, o Filho de Deus, chegou de forma encoberta na Sua primeira vinda; e virá de forma manifesta na segunda. Quando veio encoberto, apenas os Seus servidores O conheceram; quando vier manifestamente, será conhecido pelos bons e pelos maus. Quando veio encoberto, foi para ser julgado; quando vier manifestamente será para ser o juiz. Outrora foi julgado e calou-Se, e o profeta predissera esse silêncio: «Foi maltratado e resignou-Se, não abriu a boca, como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha emudecida nas mãos do tosquiador» (Is 53,7) mas «Deus virá manifestamente, o nosso Deus, e não Se calará». [...]Agora os maus também possuem aquilo a que chamam felicidade neste mundo; e os bons também possuem aquilo a que chamam infelicidade neste mundo. Se os homens só crêem nas realidades presentes e não acreditam nas realidades futuras, é porque observam que os bens e os males deste mundo pertencem indistintamente aos bons e aos maus. Se ambicionam riquezas, vêem que elas pertencem tanto aos homens piores como aos bons. Se têm horror à pobreza e às misérias desta vida, vêem que estas fazem sofrer não só os maus mas também os bons, e dizem para si mesmos: «O Senhor não vê» (Sl 93,7), Ele não gere os assuntos humanos. Ele deixa-nos ir totalmente ao acaso para o abismo profundo deste mundo e não nos mostra a Sua providência. E, se desprezam os preceitos de Deus, é porque não vêem o Seu juízo manifestar-se. [...]Deus reserva muitas coisas para o julgamento futuro, mas algumas delas são julgadas agora, para que aqueles cujo julgamento tarda sejam tomados de receio e se convertam. Pois Deus não gosta de condenar mas sim de salvar, e por isso é paciente com os maus para que eles se tornem bons.


Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 01/12/2011

Quinta-feira da 1a semana do Advento






LEITURAS



Livro de Isaías 26,1-6.



Naquele dia será cantado este cântico na terra de Judá: «Temos uma cidade forte. Para a defender, o Senhor ergueu muralhas e baluartes. Abri as portas, para que entre um povo justo, que cumpre com os seus compromissos, que tem carácter firme e conserva a paz, porque põe a sua confiança em Deus. Confiai sempre no SENHOR, porque o SENHOR é a rocha perene: abateu os habitante das alturas e a cidade soberba; humilhou-a, derrubou-a por terra, reduziu-a a pó. Ela é calcada pelos pés dos humildes, pelos pés dos pobres.»



Livro de Salmos 118(117),1.8-9.19-21.25-27a.



Louvai o Senhor, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno. Melhor confiar no Senhor, do que fiar-se nos homens; Melhor confiar no Senhor do que fiar-se nos poderosos. Abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao Senhor. Esta é a porta do Senhor: os justos entrarão por ela. Eu te darei graças, porque me respondeste, porque foste o meu salvador. Senhor, salva-nos! Senhor, dá-nos a vitória! Bendito o que vem em nome do Senhor, da casa do Senhor nós vos abençoamos. O Senhor é Deus; Ele tem-nos iluminado!



Evangelho segundo S. Mateus 7,21.24-27.



Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu. «Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»


Comentário ao Evangelho do dia feito por Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório de Inglaterra Sermão «Watching», PPS vol. 4, nº 22


«Nem todo o que Me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de Meu Pai»


Ano após ano, o tempo corre silenciosamente; a vinda de Cristo está mais próxima, a cada instante. Pudéssemos nós aproximar-nos do céu, tal como Ele Se aproxima da terra! Orai, irmãos, para que Ele vos dê coragem para em sinceridade O procurardes. Orai para que Ele vos inflame. [...] Orai para que Ele vos conceda o que as Escrituras designam como «um coração bom e virtuoso» (Lc 8,15; Sl 100,2) e, sem mais esperardes, começai pois a obedecer-Lhe de bom coração, determinadamente. [...] Mais vale um pouco de obediência, por menor que seja, do que a sua total ausência.Deveis procurar a Sua face (Sl 27,8); a obediência é a única maneira de O procurardes. Todos os deveres da vossa condição são obediência. [...] Fazer o que Ele pede é obedecer-Lhe, e obedecer-Lhe é aproximarmo-nos d'Ele. Todo o acto de obediência nos aproxima d'Ele; e Ele não está longe, apesar das aparências, mas muito perto, por detrás deste enquadramento material. A terra e o céu são apenas um véu entre Ele e nós; virá o dia em que rasgará esse véu e Se mostrará a todos nós. E então, segundo a forma como O esperámos, Ele dar-nos-á a recompensa. Se O tivermos esquecido, não nos reconhecerá; mas «felizes aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, encontrar vigilantes!» (Lc 12, 37) [...]. Que assim nos encontre o Senhor, a cada um de nós! É difícil consegui-lo, mas é aflitivo falhar este propósito. A vida é breve, a morte é certa, e eterno é o mundo que está para vir.



Fonte: Evangelho Quotidiano

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 30/11/2011


S. André, Apóstolo – Festa


Santo do dia : Santo André, apóstolo
LEITURAS


Carta aos Romanos 10,9-18.


Irmãos: Se confessares com a tua boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou de entre os mortos, serás salvo. É que acreditar de coração leva a obter a justiça, e confessar com a boca leva a obter a salvação. É a Escritura que o diz: Todo o que nele acreditar não ficará frustrado. Assim, não há diferença entre judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam. De facto, todo o que invocar o nome do Senhor será salvo. Culpa de Israel: a falta de fé Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem alguém que o anuncie? E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso está escrito: Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas-novas! Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? Portanto, a fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo. Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário: A voz deles ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo as suas palavras.


Livro de Salmos 19(18),2-3.4-5.


Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia passa ao outro esta mensagem e uma noite dá conhecimento à outra noite. Não são palavras nem discursos cujo sentido se não perceba. O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra, até aos confins do mundo.


Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22.


Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Liturgia bizantina Vésperas de 30 de Novembro, Festa de Santo André, o Protóclito


«Vinde Comigo e Eu farei de vós pescadores de homens»


Quando ouviste a voz do Precursor [...], quando o Verbo Se fez carne e trouxe à terra a Boa Nova da salvação, vieste a seguir colocar-te na Sua companhia e ofereceste-te como primícias, como primeira oferenda, Àquele que de imediato deste a conhecer e que apontaste a teu irmão como o nosso Deus (Jo 1,35-42). Roga-Lhe que salve e ilumine as nossas almas [...], André, irmão do corifeu dos apóstolos.Com a linha da pregação e o anzol da fé, deixaste a pesca do peixe pela pesca dos homens e afastaste do abismo do erro todos os povos; a tua voz ressoa por toda a terra. Vem instruir e iluminar todos aqueles que celebram a tua benigna memória, André, o primeiro a ser chamado [Protóclito] entre os discípulos.Senhor, imitou a Tua Paixão aquele que Te seguiu igualmente na morte e, pela cruz, pescou do abismo da ignorância aqueles que por lá vagueavam, a fim de os levar até Ti. Por isso Te suplicamos, Senhor de bondade: por intercessão de André dá a paz às nossas almas.Alegra-te, André, tu que anuncias por todo o mundo a glória de Deus com a eloquência do céu (Sl 18,2); tu, que foste o primeiro a responder ao chamamento de Cristo e te tornaste Seu amigo íntimo; tu, que imitando a Sua bondade, reflectes a Sua luz por sobre aqueles que habitam nas trevas. Por isso celebramos a tua festa e cantamos: «O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra até aos confins do mundo» (Sl 18,5).

Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 29 de novembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 29/11



Terça-feira da 1a semana do Advento




LEITURAS


Livro de Isaías 11,1-10.


Naquele dia, brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito do SENHOR: espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de temor do SENHOR. Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir dizer; mas julgará os pobres com justiça, e com equidade os humildes da terra; ferirá os tiranos com os decretos da sua boca, e os maus com o sopro dos seus lábios. A justiça será o cinto dos seus rins, e a lealdade circundará os seus flancos. Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conhecimento do SENHOR, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar. Naquele dia, a raiz de Jessé, estandarte dos povos, será procurada pelas nações e será gloriosa a sua morada.


Livro de Salmos 72(71),1.7-8.12-13.17.


Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão e a tua justiça ao filho do rei.~ Ele governará o vosso povo com justiça e os vossos pobres com equidade.Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos. Dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra.Ele socorrerá o pobre que o invoca e o indigente que não tem quem o ajude.Terá compaixão do humilde e do pobre e salvará a vida dos oprimidos.O seu nome permanecerá pelos séculos e durará enquanto o Sol brilhar; todos nele se sentirão abençoados, todos os povos da terra o hão de bendizer.


Evangelho segundo S. Lucas 10,21-24.


Naquele tempo, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho.» Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver. Porque digo-vos muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!»


Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja 3º Discurso para a novena do Natal


«Escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos»


Deus fez-nos nascer depois da vinda do Messias: quantas acções de graças não Lhe devemos! Uma vez operada a redenção por Jesus Cristo, quão maiores são os benefícios que recebemos! Abraão, os patriarcas e os profetas desejaram ardentemente ver o Redentor, mas não tiveram essa felicidade. Eles cansaram por assim dizer o céu com os seus suspiros e as suas súplicas: «Céus, destilai lá das alturas o orvalho, e as nuvens façam chover o Justo! [...] Enviai o Cordeiro soberano da terra» (Is 45,8; 16,1 Vulg). [...] «Ele reinará nos nossos corações e nos livrará da escravatura na qual vivemos miseravelmente. Senhor, faz-nos ver a Tua bondade, e concede-nos a salvação» (Sl 84,8). Quer dizer: «Apressa-Te, Deus misericordioso, a derramar sobre nós a Tua ternura, enviando-nos o objecto principal das Tuas promessas, Aquele que nos virá salvar.» Foram estes os suspiros, foram estas as súplicas ardentes dos santos, antes da vinda do Messias; contudo eles foram privados durante quatro mil anos da felicidade de O ver nascer.Esta felicidade estava-nos reservada a nós. Mas que fazemos? Que proveito tiramos dela? Sabemos amar este amoroso Redentor agora que Ele veio, que nos libertou das mãos dos nossos inimigos, que nos resgatou da morte eterna ao preço da Sua vida [...], que nos abriu o paraíso, que nos muniu de tantos sacramentos e de tantas ajudas poderosas para que O amemos e sirvamos em paz durante esta vida e nos alegremos para sempre na outra? [...] Minha alma, estarás realmente cheia de ingratidão se não amares o teu Deus, este Deus que quis ser enfaixado para te livrar das cadeias do inferno, pobre para te comunicar as Suas riquezas, fraco para te tornar forte contra os teus inimigos, oprimido pelo sofrimento e pela tristeza para lavar os teus pecados com as Suas lágrimas.


Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 28/11


Segunda-feira da 1a semana do Advento




Livro de Isaías 2,1-5.


Visão profética de Isaías, filho de Amós, sobre Judá e Jerusalém: No fim dos tempos o monte do templo do SENHOR estará firme, será o mais alto de todos, e dominará sobre as colinas. Acorrerão a ele todas as gentes, virão muitos povos e dirão: «Vinde, subamos à montanha do SENHOR, à casa do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do SENHOR. Ele julgará as nações, e dará as suas leis a muitos povos, os quais transformarão as suas espadas em relhas de arados, e as suas lanças, em foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se adestrarão mais para a guerra. Vinde, Casa de Jacob! Caminhemos à luz do SENHOR.»


Livro de Salmos 122(121),1-2.3-4a.8-9.


Que alegria, quando me disseram: «Vamos para a casa do Senhor!» Os nossos pés detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém! Jerusalém, cidade bem construída, harmoniosamente edificada. Segundo o costume de Israel, para louvar o nome do Senhor. ali estão os tribunais da justiça os tribunais da casa de David.Pedi a paz para Jerusalém: vivam seguros quantos te amam. Hajaaaaa paz dentro dos teus muros, tranquilidade em teus palácios.Por amor dos meus irmãos e amigos, proclamarei: «A paz esteja contigo!» Por amor da casa do Senhor, nosso Deus, pedirei o bem-estar para ti.


Evangelho segundo S. Mateus 8,5-11.


Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.» Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.» Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: 'Vai’, e ele vai; a outro: 'Vem’, e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto’, e ele faz.» Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé! Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu,


Comentário ao Evangelho do dia feito por São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja Sobre o reino evangélico


«Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete no Reino do Céu do Reino»


O Reino dos Céus tem o tamanho de uma caridade sem limites; engloba os indivíduos «homens de todas as tribos, línguas, povos e nações» (Ap 5,9) e ninguém o achará apertado, pois ele espraia-se e a glória de cada um aumenta na mesma proporção. É isso que leva Santo Agostinho a dizer: «Quando muitos tomam parte da mesma alegria, a alegria de cada um torna-se mais abundante, porque todos se arrebatam uns aos outros.» Esta vastidão do Reino está expressa nestas palavras das Escrituras: «Pede-me e Eu te darei os povos como herança» (Sl 2,8); «Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu». Nem a multidão de quantos o desejam, nem a multidão de quantos existem, nem a multidão de quantos o possuem, nem a multidão de quantos chegam tornará mais estreito o espaço neste Reino, nem incomodará seja quem for.Mas porque devo estar confiante ou ter esperança de possuir o Reino de Deus? Devido à generosidade de Deus, que me convida: «Procurai primeiro o Reino de Deus» (Mt 6,33). Devido à verdade que me consola: «Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino» (Lc 12,32). Devido à bondade e à caridade que me redime: «Tu és digno de receber o livro e de abrir os selos; porque foste morto e, com Teu sangue, resgataste para Deus homens de todas as tribos, línguas, povos e nações; e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus; e reinarão sobre a terra» (Ap 5,9-10).


Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 27 de novembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 27/11

1º Domingo do Advento - Ano B







Santo do dia : Nossa Senhora das Graças, Dia Nacional de Acção de Graças (Brasil)



Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa


A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..."A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças". O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa".

LEITURAS



Livro de Isaías 63,16b-17.19b.64,2b-7.



Só Tu, Senhor, és o nosso pai, e o teu nome, desde sempre, é «Redentor-nosso.» Porquê, SENHOR, nos deixas extraviar dos teus caminhos? Porque permites que o nosso coração se endureça para não te respeitar? Volta-te para nós, por amor dos teus servos, e das tribos da tua herança! Somos, desde há muito, um povo que Tu não governas, que não é designado pelo teu nome. Quem dera que rasgasses os céus e descesses, derretendo os montes com a tua presença, vendo os prodígios impressionantes que operavas. Nunca nenhum ouvido ouviu, nem nenhum olho viu que algum deus, excepto Tu, fizesse tanto por quem nele confia. Vais ao encontro daquele que pratica o bem com alegria, e se recorda de ti seguindo os teus caminhos. Mas eis que te irritaste por causa dos nossos pecados. Afasta as nossas faltas e seremos salvos. Todos nós éramos pessoas impuras; as nossas melhores acções eram como panos ensanguentados. Murchávamos como folhas secas, e as nossas maldades arrastavam-nos como o vento. Ninguém invocava o teu nome, nem se esforçava por se apoiar em ti; porque escondias de nós a tua face, e nos entregavas às nossas iniquidades. Mas Tu, SENHOR, é que és o nosso pai. Nós somos a argila e Tu és o oleiro. Todos nós fomos modelados pelas tuas mãos.



Livro de Salmos 80(79),2ac.3b.15-16.18-19.



Ó pastor de Israel, escuta, Tu que tens o teu trono sobre os querubins aparecei.Desperta o teu poder e vem salvar-nos! Ó Deus do universo, volta, por favor, olha lá do céu e vê: cuida desta vinha! Trata da cepa que a tua mão direita plantou, dos rebentos que fizeste crescer para Vós. Mas estende a tua mão sobre o teu escolhido, sobre o homem que para ti fortaleceste.E nunca mais nos afastaremos de Ti; conserva-nos a vida e invocaremos o teu nome.



1ª Carta aos Coríntios 1,3-9.



Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou incessantemente graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida em Cristo Jesus. Pois nele é que fostes enriquecidos com todos os dons, tanto da palavra como do conhecimento. Assim, foi confirmado em vós o testemunho de Cristo, de modo que não vos falta graça alguma, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. É Ele também que vos confirmará até ao fim, para que sejais encontrados irrepreensíveis no Dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo Nosso Senhor.



Evangelho segundo S. Marcos 13,33-37.



Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento. É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»



Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense Sermão para o Advento


A vinda do Senhor


Eis que chegou para nós, irmãos muito caros, o tempo em que devemos «cantar o amor e a justiça; para ti, Senhor» (Sl 100,1). É o advento do Senhor, a vinda do Mestre todo-poderoso, d'Aquele que é, que era e que há-de vir (Ap 1,8). Mas como e onde há-de vir; como e onde vem? Não disse Ele: «Porventura não sou Eu que encho o céu e a terra?» (Jr 23,24) Como virá então ao céu e à terra Aquele que enche o céu e a terra? Escuta o Evangelho: «Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não O reconheceu». (Jo 1,10). Ele estava, pois, simultaneamente presente e ausente; presente pois estava no mundo; ausente porque o mundo não O conheceu. [...] Como não estaria distante Aquele que não era reconhecido, em Quem não se acreditava, que não era venerado, que não era amado? [...]Ele vem, pois, para conhecermos Aquele que não foi reconhecido; para acreditarmos n'Aquele em Quem não se acreditava; para venerarmos Aquele que não foi venerado; para amarmos Aquele que não era amado. Aquele que estava presente pela Sua natureza vem na Sua misericórdia. [...] Pensai um pouco em Deus e vede o que representa para Ele abdicar de tão grande poderio, como Se humilha tão grande poder, como Se fragiliza tão grande força, como Se torna insensata tão grande sabedoria. Será por dever de justiça para com o homem? Certamente que não! [...]Na verdade, Senhor, não foi minha justiça, mas a Tua misericórdia, que Te guiou; não foi a Tua indigência, mas a minha necessidade. Efectivamente, Tu disseste: «a Sua fidelidade é eterna como o céu» (Sl 88,3). E assim é, porque a miséria abundava sobre a terra. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste aquando da Tua vinda. [...] Quando Te mostraste humilde na Tua humanidade, poderoso nos Teus milagres, forte contra a tirania dos demónios, indulgente no acolhimento dos pecadores, tudo isso proveio da Tua profunda bondade. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste aquando da Tua primeira vinda. E merecidamente, pois «Senhor, a terra está cheia da Tua bondade» (Sl 118,64).
Fonte: Evangelho Quotidiano