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sábado, 31 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 31/07

Santo do dia


Sábado da 17ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556

SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Nobre espanhol, converteu-se aos 30 anos de idade, depois de uma breve mas brilhante carreira nas armas, e fundou a Companhia de Jesus.
Alma profundamente militar, quis dotar a Igreja de uma milícia nova, aguerrida e disciplinada, para a defesa da glória de Deus e a conquista das almas.
No século em que o protestantismo arrebatou à religião católica um terço da Europa, Inácio foi sem dúvida o lutador suscitado pela Providência para atender de modo pleno às necessidades da Igreja.

LEITURAS

Livro de Jeremias 26,11-16.24.

Então, os sacerdotes e os profetas falaram aos príncipes e à multidão: «Este homem merece a morte porque profetizou contra esta cidade, como todos vós ouvistes.» Jeremias, porém, respondeu aos príncipes e ao povo: «Foi o Senhor que me enviou a profetizar contra este templo e contra esta cidade os oráculos que ouvistes. Reformai, portanto, a vossa vida e as vossas obras, ouvi a palavra do Senhor, vosso Deus, e o Senhor afastará de vós o mal com que vos ameaça. Quanto a mim, entrego-me nas vossas mãos. Fazei de mim o que quiserdes e o que melhor vos parecer. Sabei, porém, que, se me condenardes à morte, sereis responsáveis pelo sangue inocente, assim como esta cidade e os seus habitantes porque, na verdade, foi o Senhor que me enviou para vos transmitir estes oráculos.» Então, os príncipes e a multidão disseram aos sacerdotes e aos profetas: «Este homem não merece a morte! Foi em nome do Senhor, nosso Deus, que nos falou.» Quanto a Jeremias, ele gozava da protecção de Aicam, filho de Chafan, para que não fosse entregue nas mãos do povo a fim de ser condenado à morte.

Livro de Salmos 69(68),15-16.30-31.33-34.

Tira me do lodo, para que não me afunde! Salva me dos que me odeiam e das águas profundas!Não me cubram as ondas nem me engula o abismo; que a boca do poço não se feche sobre mim.Mas a mim, triste e aflito, que a tua salvação, ó Deus, me restabeleça.Louvarei, com cânticos, o nome de Deus; hei-de glorificá lo com acções de graças.Que os humildes vejam isto e se alegrem, e os que buscam a Deus se encham de coragem,porque o SENHOR escuta os necessitados e não despreza o seu povo cativo.

Evangelho segundo S. Mateus 14,1-12.

Por aquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos de Herodes, o tetrarca, e ele disse aos seus cortesãos: «Esse homem é João Baptista! Ressuscitou dos mortos e, por isso, se manifestam nele tais poderes miraculosos.» De facto, Herodes tinha prendido João, algemara-o e metera-o na prisão, por causa de Herodíade, mulher de seu irmão Filipe. Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito possuí-la.» Quisera mesmo dar-lhe a morte, mas teve medo do povo, que o considerava um profeta. Ora, quando Herodes festejou o seu aniversário, a filha de Herodíade dançou perante os convidados e agradou a Herodes, pelo que ele se comprometeu, sob juramento, a dar lhe o que ela lhe pedisse. Induzida pela mãe, respondeu: «Dá-me, aqui num prato, a cabeça de João Baptista.» O rei ficou triste, mas, devido ao juramento e aos convidados, ordenou que lha trouxessem e mandou decapitar João Baptista na prisão. Trouxeram, num prato, a cabeça de João e deram-na à jovem, que a levou à sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o corpo e sepultaram-no; depois, foram dar a notícia a Jesus.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Pedro Damião (1007-1072), eremita e seguidamente bispo, Doutor da Igreja Sermões 24-25

Precursor na vida e na morte

João foi Precursor de Cristo pelo nascimento, pela pregação, pelo baptismo e pela morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só género de santidade que o Precursor não tenha possuído no mais alto grau? Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo esta regra de ter apenas por alimento mel silvestre, ao qual se junta essa coisa incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade o Pai verdadeiro e soberano. Os profetas predisseram antecipadamente a vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas túnicas (cf. Ap 14, 4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor espiritual, viveu entre os animais selvagens. João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela. Tornou-se o chefe de todos aqueles que lutam por Cristo e, primeiro que todos eles, cravou no céu o estandarte triunfal do martírio.

Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 30 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 30/07

Santo do dia

Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
LEITURAS
Livro de Jeremias 26,1-9.
No começo do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, a palavra do Senhor foi dirigida a Jeremias, nestes termos: «Isto diz o Senhor: ‘Põe-te no átrio do templo e fala ali a todos os habitantes de Judá que vêm prostrar-se no templo do Senhor, e anuncia-lhes todas as palavras que te mandei anunciar, sem omitir nenhuma. Talvez te ouçam e se convertam cada um do seu mau caminho. Arrepender-me-ei então do castigo que, por causa das suas más obras, tinha determinado dar-lhes.’ Dir-lhes-ás: ‘Isto diz o Senhor: Se não me ouvirdes, se não obedecerdes à lei que vos impus, ouvindo as palavras dos profetas, meus servos, que continuamente vos enviei, e a quem não tendes ouvido, farei a esta casa o que fiz a Silo e farei desta cidade um objecto de maldição para todos os povos da terra.’» Os sacerdotes, os profetas e todo o povo ouviram Jeremias pronunciar estas palavras no templo. Porém, mal Jeremias acabara de repetir o que o Senhor lhe ordenara dizer ao povo, os sacerdotes, os profetas e a multidão lançaram-se sobre ele, exclamando: «À morte! Porque profetizas, em nome do Senhor, este oráculo: ‘Acontecerá a este templo o mesmo que sucedeu a Silo e esta cidade será transformada em deserto, sem habitantes?’» Juntou-se toda a multidão contra Jeremias no templo do Senhor.
Livro de Salmos 69,5.8-10.14.
São mais que os cabelos da minha cabeça aqueles que injustamente me odeiam; são mais fortes que os meus ossos os iPor causa de ti, tenho sofrido insultos, o meu rosto cobriu se de vergonha.Tornei me um estranho para os meus irmãos, um desconhecido para os filhos de minha mãe.O zelo da tua casa me consome; os insultos dos que te ultrajam caíram sobre mim.Mas eu dirijo a ti a minha oração, ó SENHOR, no tempo favorável; ó Deus, responde me, pelo teu grande amor, como.
Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58.
Tendo chegado à sua terra, ensinava os habitantes na sinagoga deles, de modo que todos se enchiam de assombro e diziam: «De onde lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isto?» E estavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria e em sua casa.» E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa Diário da alma, 1901-1903 (trad. a partir de Cerf 1964, p. 240)

«De onde Lhe vem esta sabedoria [...]? Não é Ele o filho do carpinteiro?»

De cada vez que penso no grande mistério da vida oculta e humilde de Jesus durante os Seus primeiros trinta anos, o meu espírito fica ainda mais confundido e faltam-me as palavras. Ah! É tão evidente: face a uma lição tão luminosa como esta, não só os julgamentos do mundo, mas também os juízos e a maneira de pensar de muitos eclesiásticos parecem completamente falsos e se encontram no extremo oposto. Da minha parte confesso que ainda não cheguei a fazer uma ideia disto. Da maneira como me conheço, parece-me que não tenho senão a aparência de humildade, mas que do seu verdadeiro espírito, desse «desejo de passar despercebido» que Jesus Cristo de Nazaré tinha, não conheço senão o nome. E dizer que Jesus passou trinta anos de vida oculta e que era Deus e era o resplendor da glória e a imagem fiel da substância do Pai (cf. Heb 1, 3), e que veio para salvar o mundo, e fez tudo isso apenas para nos ensinar como é necessária a humildade e como é indispensável praticá-la! E eu, que sou tão grande pecador e tão miserável, não penso senão em me comprazer a mim próprio, em me comprazer nos sucessos que me valem um pouco de honra terrena; nem sequer posso conceber o pensamento mais santo sem que nele se imiscua a preocupação com a minha reputação face aos outros. [...] No fim de contas, só com grande esforço me consigo acostumar à ideia do verdadeiro apagamento pessoal, tal como Jesus Cristo o praticou e tal como mo ensina.
Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 29 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 29/07

Santo do dia

S. Marta – Memória Obrigatória
Hoje a Igreja celebra : Santa Marta, amiga de Jesus, Santos Maria e Lázaro, hospedeiros do Senhor
SANTA MARTA
Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.

LEITURAS

1ª Carta de S. João 4,7-16.
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós. Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós, por nos ter feito participar do seu Espírito. Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
Livro de Salmos 34(33),2-3.4-5.6-7.8-9.10-11.
Em todo o tempo, bendirei o SENHOR; o seu louvor estará sempre nos meus lábios.A minha alma gloria se no SENHOR! Que os humildes saibam e se alegrem.Enaltecei comigo o SENHOR; exaltemos juntos o seu nome.Procurei o SENHOR e Ele respondeu me, livrou me de todos os meus temores.Aqueles que o contemplam ficam radiantes, não ficarão de semblante abatido.Quando um pobre invoca o SENHOR, Ele atende o e liberta o das suas angústias.O anjo do SENHOR protege os que o temem e livra os do perigo.Saboreai e vede como o SENHOR é bom; feliz o homem que nele confia!Temei o SENHOR, vós que lhe estais consagrados, pois nada falta aos que o temem.Os ricos empobrecem e passam fome, mas aos que procuram o SENHOR nenhum bem há-de faltar.
Evangelho segundo S. João 11,19-27.
E muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão. Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.» Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» Marta respondeu-lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.» Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?» Ela respondeu-lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja Sermões sobre o Evangelho de João, n° 49, 15

«Quem crê em Mim viverá»

«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre.» Que quer isto dizer? «Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido como Lázaro, viverá», porque Deus não é um Deus de mortos mas um Deus de vivos. Já a propósito de Abraão, de Isaac e de Jacob, os patriarcas há muito mortos, Jesus tinha dado aos judeus a mesma resposta: «Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob; não um Deus dos mortos, mas dos vivos, porque para Ele todos estão vivos» (cf. Lc 20, 38). Por isso, crê e, mesmo que estejas morto, viverás! Mas se não crês, mesmo que estejas vivo, na verdade estás morto. [...] De onde vem a morte da alma? Vem do facto de a fé já lá não estar. De onde vem a morte do corpo? Vem do facto de a alma já lá não estar. A alma da tua alma é a fé. «Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido no seu corpo, terá a vida na sua alma até que o próprio corpo ressuscite para nunca mais morrer. E quem vive na sua carne e crê em Mim, embora tenha de morrer durante algum tempo no seu corpo, não morrerá para a eternidade, devido à vida do Espírito e à imortalidade da ressurreição.»É isto que Jesus quer dizer na Sua resposta a Marta. [...] «Crês nisto?» «Sim, ó Senhor, respondeu ela, eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo. E, acreditando nisto, acreditei que és a ressurreição, acreditei que és a vida, acreditei que aquele que crê em Ti, mesmo que morra, viverá; acreditei que quem está vivo e crê em Ti não morrerá para a eternidade.»
Fonte: Evangelho Quotridiano

quarta-feira, 28 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 28/07

Santo do dia

Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Livro de Jeremias 15,10.16-21.
Ai de mim, ó mãe, porque me deste à luz! Sou um homem de discórdia e de polémica para toda a terra! Nunca emprestei e ninguém me emprestou; no entanto, todos me maldizem. Eu devoro as tuas palavras, onde as encontro; a tua palavra é a minha alegria, e as delícias do meu coração, porque o teu Nome, foi invocado sobre mim, ó Senhor, Deus do universo! Nunca me sentei entre os escarnecedores, para com eles me divertir. Forçado pela tua mão, sentei-me solitário, porque me possuía a tua indignação. Porque se tornou perpétua a minha dor, e não cicatriza a minha chaga, rebelde ao tratamento? Ai! Serás para mim como um riacho enganador de água inconstante? Por esta razão, o Senhor diz-me: «Se te reconciliares comigo, receber-te-ei novamente e poderás estar na minha presença. Se conseguires retirar o precioso do vil, serás como a minha boca. Serão eles, então, que virão a ti e não tu que irás a eles. Tornar-te-ei, para este povo, como sólida muralha de bronze. Combaterão contra ti, mas não conseguirão vencer-te, porque Eu estarei a teu lado para te proteger e salvar – oráculo do Senhor. Livrar-te-ei das garras dos maus, resgatar-te-ei do poder dos opressores.»
Livro de Salmos 59(58),2-3.4-5.10-11.17.18.
Meu Deus, livra me dos meus inimigos; protege me dos que se levantam contra mim.Livra me dos que praticam o mal e salva me dos homens sanguinários.Vê como armam ciladas à minha vida; ó SENHOR, conspiram contra mim os poderosos, sem que eu tenha cometido nenhumSem que eu tenha culpa, agitam se e preparam se. Desperta, SENHOR, e vem Tu em meu auxílio!Ó minha força, é para ti que eu me volto, pois Tu, ó Deus, és a minha fortaleza.O amor do meu Deus virá ao meu encontro, Deus me fará ver o castigo dos meus opressores.Eu, porém, cantarei o teu poder, pela manhã celebrarei a tua bondade, porque foste o meu amparo e o meu refúgio nÓ minha força, a ti eu cantarei hinos, pois Tu, ó Deus, és a minha fortaleza, o Deus que me tem amor.
Evangelho segundo S. Mateus 13,44-46.
«O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem encontra. Volta a escondê-lo e, cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra o campo. O Reino do Céu é também semelhante a um negociante que busca boas pérolas. Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja Vida de São Francisco, Legenda major, cap. 7 (a partir da trad. de Vorreux, Eds franciscaines 1951, p. 122)

A pérola de grande valor

De entre os dons espirituais recebidos da generosidade de Deus, Francisco obteve em particular o de enriquecer constantemente o seu tesouro de simplicidade graças ao seu amor pela extrema pobreza. Vendo que aquela que tinha sido a companheira habitual do Filho de Deus se tornara, nessa altura, objecto de uma aversão universal, tomou a peito desposá-la e devotou-lhe um amor eterno. Não satisfeito em «deixar por ela pai e mãe» (cf. Gn 2, 24), distribuiu pelos pobres tudo o que pudesse ter (cf. Mt 19, 21). Nunca ninguém guardou tão ciosamente o seu dinheiro como Francisco guardou a sua pobreza; nunca ninguém vigiou o seu tesouro com maior cuidado do que o que ele colocou em guardar esta pérola de que fala o Evangelho. Nada o magoava mais do que encontrar junto dos seus irmãos qualquer coisa que não fosse perfeitamente conforme à pobreza dos religiosos. Pessoalmente, desde o princípio da sua vida como religioso até à morte, não teve senão uma túnica, uma corda a servir de cinto e umas bragas como única riqueza; não precisava de mais nada. Acontecia-lhe muitas vezes chorar ao pensar na pobreza de Cristo Jesus e na de Sua Mãe. Dizia ele: «Aqui está a razão pela qual a pobreza é a rainha das virtudes: pelo esplendor com que brilhou no «Rei dos reis» (1Tm 6, 15) e na Rainha Sua Mãe.»Quando os irmãos lhe perguntaram um dia qual era a virtude que nos torna mais amigos de Cristo ele respondeu abrindo-lhes, por assim dizer, o segredo do seu coração: «Sabei, irmãos, que a pobreza espiritual é o caminho privilegiado para a Salvação, visto que é a seiva da humildade e a raiz da perfeição; os seus frutos são incontáveis, embora escondidos. Ela é esse «tesouro escondido num campo», do qual nos fala o Evangelho, pelo qual é necessário vender tudo o resto e cujo valor deve impelir-nos a desprezar todas as outras coisas.»
Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 27 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 27/07

Santo do dia

Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum
LEITURAS
Livro de Jeremias 14,17-22.
Tu lhes dirás a seguinte mensagem: «Derramem os meus olhos lágrimas noite e dia, sem descanso porque a jovem, filha do meu povo, foi ferida com um golpe terrível, e sua chaga não tem cura!» Se saio aos campos, eis os mortos à espada; se regresso à cidade, eis os dizimados pela fome. Até profetas e sacerdotes vagueiam pelo país, sem nada compreenderem. Acaso, rejeitaste inteiramente Judá? Porventura, sentes nojo de Sião? Porque nos feriste sem esperança de cura? Esperávamos a paz, mas nada há de bom; esperávamos a hora do alívio, mas só vemos angústia! Senhor! Conhecemos a nossa culpa e a iniquidade dos nossos pais. Pecámos realmente contra ti. Mas, por amor do teu nome, não nos abandones nem desonres o trono da tua glória. Lembra-te de nós, não anules a tua aliança connosco. Será que algum dos ídolos dos pagãos, traz a chuva? Ou é o céu que proporciona as chuvas? Não és Tu, Senhor, o nosso Deus? Nós esperamos em ti, pois és Tu quem faz todas estas coisas.
Livro de Salmos 79,8.9.11.13.
Não recordes contra nós as faltas dos nossos antepassados; venha depressa ao nosso encontro a tua misericóSocorre nos, ó Deus, nosso salvador, para glória do teu nome; livra nos e perdoa nos pelo amor do teu nomeChegue junto de ti o gemido dos cativos e, pela grande força do teu braço, salva da morte os que estão coNós, que somos o teu povo e ovelhas do teu rebanho, glorificar te emos para sempre; de geração em geração.
Evangelho segundo S. Mateus 13,36-43.
Afastando-se, então, das multidões, Jesus foi para casa. E os seus discípulos, aproximando-se dele, disseram-lhe: «Explica-nos a parábola do joio no campo.» Ele, respondendo, disse-lhes: «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que a semeou é o diabo; a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do Homem enviará os seus anjos, que hão-de tirar do seu Reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade, e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai. Aquele que tem ouvidos, oiça!»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade A Simple Path (a partir da trad. Un chemin simple, Plon, Mame 1995, p. 69)

«A boa semente são os filhos do Reino»

Não existem dois mundos, o mundo físico e o mundo espiritual; há apenas um: o Reino de Deus, «na Terra como no céu» (Mt 6, 10).Muitas pessoas dizem: «Pai Nosso que estais no céu», e pensam que Deus está lá em cima, o que reforça a ideia de uma separação entre os dois mundos. Os ocidentais gostam de distinguir a matéria do espírito. Mas a verdade é só uma, e o mesmo acontece com a realidade. Desde o momento em que admitimos a incarnação de Deus, que para os cristãos se realiza na pessoa de Jesus Cristo, começamos a levar as coisas a sério.
Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 26 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 26/07

Santo do dia
Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Hoje a Igreja celebra : Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora

Santa Ana e São Joaquim
Uma tradição do segundo século afirma que os pais de Nossa Senhora, e avós de Jesus, chamavam-se Joaquim e Ana. Conforme uma lenda da Idade Média, Joaquim e Ana viviam humilhados porque não tinham filhos. Eram estéreis. Joaquim dirigiu-se então para o deserto, e ali passou, 40 dias em jejum e oração. Ao terminar os 40 dias, apareceu-lhe um anjo anunciando que teriam um filho. De facto, nasceu-lhes uma filha, à qual deram o nome de Maria.A devoção de Santa Ana ou Sant'Ana remonta ao século VI, no Oriente. No Ocidente data de século X. A devoção a São Joaquim é mais recente.

LEITURAS
Livro de Jeremias 13,1-11.
O Senhor ordenou-me: «Vai comprar uma faixa de linho e cinge com ela a tua cintura, mas não a metas na água.» E eu comprei a faixa, de acordo com a palavra do Senhor, e com ela me cingi. Foi-me dirigida, pela segunda vez, a palavra do Senhor: «Toma a faixa que compraste, e que trazes contigo, e encaminha-te para as margens do Eufrates, e esconde-a ali na fenda de uma rocha.» Fui e escondi-a, junto do Eufrates, como o Senhor me havia ordenado. Passados muitos dias, disse-me o Senhor: «Põe-te a caminho, em demanda das margens do Eufrates, a fim de buscar a faixa que, conforme as minhas ordens, ali escondeste.» Dirigi-me, então, ao rio e, tendo cavado, retirei a faixa do lugar onde a escondera. Vi, porém, que a faixa apodrecera e para nada mais servia. Então, o Senhor falou-me nestes termos: «Isto diz o Senhor: ‘Da mesma forma, farei apodrecer a soberba de Judá e o grande orgulho de Jerusalém. Este povo perverso, que recusa ouvir as minhas ordens, que segue a obstinação do seu coração e vai atrás de deuses estranhos para os servir e adorar, tornar-se-á semelhante a esta faixa, que para nada serve. Assim como uma faixa se liga à cintura de um homem, assim Eu uni a mim toda a casa de Israel e a casa de Judá para que fossem o meu povo, a minha honra, a minha glória e a minha ufania. Eles, porém, não me escutaram’» –oráculo do Senhor.
Livro de Deuteronómio 32,18-19.20.21.
Desprezaste o Rochedo que te gerou, e esqueceste o Deus que te formou. O Senhor viu isso e irritou-se, provocado por seus filhos e filhas. E disse: ‘Vou esconder deles a minha face, verei qual será o seu futuro, porque eles são uma geração rebelde, filhos em quem não se pode confiar. Fazem-me ciúmes com o que não é Deus, irritam-me com seus ídolos vãos. Eu é que lhes farei ciúmes com um que não é povo, com uma nação insensata os irritarei.’
Evangelho segundo S. Mateus 13,31-35.
Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos.» Jesus disse-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até que tudo fique fermentado.» Tudo isto disse Jesus, em parábolas, à multidão, e nada lhes dizia sem ser em parábolas. Deste modo cumpria-se o que fora anunciado pelo profeta: Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei coisas ocultas desde a criação do mundo.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja Homilias sobre São Mateus, 2-3 (a partir da trad. Véricel, L'Evangile commenté, pp. 144-145)

A parábola do fermento

O Senhor apresenta a seguir a imagem do fermento: [...] da mesma forma que este fermento transmite a sua força à massa da farinha, também vós transformareis o mundo inteiro. [...] Não levanteis objecções, dizendo: Que podemos fazer, nós que somos apenas doze, no meio de tão grande multidão? Aquilo que demonstrará o brilho do vosso poder será precisamente o facto de enfrentardes a multidão sem recuar. [...] É Cristo que dá ao fermento o poder que ele tem: Ele misturou na multidão aqueles que tinham fé n'Ele, para que comuniquemos os nossos conhecimentos uns aos outros. Não Lhe censuremos, pois, o pequeno número dos Seus discípulos, pois o poder da mensagem é enorme; e, quando a massa tiver fermentado, tornar-se-á fermento para o resto. [...]Mas se doze homens fermentaram a terra inteira, que maus somos nós que, apesar de sermos em número considerável, não conseguimos converter os que nos rodeiam, quando tal número deveria ser suficiente para ser fermento de milhares de mundos! – Mas estes doze, dizeis vós, eram os Apóstolos! – E depois? Não estavam nas mesmas condições que nós? Não habitavam também nas cidades? Não partilhavam também o nosso destino? Não exerciam também uma profissão? Seriam anjos descidos do céu? Dizeis que eles fizeram milagres? Mas não é por isso que os admiramos. Até quando falaremos dos seus milagres para esconder a nossa preguiça? [...] – Então de onde vem a grandeza dos Apóstolos? – Do seu desprezo pelas riquezas, de seu desdém pela glória. [...] É a maneira de viver que dá o verdadeiro brilho e que faz descer a graça do Espírito Santo.
Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 25 de julho de 2010

LITURGIA DO DIA - 25/07


Santo do dia

17º Domingo do Tempo Comum - Ano CS. Tiago Maior

Hoje a Igreja celebra : S. Tiago Maior, apóstolo, mártir

LEITURAS

Livro de Génesis 18,20-32.

O Senhor acrescentou: «O clamor de Sodoma e Gomorra é imenso e o seu pecado agrava-se extremamente. Vou descer a fim de ver se, na realidade, a conduta deles corresponde ao brado que chegou até mim. E se não for assim, sabê-lo-ei.» Os homens partiram dali, e encaminharam-se para Sodoma. Abraão, porém, continuava ainda na presença do Senhor. Abraão aproximou-se e disse: «E será que vais exterminar, ao mesmo tempo, o justo com o culpado? Talvez haja cinquenta justos na cidade; matá-los-ás a todos? Não perdoarás à cidade, por causa dos cinquenta justos que nela podem existir? Longe de ti proceder assim e matar o justo com o culpado, tratando-os da mesma maneira! Longe de ti! O juiz de toda a Terra não fará justiça?» O Senhor disse: «Se encontrar em Sodoma cinquenta justos perdoarei a toda a cidade, por causa deles.» Abraão prosseguiu: «Pois que me atrevi a falar ao meu Senhor, eu que sou apenas cinza e pó, continuarei. Se, por acaso, para cinquenta justos faltarem cinco, destruirás toda a cidade, por causa desses cinco homens?» O Senhor respondeu: «Não a destruirei, se lá encontrar quarenta e cinco justos.» Abraão insistiu ainda e disse: «Talvez não se encontrem nela mais de quarenta.» O Senhor disse: «Não destruirei a cidade, em atenção a esses quarenta.» Abraão voltou a dizer: «Que o Senhor não se irrite, por eu continuar a insistir. Talvez lá se encontrem trinta justos.» O Senhor respondeu: «Se lá encontrar trinta justos, não o farei.» Abraão prosseguiu: «Perdoa, meu Senhor, a ousadia que tenho de te falar. Talvez não se encontrem lá mais de vinte justos.» O Senhor disse: «Em atenção a esses vinte justos, não a destruirei.» Abraão insistiu novamente: «Que o meu Senhor não se irrite; não falarei, porém, mais do que esta vez. Talvez lá não se encontrem senão dez.» E Deus respondeu: «Em atenção a esses dez justos, não a destruirei.»

Livro de Salmos 138(137),1-2.3.6.7-8.

Dou-te graças, SENHOR, de todo o coração, na presença dos poderosos te hei-de louvar. Inclino-me voltado para o teu santo templo e louvarei o teu nome, pela tua bondade e pela tua fidelidade, porque foste mais além das tuas promessas. Quando te invoquei, atendeste-me e aumentaste as forças da minha alma. SENHOR é excelso, mas repara no humilde e reconhece de longe o soberbo. Quando estou em angústia, conservas-me a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua mão direita me salva. SENHOR tudo fará por mim! Ó SENHOR, o teu amor é eterno! Não abandones a obra das tuas mãos!

Carta aos Colossenses 2,12-14.

Sepultados com Ele no Baptismo, foi também com Ele que fostes ressuscitados, pela fé que tendes no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. A vós, que estáveis mortos pelas vossas faltas e pela incircuncisão da vossa carne, Deus deu-vos a vida juntamente com Ele: perdoou-nos todas as nossas faltas, anulou o documento que, com os seus decretos, era contra nós; aboliu-o inteiramente, e cravou-o na cruz.

Evangelho segundo S. Lucas 11,1-13.

Sucedeu que Jesus estava algures a orar. Quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou os seus discípulos.» Disse-lhes Ele: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; dá-nos o nosso pão de cada dia; perdoa os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixes cair em tentação.» Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo e for ter com ele a meio da noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou agora de viagem e não tenho nada para lhe oferecer', e se ele lhe responder lá de dentro: 'Não me incomodes, a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados; não posso levantar-me para tos dar'. Eu vos digo: embora não se levante para lhos dar por ser seu amigo, ao menos, levantar-se-á, devido à impertinência dele, e dar-lhe-á tudo quanto precisar.» «Digo-vos, pois: Pedi e ser-vos-á dado; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra, e ao que bate, abrir-se-á. Qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem!»

Comentário ao Evangelho do dia feito por João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005 Encíclica «Dives in Misericórdia», cap. 8, § 15 (trad. copyright © Libreria Editrice Vaticana)

«Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu!»

Quanto mais a consciência humana, vítima da secularização, esquecer o próprio significado da palavra «misericórdia», e quanto mais, afastando-se de Deus, se afastar do mistério da misericórdia, tanto mais a Igreja tem o direito e o dever de apelar «com grande clamor» (Mt 15, 23) para o Deus da misericórdia. Este «grande clamor», elevado até Deus para implorar a Sua misericórdia há-de caracterizar a Igreja do nosso tempo. [...]O homem contemporâneo interroga-se com profunda ansiedade quanto à solução das terríveis tensões que se acumulam sobre o mundo e se entrecuzam nos caminhos da humanidade. Se algumas vezes o homem não tem a coragem de pronunciar a palavra «misericórdia», ou não lhe encontra equivalente na sua consciência despojada de todo o sentido religioso, ainda se torna mais necessário que a Igreja pronuncie esta palavra, não só em nome próprio, mas também em nome de todos os homens contemporâneos.É, pois, necessário que tudo o que acabamos de dizer no presente documento sobre a misericórdia se transforme continuamente em fervorosa oração, num clamor a suplicar a misericórdia, segundo as necessidades do homem no mundo contemporâneo. E que este clamor esteja impregnado de toda a verdade sobre a misericórdia que tem expressão tão rica na Sagrada Escritura e na Tradição, e também na autêntica vida de fé de tantas gerações do Povo de Deus. Com este clamor apelamos, como fizeram os Autores sagrados, para o Deus que não pode desprezar nada daquilo que criou (Sab 11, 24), para o Deus que é fiel a Si próprio, à Sua paternidade e ao Seu amor.

Fonte : Evangelho Quotidiano