TRANSLATOR GOOGLE

sábado, 25 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 25/07

Santo do dia

S. Tiago, apóstolo – festa

S. Tiago, Apóstolo

Hoje a Igreja celebra : S. Tiago Maior, apóstolo, mártir

LEITURAS

2ª Carta aos Coríntios 4,7-15.

Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso. Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo. Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa carne mortal. Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida. Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós. E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.

Livro de Salmos 126(125),1-2.3.4-5.6.

Quando o SENHOR mudou o destino de Sião, parecia-nos viver um sonho. nossa boca encheu-se de sorrisos e a nossa língua de canções. Dizia-se, então, entre os pagãos: «O SENHOR fez por eles grandes coisas!» Sim, o SENHOR fez por nós grandes coisas; por isso, exultamos de alegria. Transforma, SENHOR, o nosso destino, como as chuvas transformam o deserto do Négueb. Aqueles que semeiam com lágrimas, vão recolher com alegria. ida vão a chorar, carregando e lançando as sementes; no regresso cantam de alegria, transportando os feixes de espigas.

Evangelho segundo S. Mateus 20,20-28.

Aproximou-se então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se diante dele para lhe fazer um pedido. «Que queres?» perguntou-lhe Ele. Ela respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino.» Jesus retorquiu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam: «Podemos.» Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo: é para quem meu Pai o tem reservado.» Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados com os dois irmãos. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder. Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre vós quiser fazer se grande, seja o vosso servo; e quem, no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Eusébio de Cesareia (c. 265-340), bispo, teólogo, historiador História Eclesiástica, II, 3, 9 (a partir da trad. SC 31, pp. 54ss. rev.)

O martírio do Apóstolo São Tiago

Se a doutrina da salvação iluminou de repente toda a terra como um raio de sol, foi certamente graças à força e à ajuda do céu. Com efeito, de acordo com a Sagrada Escritura, a voz dos evangelistas e dos apóstolos ressoou por toda a terra «e a sua palavra até aos confins do mundo» [Sl 19 (18), 5]. E, na verdade, em cada cidade, em cada burgo, qual eira cheia de trigo, constituíam-se em massa Igrejas fortes e repletas de milhares de fiéis. [...]Mas, sob o reinado do imperador Cláudio, «o rei Herodes maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João» (Act 12, 1-2). Clemente [de Alexandria] faz de Tiago uma narrativa digna de memória, de acordo com a tradição dos seus predecessores: aquele que o levou ao tribunal ficou emocionado ao ver o testemunho que dava e confessou que também ele era cristão. Segundo Clemente, foram ambos conduzidos ao suplício e, pelo caminho, ele pediu a Tiago que lhe perdoasse. Tiago reflectiu um instante e abraçou-o, dizendo: «Que a paz seja contigo!» Assim, foram os dois decapitados ao mesmo tempo.Então, diz a Sagrada Escritura, vendo que a iniciativa que tomara para matar Tiago tinha agradado a alguns, Herodes atacou igualmente a Pedro e lançou-o no cárcere. Por pouco este não morreu também. Mas, graças a uma manifestação divina, um anjo apresentou-se ao Apóstolo durante a noite e soltou-o miraculosamente das cadeias: libertou-o para o ministério de pregação (Act 12, 4-17).

Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 24 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 24/07

Santo do dia
Sexta-feira da 16ª semana do Tempo
LEITURAS
Livro de Êxodo 20,1-17.
Deus pronunciou todas estas palavras, dizendo: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto, da casa da servidão. Não haverá para ti outros deuses na minha presença. Não farás para ti imagem esculpida nem representação alguma do que está em cima, nos céus, do que está em baixo, na terra, e do que está debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante dessas coisas e não as servirás, porque Eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus zeloso, que castigo o pecado dos pais nos filhos até à terceira e à quarta geração, para aqueles que me odeiam, mas que trato com bondade até à milésima geração aqueles que amam e guardam os meus mandamentos. Não usarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não deixa impune aquele que usa o seu nome em vão. Recorda-te do dia de sábado, para o santificar. Trabalharás durante seis dias e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado consagrado ao Senhor, teu Deus. Não farás trabalho algum, tu, o teu filho e a tua filha, o teu servo e a tua serva, os teus animais, o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que está neles, mas descansou no sétimo dia. Por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e santificou-o. Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Não matarás. Não cometerás adultério. Não roubarás. Não responderás contra o teu próximo como testemunha mentirosa. Não desejarás a casa do teu próximo. Não desejarás a mulher do teu próximo, o seu servo, a sua serva, o seu boi, o seu burro, e tudo o que é do teu próximo.»
Livro de Salmos 19,8.9.10.11.
A lei do SENHOR é perfeita, reconforta o espírito; as ordens do SENHOR são firmes, dão sabedoria ao homem simples.Os mandamentos do SENHOR são rectos, alegram o coração; os preceitos do SENHOR são claros, iluminam os olhos.O temor do SENHOR é puro, permanece para sempre. As sentenças do SENHOR são verdadeiras, todas elas são justas.São mais desejáveis que o ouro, o ouro mais fino; são mais doces que o mel, o puro mel dos favos.
Evangelho segundo S. Mateus 13,18-23.
«Escutai, pois, a parábola do semeador. Quando um homem ouve a palavra do Reino e não compreende, chega o maligno e apodera-se do que foi semeado no seu coração. Este é o que recebeu a semente à beira do caminho. Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e a acolhe, de momento, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, é inconstante: se vier a tribulação ou a perseguição, por causa da palavra, sucumbe logo. Aquele que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra que, por isso, não produz fruto. E aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 101

«Cem, sessenta e trinta por um»

A sementeira foi feita pelos apóstolos e pelos profetas, mas é o próprio Senhor que semeia. É o próprio Senhor que está presente neles, pois foi o próprio Senhor que fez a colheita. Porque, sem Ele, eles não são nada, enquanto que Ele, sem eles, permanece na Sua perfeição. Com efeito, Ele disse-lhes: «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5). Semeando portanto entre as nações, que disse Cristo? «Um semeador saiu para semear» (Mt 13, 3). Noutro texto, os semeadores foram enviados para colher; agora, o semeador sai para semear, e não se queixa do trabalho. Com efeito, que importa que o grão de trigo caia à beira do caminho, sobre as pedras ou entre os espinhos? Se ele se deixasse desencorajar por estes lugares ingratos, não avançaria até à boa terra! [...] É de nós que se trata: seremos esse caminho, essas pedras, esses espinhos? Queremos ser a boa terra? Dispomos o nosso coração a produzir trinta vezes mais, sessenta vezes mais, cem vezes, mil vezes mais? Trinta vezes, mil vezes, sempre trigo e apenas trigo. Não sejamos mais esse caminho onde a semente é pisada por quem passa e onde o nosso inimigo a agarra como os pássaros. Nem essas pedras onde uma terra pouco profunda faz germinar rapidamente um grão que não consegue resistir ao calor do sol. Nunca mais esses espinhos, as ambições deste mundo, este hábito de fazer o mal. Com efeito, que coisa pior pode haver do que aplicar todos os esforços a uma vida que impede de chegar à vida? Que coisa mais infeliz que escolher a vida para perder a vida? Que coisa mais triste que temer a morte para sucumbir ao poder da morte? Arranquemos os espinhos, preparemos o terreno, recebamos a semente, aguentemos até à colheita, aspiremos a ser arrecadados nos celeiros.
Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 23 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 23/07

Santo do Dia

Santa BrígidaSanta

Brígida, co-padroeira da Europa

Hoje a Igreja celebra : Santa Brígida, religiosa, patrona da Europa, +1373

LEITURAS

Carta aos Gálatas 2,19-20.

É que eu pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo. Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim.

Livro de Salmos 34(33),2-11.

Em todo o tempo, bendirei o SENHOR; o seu louvor estará sempre nos meus lábios.A minha alma gloria se no SENHOR! Que os humildes saibam e se alegrem.Enaltecei comigo o SENHOR; exaltemos juntos o seu nome. Procurei o SENHOR e Ele respondeu me, livrou me de todos os meus temores.Aqueles que o contemplam ficam radiantes, não ficarão de semblante abatido.Quando um pobre invoca o SENHOR, Ele atende o e liberta o das suas angústias.O anjo do SENHOR protege os que o temem e livra os do perigo.Saboreai e vede como o SENHOR é bom; feliz o homem que nele confia!Temei o SENHOR, vós que lhe estais consagrados, pois nada falta aos que o temem.Os ricos empobrecem e passam fome, mas aos que procuram o SENHOR nenhum bem há-de faltar.

Evangelho segundo S. João 15,1-8.

«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por João Paulo II Carta apostólica «Spes Aedificandi», de 02/10/1999 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

Santa Brígida da Suécia, co-padroeira da Europa

A fé cristã deu forma à cultura do continente europeu e combinou-se de forma inextricável, com a sua história, a ponto de esta ser incompreensível sem uma referência aos acontecimentos que caracterizaram, primeiro o grande período da evangelização, depois os longos séculos no decurso dos quais o cristianismo se afirmou, apesar da dolorosa divisão entre o Oriente e o Ocidente, como a religião dos europeus. [...]O caminho em direcção ao futuro não pode deixar de ter em conta este facto; os cristãos são chamados a ter dele uma consciência renovada, a fim de darem conta das suas permanentes potencialidades. Têm o dever de dar à construção da Europa um contributo específico, que terá tanto mais valor e eficácia quanto souberem renovar-se à luz do Evangelho. Serão então os continuadores desta longa história de milénios, em que os santos oficialmente reconhecidos mais não são do que cumes propostos como modelos para todos. Há, com efeito, inúmeros cristãos que, pela sua vida recta e honesta, animada pelo amor a Deus e ao próximo, alcançaram, nas mais diversas vocações consagradas e laicas, uma santidade verdadeira e largamente difundida, ainda que se mantivesse oculta. A Igreja não duvida de que este tesouro de santidade é precisamente o segredo do seu passado e a esperança do seu futuro. [...]Foi por isso que, completando aquilo que fiz quando declarei padroeiros da Europa, a par de São Bento, dois santos do primeiro milénio, os irmãos Cirilo e Metódio, pioneiros da evangelização do Oriente, pensei agora completar o cortejo dos padroeiros celestiais com três figuras igualmente emblemáticas de momentos cruciais deste segundo milénio que chega agora ao fim: Santa Brígida da Suécia, Santa Catarina de Sena, Santa Teresa Benedita da Cruz. Três grandes santas, três mulheres que, em três épocas diferentes - duas em plena Idade Média, uma no nosso século -, se evidenciaram pelo seu amor activo à Igreja de Cristo e pelo testemunho prestado à Sua cruz.

Fonte: Evangelho Quotidiano

quarta-feira, 22 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 22/07

Santo do dia

Santa Maria Madalena

Hoje a Igreja celebra : Santa Maria Madalena, penitente

LEITURAS

2ª Carta aos Coríntios 5,14-17.

Sim, o amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram. Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Por conseguinte, de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo desse modo, agora já não o conhecemos assim. Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas.

Livro de Salmos 78(77),18-19.23-28.
Provocaram a Deus em seus corações, reclamando manjares, segundo os seus apetites.Murmuraram contra Ele, dizendo: "Será Deus capaz de nos preparar a mesa no deserto?Deus ordenou às nuvens e abriu as portas do céu.Fez chover o maná para eles comerem e deu lhes o pão do céu.Comeram todos o pão dos fortes; enviou lhes comida em abundância.Fez soprar dos céus o vento leste e, com o seu poder, fez vir o vento sul.Fez chover do céu carne como grãos de poeira, e aves tão numerosas como as areias do mar.Fê las cair no meio do acampamento, ao redor das suas tendas.
Evangelho segundo S. João 20,1.11-18.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo, e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.» Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.» Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'» Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Romano, o Melódio I Hino da Ressurreição (a partir da trad. SC 128, pp. 385ss.)

Maria Madalena, apóstolo dos apóstolos

As mulheres que levavam os aromas enviaram Maria Madalena ao sepulcro à frente delas, segundo o relato de São João Teólogo. Era de noite, mas o amor a iluminava, de tal maneira que ela viu a grande pedra rolada da frente da porta do túmulo e regressou dizendo: «Discípulos, sabei o que vi: a pedra já não tapa o túmulo. Terão levado o meu Senhor? Não se vêem os guardas, fugiram. Terá Ele ressuscitado, Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos?» [...]Aquele que tudo vê, vendo Madalena dominada pelos soluços e acabrunhada pela tristeza, deixou-se tocar no Seu coração. [...] Aquele que sonda os rins e os corações, sabendo que Maria Lhe reconheceria a voz, chamou a Sua ovelha, Ele que é o verdadeiro pastor: «Maria!», disse-lhe. E ela imediatamente O reconheceu: «É o meu bom pastor, que me chama para me contar entre as noventa e nove ovelhas. Sei bem quem Ele é, Aquele que me chama; já o tinha dito, é o meu Senhor, Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos.» [...]O Senhor disse-lhe: «Mulher, que a tua boca proclame estas maravilhas e as explique aos filhos do Reino, que esperam que Eu desperte, Eu que estou vivo. Vai depressa, Maria, reúne os Meus discípulos [...]; desperta-os a todos como que de um sonho, a fim de que venham ao Meu encontro com as lamparinas acesas. Vai dizer-lhes: o Esposo acordou, saiu agora do túmulo. [...] Apóstolos, afastai a vossa tristeza mortal, pois despertou Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos.» [...]«Subitamente, o meu luto transformou-se em júbilo, tudo se tornou para mim alegria e felicidade. E não hesito em o dizer: recebi a mesma glória que Moisés; vi, sim, vi, não no alto da montanha, mas no sepulcro, não velado por uma nuvem, mas no seu corpo, vi o Senhor dos seres incorpóreos e das nuvens, Aquele que é, que era e que há-de vir. Foi Ele que me disse: detém-te, Maria, vai revelar àqueles que Me amam que Eu ressuscitei. Vai levar esta boa nova aos descendentes de Noé, como a pomba lhes levou o ramo de oliveira (Gn 8, 11). Diz-lhes a morte foi destruída e que Aquele que oferece a ressurreição aos homens caídos Se elevou do túmulo.»

Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 21 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 21/07

Santo do dia
Terça-feira da 16ª semana do Tempo Comum
LEITURAS

Livro de Êxodo 14,21-31.15,1.
Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez recuar o mar com um vento forte de oriente toda a noite, e pôs o mar a seco. As águas dividiram-se, e os filhos de Israel entraram pelo meio do mar, por terra seca, e as águas eram para eles um muro à sua direita e à sua esquerda. Os egípcios perseguiram-nos, e todos os cavalos do faraó, os seus carros de guerra e os seus cavaleiros, entraram atrás deles para o meio do mar. E aconteceu que, na vigília da manhã, o Senhor olhou da coluna de fogo e de nuvem, para o acampamento dos egípcios, e lançou a confusão no acampamento dos egípcios. Ele desviou as rodas dos seus carros de guerra, e eles conduziam com dificuldade. Os egípcios disseram: «Fujamos diante de Israel, porque o Senhor combate por eles contra o Egipto.» O Senhor disse a Moisés: «Estende a tua mão sobre o mar, e que as águas voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros de guerra e sobre os seus cavaleiros.» Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar voltou ao seu leito normal, ao raiar da manhã, e os egípcios a fugir foram ao seu encontro. E o Senhor desfez-se dos egípcios no meio do mar. As águas voltaram e cobriram os carros de guerra e os cavaleiros; de todo o exército do faraó que entrou atrás deles no mar, não ficou nenhum. Os filhos de Israel caminharam em terra seca, pelo meio do mar, e as águas eram para eles um muro à sua direita e à sua esquerda. O Senhor salvou, naquele dia, Israel da mão do Egipto, e Israel viu os egípcios mortos à beira do mar. Israel viu a mão poderosa com que o Senhor actuou contra o Egipto, o povo temeu o Senhor e acreditou nele e em Moisés, seu servo. Então, Moisés cantou, e os filhos de Israel também, este cântico ao Senhor. Eles disseram: «Cantarei ao Senhor que é verdadeiramente grande: cavalo e cavaleiro lançou no mar.
Livro de Êxodo 15,8-9.10.12.17.
Com o sopro das tuas narinas, as águas amontoaram-se, as ondas ficaram paradas como um muro, os abismos coalharam no coração do Mar. O inimigo disse: ‘Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos: neles se saciará a minha alma. Desembainharei a minha espada: a minha mão os exterminará.’ Sopraste com o teu vento, e o mar os recobriu. Afundaram-se como chumbo nas águas alterosas. Estendeste a tua direita: a terra engoliu-os. Fá- -lo-ás entrar e plantá-lo-ás na montanha que é a tua herança, lugar que fizeste para Tu habitares, Senhor, santuário que as tuas mãos, Senhor, estabeleceram.
Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Concílio Vaticano II Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», §§ 61-62

«Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está no Céu, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»

A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade em simultâneo com a encarnação do Verbo, por disposição da Divina Providência foi na terra a nobre Mãe do Divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando a Cristo, apresentando-O ao Pai no templo, padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É, por esta razão, nossa Mãe na ordem da graça.Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção. [...] De facto, depois de elevada ao céu, não abandona esta missão salvadora mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida com amor maternal dos irmãos do seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. [...]Nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo encarnado e redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas, que participam dessa única fonte.
Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 20 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 20/07

Santo do dia

Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum
Hoje a Igreja celebra : Elias, profeta, séc. IX a.C., S. Apolinário, bispo, mártir, séc. II

LEITURAS
Livro de Êxodo 14,5-18.
Foram anunciar ao rei do Egipto que o povo fugira, e o coração do faraó e dos seus servos mudou para com o povo, e disseram: «Que fizemos, pois deixámos partir Israel do nosso serviço?» O faraó atrelou o seu carro de guerra e tomou o seu povo consigo. Tomou seiscentos carros de guerra escolhidos e todos os carros de guerra do Egipto com três combatentes em cada um. O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egipto, e ele perseguiu os filhos de Israel, e os filhos de Israel saíram de mão erguida. Os egípcios perseguiram-nos e alcançaram-nos quando acampavam junto do mar; todos os cavalos e carros de guerra do faraó, os seus cavaleiros e o seu exército estavam junto de Pi-Hairot, diante de Baal-Safon. Quando o faraó se aproximou, os filhos de Israel ergueram os olhos, e eis que os egípcios acampavam atrás deles, e os filhos de Israel tiveram muito medo e clamaram ao Senhor. Disseram a Moisés: «Foi por falta de túmulos no Egipto que nos trouxeste para morrermos no deserto? O que é isto que nos fizeste, fazendo-nos sair do Egipto? Não foi isto que te dissemos no Egipto, quando dizíamos: ‘Deixa-nos! Queremos estar ao serviço do Egipto, porque é melhor para nós servir o Egipto do que morrer no deserto’?» Moisés disse ao povo: «Não tenhais medo. Permanecei firmes e vede a salvação que o Senhor fará para vós hoje. Pois vós vistes os egípcios hoje, mas nunca mais os tornareis a ver. O Senhor combaterá por vós. E vós ficai tranquilos!» O Senhor disse a Moisés: «Porque clamas por mim? Fala aos filhos de Israel e manda-os partir. E tu, levanta a tua vara e estende a mão sobre o mar e divide-o, e que os filhos de Israel entrem pelo meio do mar, por terra seca. E eis que Eu vou endurecer o coração dos egípcios para que venham atrás deles, e serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército, dos seus carros de guerra e dos seus cavaleiros, e os egípcios saberão que Eu sou o Senhor, quando for glorificado por meio do faraó, dos seus carros de guerra e dos seus cavaleiros.»
Livro de Êxodo 15,1-2.3-4.5-6.
Então, Moisés cantou, e os filhos de Israel também, este cântico ao Senhor. Eles disseram: «Cantarei ao Senhor que é verdadeiramente grande: cavalo e cavaleiro lançou no mar. Minha força e meu canto é o Senhor: Ele foi para mim a salvação. É este o meu Deus: glorificá-lo-ei; o Deus de meu pai: exaltá-lo-ei. O Senhor é um guerreiro: Senhor é o seu nome. Os carros de guerra do faraó e o seu exército Ele atirou ao mar; e os seus combatentes escolhidos foram afundados no Mar dos Juncos. Cobrem-nos os abismos: desceram às profundezas como uma pedra. A tua direita, Senhor, resplandeceu de força; a tua direita, Senhor, apanhou o inimigo.
Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42.
Intervieram, então, alguns doutores da Lei e fariseus, que lhe disseram: «Mestre, queremos ver um sinal feito por ti.» Ele respondeu-lhes: «Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve no ventre do monstro marinho, três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra, três dias e três noites. No dia do juízo, os habitantes de Nínive hão-de levantar-se contra esta geração para a condenar, porque fizeram penitência quando ouviram a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é maior do que Jonas! No dia do juízo, a rainha do Sul há-de levantar-se contra esta geração para a condenar, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está alguém que é maior do que Salomão!»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Efrém (c.306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Diatessaron 11, 1-3 (a partir da trad. SC 121, pp. 195ss. rev.)

O sinal de Jonas

Apesar de todos os sinais que Nosso Senhor nos enviou, aqueles cegos nada viam e diziam-Lhe: «Queríamos ver um sinal vindo de Ti». Nosso Senhor deixou de lado reis e profetas, Suas testemunhas, e apelou aos Ninivitas. [...] Jonas anunciara a destruição aos Ninivitas; tinha-lhes inspirado temor, tinha semado no seu seio a consternação; e eles, por resposta, deram-lhe a colheita da contrição e os frutos da penitência. As nações foram, pois, eleitas e os incircuncisos aproximaram-se de Deus. Os pagãos receberam a vida e os pecadores converteram-se [...].«Reclamavam um sinal do Céu» (Lc 11,16), por exemplo um trovão, como acontecera com Samuel (cf 1Sm 7, 10). [...] Tinham ouvido uma pregação vinda do alto, e não acreditaram. Por isso, a pregação veio das profundezas [...]: «O Filho do homem estará no coração da terra, como Jonas esteve no ventre da baleia». [...] Jonas emergiu do mar e pregou aos Ninivitas, que fizeram penitência e foram salvos. Também Nosso Senhor, depois de ter ressuscitado o Seu corpo da morada dos mortos, enviou os Seus apóstolos pelo meio nações, que se converteram totalmente e receberam a plenitude da vida.
Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 19 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 19/07

Santo do dia

Sábado da 15ª semana do Tempo Comum

LEITURAS
Livro de Êxodo 12,37-42.
Os filhos de Israel partiram de Ramessés para Sucot, cerca de seiscentos mil a pé, só os homens fortes, sem contar as crianças. Também uma turba numerosa partiu com eles, juntamente com ovelhas, bois e gado em grande quantidade. Eles cozeram a farinha amassada com que tinham saído do Egipto em bolos sem fermento, pois não tinha fermento. Tinham, na verdade, sido expulsos do Egipto, e não puderam demorar-se; nem sequer fizeram provisões para eles. A estadia dos filhos de Israel que residiram no Egipto foi de quatrocentos e trinta anos. No final dos quatrocentos e trinta anos, precisamente naquele dia, saíram todos os exércitos do Senhor da terra do Egipto. Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando Ele os fez sair da terra do Egipto. Esta noite do Senhor será de vigília para todos os filhos de Israel nas suas gerações.
Livro de Salmos 136,1.23-24.10-12.13-15.
Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno! Não se esqueceu de nós, na nossa humilhação, porque o seu amor é eterno! livrou-nos dos nossos opressores, porque o seu amor é eterno! Feriu os primogénitos dos egípcios, porque o seu amor é eterno! Tirou Israel do meio deles, porque o seu amor é eterno! Com a sua mão forte e o seu braço estendido, porque o seu amor é eterno! Dividiu ao meio o Mar dos Juncos, porque o seu amor é eterno! Fez passar Israel através dele, porque o seu amor é eterno! Afundou o Faraó e o seu exército, porque o seu amor é eterno!
Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.
Os fariseus, saindo dali, reuniram-se em conselho contra Jesus, a fim de o matarem. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos, ordenando-lhes que o não dessem a conhecer. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías: Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos. Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz. Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória. E, no seu nome, hão-de esperar os povos!
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja Sermão 194; PL 38, 1016 (a partir da trad. do breviário)

«No seu nome, hão-de esperar os povos»

Quem, pois, de entre os homens, conhece todos os tesouros de sabedoria e da ciência ocultos em Cristo, escondidos na pobreza da Sua carne? Porque Ele, «sendo rico, fez-se pobre por nós, para nos enriquecer com a Sua pobreza» (2Cor 8, 9). Como vinha para assumir a condição mortal e vencer a própria morte, apresentou-Se na Sua condição de pobre; mas Ele, que nos prometeu tesouros distantes, na verdade não perdeu aqueles dos quais Se afastou: «como é grande, Senhor, a bondade que reservas para os que Te são fiéis! Tu a concedes, à vista de todos, àqueles que em Ti confiam» [Sl 31 (30), 20]. [...]Para que O pudéssemos compreender, Aquele que é igual ao Pai, pois tem a natureza de Deus, tornou-Se semelhante a nós, tomando a natureza de servo, e recriando-nos à semelhança de Deus. Tornando-Se filho de homem, o Filho único de Deus torna os homens filhos de Deus. E, depois de ter alimentado os servos com a Sua natureza visível de servo, tornou-nos livres para que pudéssemos contemplar a natureza de Deus. Porque «já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal como Ele é» (1Jo 3, 2). Com efeito, em que consistem os tesouros de sabedoria e de ciência, esses tesouros divinos? Só sabemos que nos satisfazem completamente. E esta super abundância da Sua bondade? Só sabemos que nos saciará.
Fonte: Evangelho Quotidiano