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sábado, 2 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 02/05

Santo do dia

Sábado da 3ª semana da Páscoa

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 9,31-42.

Entretanto, a Igreja gozava de paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, crescia como um edifício e caminhava no temor do Senhor e, com a assistência do Espírito Santo, ia aumentando. Pedro, que andava por toda a parte, desceu também até junto dos santos que habitavam em Lida. Encontrou lá, estendido num catre, havia oito anos, um homem chamado Eneias, que era paralítico. Pedro disse-lhe: «Eneias, Jesus Cristo vai curar-te! Levanta-te e arranja a enxerga.» E ele ergueu-se imediatamente. Todos os habitantes de Lida e da planície de Saron viram isso e converteram-se ao Senhor. Havia em Jope, entre os discípulos, uma mulher chamada Tabitá, que significa «Gazela.» Era rica em boas obras e nas esmolas que distribuía. Ora, nesses dias, caiu doente e morreu. Depois de a terem lavado, depositaram-na na sala de cima. Como Lida era perto de Jope e ouvindo os discípulos dizer que Pedro estava lá, mandaram-lhe dois homens com o seguinte pedido: «Vem depressa ter connosco!» Pedro partiu imediatamente com eles. Logo que chegou, levaram-no à sala de cima e encontrou lá todas as viúvas, que choravam e lhe mostravam as túnicas e mantos feitos por Dórcada, enquanto ela estava na sua companhia. Pedro mandou sair toda a gente, pôs-se de joelhos e orou. Voltando-se depois para o corpo, disse: «Tabitá, levanta-te!» Ela abriu os olhos e, ao ver Pedro, sentou-se. Tomando-a pela mão, Pedro ajudou-a a erguer-se. Chamando então os santos e as viúvas, apresentou-lha viva. Toda a cidade de Jope soube deste acontecimento e muitos acreditaram no Senhor.

Livro de Salmos 116(115),12-13.14-15.16-17.

Como retribuirei ao SENHOR todos os seus benefícios para comigo? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do SENHOR. Cumprirei as minhas promessas feitas ao SENHOR na presença de todo o seu povo. preciosa aos olhos do SENHOR a morte dos seus fiéis. SENHOR, sou teu servo, filho da tua serva; quebraste as minhas cadeias. Hei-de oferecer-te sacrifícios de louvor, invocando, SENHOR, o teu nome.

Evangelho segundo S. João 6,60-69.

Depois de o ouvirem, muitos dos seus discípulos disseram: «Que palavras insuportáveis! Quem pode entender isto?» Mas Jesus, sabendo no seu íntimo que os seus discípulos murmuravam a respeito disto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida. Mas há alguns de vós que não crêem.» De facto, Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam e também quem era aquele que o havia de entregar. E dizia: «Por isso é que Eu vos declarei que ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for concedido pelo Pai.» A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com Ele. Então, Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» Respondeu-lhe Simão Pedro: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! Por isso nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja O Caminho da perfeição, 34/36 (trad. Seuil 1961, p. 200)

«Nós cremos»

Quem quiser que peça o pão material! Nós pedimos ao Pai eterno que mereçamos receber o nosso pão celeste com disposições tais que, se não tivermos a alegria de O contemplar com os olhos do corpo, de tal forma Ele se esconde, que Ele se revele pelo menos aos olhos da alma e Se manifeste a ela. É este um alimento inteiramente diferente, cheio de alegria e de delícias; ele é o sustento da vida. [...]Conheço uma pessoa a quem o Senhor deu uma fé tão forte, que quando ouvia alguém dizer que gostava de ter vivido na época em que Cristo, o nosso Bem, estava neste mundo, se ria consigo mesma. Dado que O possuímos, pensava ela, no Santo Sacramento de um modo tão verdadeiro como naquele tempo, que mais podemos desejar? [...] E deitava-se a Seus pés; aí chorava em companhia de Maria Madalena, como se O tivesse visto com os olhos do corpo em casa do fariseu (Lc 7, 36ss). Mesmo quando não sentia devoção, a fé dizia-lhe que Ele estava verdadeiramente ali.Com efeito, seria preciso ser-se mais estúpido do que se é e cegar-se voluntariamente para sentir a menor dúvida quanto a isto. Não se trata aqui de um trabalho da imaginação, como quando pensamos no Senhor na cruz ou em qualquer outra circunstância da Sua Paixão; aí representamos a coisa em nós mesmos, tal como ela se passou. Aqui, ela tem realmente lugar; é uma verdade certa, e não é necessário ir procurar o Senhor noutro sítio, bem longe de nós. Com efeito, sabemos que enquanto a matéria do pão não for consumida pelo calor natural do corpo, o bom Jesus está em nós; consequentemente, aproximemo-nos d'Ele. Quando Ele estava neste mundo, o simples contacto das Suas vestes curava os doentes; por que duvidar, se temos fé, de que Ele continua a fazer milagres quando está tão intimamente unido a nós? Por que não nos daria Ele aquilo que Lhe pedimos, uma vez que está na nossa própria casa?

Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 1 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 01/05

Santo do dia
Sexta-feira da 3ª semana da Páscoa - Rogações
LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 9,1-20.
Saulo, entretanto, respirando sempre ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, foi ter com o Sumo Sacerdote e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse homens e mulheres que fossem desta Via, os trouxesse algemados para Jerusalém. Estava a caminho e já próximo de Damasco, quando se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: «Saulo, Saulo, porque me persegues?» Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» Respondeu: «Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Ergue-te, entra na cidade e dir-te-ão o que tens a fazer.» Os seus companheiros de viagem tinham-se detido, emudecidos, ouvindo a voz, mas sem verem ninguém. Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Foi necessário levá-lo pela mão e, assim, entrou em Damasco, onde passou três dias sem ver, sem comer nem beber. Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor disse-lhe numa visão: «Ananias!» Respondeu: «Aqui estou, Senhor.» O Senhor prosseguiu: «Levanta-te, vai à casa de Judas, na rua Direita, e pergunta por um homem chamado Saulo de Tarso, que está a orar neste momento.» Saulo, entretanto, viu numa visão um homem, de nome Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. Ananias respondeu: «Senhor, tenho ouvido muita gente falar desse homem e a contar todo o mal que ele tem feito aos teus santos, em Jerusalém. E agora está aqui com plenos poderes dos sumos sacerdotes, para prender todos quantos invocam o teu nome.» Mas o Senhor disse-lhe: «Vai, pois esse homem é instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos, os reis e os filhos de Israel. Eu mesmo lhe hei-de mostrar quanto ele tem de sofrer pelo meu nome.» Então, Ananias partiu, entrou na dita casa, impôs as mãos sobre ele e disse: «Saulo, meu irmão, foi o Senhor que me enviou, esse Jesus que te apareceu no caminho em que vinhas, para recobrares a vista e ficares cheio do Espírito Santo.» Nesse instante, caíram-lhe dos olhos uma espécie de escamas e recuperou a vista. Depois, levantou-se e recebeu o baptismo. Depois de se ter alimentado, voltaram-lhe as forças e passou alguns dias com os discípulos, em Damasco. Começou, então, imediatamente, a proclamar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus.
Livro de Salmos 117,1.2.
Louvai o SENHOR, todas as nações! Exaltai-o, todos os povos! Porque o seu amor para connosco não tem limites e a fidelidade do SENHOR é eterna!
Evangelho segundo S. João 6,52-59.
Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» Isto foi o que Ele disse em Cafarnaúm, ao ensinar na sinagoga.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros Instrução Espiritual, 12, 2, 3 (trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 309 rev.)

«A Minha carne é uma verdadeira comida e o Meu sangue uma verdadeira bebida»

Queridos irmãos, saciai a vossa sede nas águas da divina fonte de que desejamos falar-vos: saciai-a, mas não a extingais; bebei, mas não vos sintais saciados. A fonte viva, fonte de vida, chama-nos e diz: «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» (Jo 7, 37). Compreendei o que bebeis. Que vo-lo ensine o profeta Jeremias e a própria fonte de água viva: «Oráculo do Senhor, [...] abandonou-Me, a Mim, nascente de águas vivas» (Jer 2, 13). É pois o Senhor nosso Deus, Jesus Cristo, que é esta fonte de vida e que nos convida a ir a Ele para que O bebamos. Bebe-O aquele que ama, bebe-O aquele que se alimenta da Palavra de Deus. [...] Bebamos então da fonte que outros abandonaram.Para que comamos deste pão, para que bebamos desta fonte [...], Ele diz-Se o pão vivo que dá a vida ao mundo (Jo 6, 51) e que nós devemos comer. [...] Vede de onde mana esta fonte, vede de onde desce este pão: com efeito, são o mesmo, o pão e a fonte, o Filho único, nosso Deus, Cristo Senhor, de que devemos ter sempre fome.O nosso amor no-Lo dá em alimento; o nosso desejo leva-nos a comê-Lo; saciados, desejamo-Lo ainda. Corramos a Ele como a uma fonte e bebamos sempre d'Ele no excesso do nosso amor, bebamo-Lo continuamente num desejo sempre novo, alegremo-nos na doçura do Seu amor. O Senhor é doce e bom. Nós O comemos e bebemos sem deixar de ter fome e sede d'Ele, pois não saberíamos esgotar este alimento e esta bebida. Comemos deste pão sem o esgotarmos; bebemos desta fonte e ela não seca. Este pão é eterno, esta fonte jorra sem fim.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

LITURGIA DO DIA -30/04

Santo do Dia
Quinta-feira da 3ª semana da Páscoa
Hoje a Igreja celebra : S. Pio V, papa, +1572
LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 8,26-40.
O Anjo do Senhor falou a Filipe e disse-lhe: «Põe-te a caminho e dirige-te para o Sul, pela estrada que desce de Jerusalém para Gaza, a qual se encontra deserta.» Ele pôs-se a caminho e foi para lá. Ora, um etíope, eunuco e alto funcionário da rainha Candace, da Etiópia, e superintendente de todos os seus tesouros, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém, regressava, na mesma altura, sentado no seu carro, a ler o profeta Isaías. O Espírito disse a Filipe: «Vai e acompanha aquele carro.» Filipe, acorrendo, ouviu o etíope a ler o profeta Isaías e perguntou-lhe: «Compreendes, verdadeiramente, o que estás a ler?» Respondeu ele: «E como poderei compreender, sem alguém que me oriente?» E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto dele. A passagem da Escritura que ele estava a ler era a seguinte: Como ovelha levada ao matadouro, e como cordeiro sem voz diante daquele que o tosquia, assim Ele não abre a sua boca. Na humilhação se consumou o seu julgamento, e quem poderá contar a sua geração? Da face da terra foi tirada a sua vida! Dirigindo-se a Filipe, o eunuco disse-lhe: «Peço-te que me digas: De quem fala o profeta? De si mesmo ou de outra pessoa?» Então, Filipe tomou a palavra e, partindo desta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Boa-Nova de Jesus. Pelo caminho fora, encontraram uma nascente de água, e o eunuco disse: «Está ali água! Que me impede de ser baptizado?» Filipe respondeu: «Se acreditas com todo o coração, isso é possível.» O eunuco respondeu: «Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.» E mandou parar o carro. Ambos desceram à água, Filipe e o eunuco, e Filipe baptizou-o. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe e o eunuco não o viu mais, seguindo o seu caminho cheio de alegria. Filipe encontrou-se em Azoto e, partindo dali, foi anunciando a Boa-Nova a todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Livro de Salmos 66(65),8-9.16-17.20.
Bendizei, ó povos, o nosso Deus, fazei ressoar a voz do seu louvor.Foi Ele quem salvou a nossa vida e não permitiu que os nossos pés resvalassem.Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus; vou narrar vos o que Ele fez por mim.Por Ele gritou a minha boca e o seu louvor andava já na minha língua.Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem me retirou a sua misericórdia.
Evangelho segundo S. João 6,44-51.
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não atrair; e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia. Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim. Não é que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram. Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja Tratado do Amor de Deus 3, 15

«Os vossos pais comeram o maná e morreram; mas quem come o pão do céu não morrerá»

O maná foi saboreado por todos aqueles que o comeram, mas diferentemente, segundo a diversidade do apetite daqueles que o tomaram, e nunca foi saboreado na sua totalidade, porque havia maior diversidade de sabores do que de gostos entre os israelitas (Sb 16,20-21). No céu, veremos e saborearemos toda a Divindade, mas nem os bem aventurados todos juntos O verão ou O saborearão totalmente. [...]Assim, os peixes desfrutam a incrível imensidade do oceano, mas nenhum peixe, nem mesmo toda a multidão dos peixes, viu todas as praias ou molhou as suas escamas em todas as águas do mar; e os pássaros perdem-se a seu belo prazer na vastidão do ar, mas nunca nenhum pássaro, nem mesmo todo o conjunto dos pássaros, voou por todas as regiões do ar e nunca nenhum chegou à suprema região deste. Os nossos espíritos, à sua maneira e segundo toda a extensão dos seus desejos, nadarão no oceano e voarão no ar da Divindade, e rejubilarão eternamente por ver que este ar é tão infinito, este oceano tão vasto, que não pode ser medido pelas suas asas; e, rejubilando sem reserva nem excepção em todo este abismo infinito da Divindade, não poderão contudo igualar o seu gozo a esta infinitude, a qual permanece sempre infinitamente infinita acima a sua capacidade.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

LITURGIA DO DIA - 29/04

Santo do dia
Terça-feira da 3ª semana da Páscoa
Santa Catarina de Sena
LEITURAS
1ª Carta de S. João 1,5-10.2,1-2.
Eis a mensagem que ouvimos de Jesus e vos anunciamos: Deus é luz e nele não há nenhuma espécie de trevas. Se dizemos que temos comunhão com Ele, mas caminhamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Pelo contrário, se caminhamos na luz, como Ele, que está na luz, então temos comunhão uns com os outros e o sangue do seu Filho Jesus purifica-nos de todo o pecado. Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessamos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a iniquidade. Se dizemos que não somos pecadores, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, escrevo-vos estas coisas para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos junto do Pai um advogado, Jesus Cristo, o Justo, pois Ele é a vítima que expia os nossos pecados, e não somente os nossos, mas também os de todo o mundo.
Livro de Salmos 103(102),1-4.8-9.13-14.17-18.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo. Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades. Ele quem resgata a tua vida do túmulo e te enche de graça e de ternura. SENHOR é misericordioso e compassivo, é paciente e cheio de amor. Não está sempre a repreender-nos, nem a sua ira dura para sempre. Como um pai se compadece dos filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Na verdade, Ele sabe de que somos formados; não se esquece de que somos pó da terra. Mas o amor do SENHOR é eterno para os que o temem e a sua justiça chega até aos filhos dos seus filhos, para os que guardam a sua aliança e se lembram de cumprir os seus preceitos.
Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.
Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge e bispo Sobre Mt 19 (trad. Quéré-Jaulmes, Centurion 1969, p. 210 rev. Tournay)

Santa Catarina de Sena, virgem e Doutora da Igreja

O casamento é bom [...]; tu que és consagrada a Deus, honra também a mãe da qual nasceste. E tu, que és casada, honra aquela que nasceu de uma mãe sem ser ela própria mãe; não é mãe, mas é esposa Cristo. Que também a mulher casada pertença a Cristo; mas que a virgem consagrada seja totalmente d'Ele. Que a primeira não se prenda ao mundo; mas que a segunda se liberte totalmente dele. [...] «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado», disse Jesus (Mt 19, 11).Compreendeis a profundidade do pensamento Cristo? [...] Se transferes para Deus todo o fogo da tua alma, sem te deixares balançar entre o amor que passa e o amor que permanece, entre o amor visível e o invisível, é porque o próprio Deus te feriu com as setas da escolha; conheces a beleza do teu Esposo e podes cantar este hino: «Senhor, Tu és a minha alegria, o objecto de todos os meus desejos!» (Ct 5,16). Permanecerás totalmente em Cristo, até contemplares Cristo teu Esposo. [...] Mas, quando ouves Cristo declarar que «Nem todos compreendem esta linguagem, mas apenas aqueles a quem isso é dado», pensa que isso é dado àqueles que Ele escolheu e que abriram o seu coração a estas coisas. «Portanto, isto não depende daquele que quer, nem daquele que se esforça por alcançá-lo, mas de Deus, que é misericordioso» (Rm 9, 16).
Fonte: RV

terça-feira, 28 de abril de 2009

LITURGIA DO DIA - 28/04

Santo do dia

Terça-feira da 3ª semana da Páscoa

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 7,51-60.8,1.
Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, sempre vos opondes ao Espírito Santo; como foram os vossos pais, assim sois vós também. Qual foi o profeta que os vossos pais não tenham perseguido? Mataram os que predisseram a vinda do Justo, a quem traístes e assassinastes, vós, que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos, mas não a guardastes!» Ao ouvirem tais palavras, encheram-se intimamente de raiva e rangeram os dentes contra Estêvão. Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus. «Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus.» Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito.» Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado.» Dito isto, adormeceu. Saulo aprovava também essa morte. No mesmo dia, uma terrível perseguição caiu sobre a igreja de Jerusalém. À excepção dos Apóstolos, todos se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria.
Livro de Salmos 31(30),3-4.6.7.8.17.21.
Inclina para mim os teus ouvidos; apressa te a libertar me. Sê para mim uma rocha de refúgio, uma fortaleza que me salve.Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza; por amor do teu nome, guia me e conduz me.Nas tuas mãos entrego o meu espírito; SENHOR, Deus fiel, salva me.Detesto os que adoram ídolos falsos; eu, por mim, confio no SENHOR.Hei-de alegrar-me e regozijar-me com a tua misericórdia, pois viste a minha miséria e conheceste a angústia da minha alma.Brilhe sobre o teu servo a luz da tua face; salva me pela tua misericórdia."Ao abrigo da tua face, Tu os guardas das intrigas dos homens; na tua tenda os defendes contra as línguas maldizentes.
Evangelho segundo S. João 6,30-35.
Eles replicaram: «Que sinal realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu? Os nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a comer o pão vindo do Céu.» E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.» Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!» Respondeu-lhes Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja Sobre Isaías, IV, 1

«É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão que vem do céu»

«Cantai ao Senhor um cântico novo!» (Sl 95, 1). Novo é o cântico, para se ajustar a realidades novas; Paulo escreveu: «Se alguém está em Cristo é uma criatura nova; o mundo antigo passou, foi feito um mundo novo» (2Cor 5, 17). Os que eram israelitas pelo sangue foram libertados da tirania dos egípcios graças ao mediador desse tempo, o muito sábio Moisés; foram libertados do trabalho penoso dos tijolos, dos suores inúteis das tarefas terrenas [...], da crueldade dos supervisores, da dureza inumana do faraó. Atravessaram o mar; no deserto comeram o maná; beberam água que jorrou do rochedo; passaram o Jordão a pé enxuto; foram introduzidos na Terra da promessa.Ora, por nós, tudo isso foi renovado, e o mundo novo é incomparavelmente melhor que o antigo. Nós fomos libertados de uma escravatura, não terrena, mas espiritual; fomos libertados, não só das tarefas desta terra, mas da mancha dos prazeres carnais. Escapámos, não aos contramestres egípcios ou ao tirano ímpio e impiedoso, homem como nós, mas aos demónios malignos e impuros que incitam a pecar, e ao chefe da sua raça, Satanás.Atravessámos as ondas da vida presente, como um mar, com o seu tumulto e as suas loucas agitações. Comemos o maná espiritual, o pão descido do céu, que dá a vida ao mundo. Bebemos a água que jorra da rocha, fazendo das águas vivas de Cristo as nossas delícias. Atravessámos o Jordão graças ao santo baptismo que fomos julgados dignos de receber. Entrámos na Terra prometida aos santos e preparada para eles, esta terra que o Senhor recorda ao dizer: «Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra» (Mt 5, 4).

Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 27 de abril de 2009

LITURGIA DO DIA - 27/04

Santo do dia

Segunda-feira da 3ª semana da Páscoa

Hoje a Igreja celebra : Santa Zita, virgem, +1278

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 6,8-15.

Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo. Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão; mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram, então, uns homens para dizerem: «Ouvimo-lo proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.» Provocaram, assim, a ira do povo, dos anciãos e dos escribas; depois, surgindo-lhe na frente, arrebataram-no e levaram-no ao Sinédrio. Aí, apresentaram falsas testemunhas que declararam: «Este homem não cessa de falar contra este Lugar Santo e contra a Lei, pois ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno, destruiria este lugar e mudaria as regras que Moisés nos legou.» Todos os membros do Sinédrio tinham os olhos fixos nele e viram que o seu rosto era como o rosto de um Anjo.

Livro de Salmos 119(118),23-24.26-27.29-30.

Ainda que os grandes conspirem contra mim, o teu servo meditará nas tuas leis. Os teus preceitos são as minhas delícias; são eles os meus conselheiros. Dalet Expus-te os meus caminhos e Tu me respondeste; ensina-me as tuas leis. Faz-me compreender o caminho dos teus preceitos para meditar nas tuas maravilhas. Afasta-me dos caminhos da mentira; concede-me a graça da tua lei. Escolhi o caminho da verdade e preferi as tuas sentenças.

Evangelho segundo S. João 6,22-29.

No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do lago reparou que ali não estivera mais do que um barco, e que Jesus não tinha entrado no barco com os seus discípulos, mas que estes tinham partido sozinhos. Entretanto, chegaram outros barcos de Tiberíades até ao lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus. Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste cá?» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me, não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos saciastes. Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que Deus, o Pai, confirma com o seu selo.» Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Pedro o Venerável (1092-1156), Abade de Cluny Sermão sobre o elogio do Santo Sepulcro (trad. Sr Isabelle de la Source, Lire la Bible, Mediaspaul 2000, t. 6, p. 58)

«À procura de Jesus»

Escutai, povos de todo o mundo; escutai, nações espalhadas por toda a superfície da terra; ouvi, tribos e raças diversas (cf. Ap 7, 9), todos vós que vos julgáveis abandonados e que vos consideráveis até agora miseráveis, ouvi e alegrai-vos: o vosso Criador não vos esqueceu. Ele não quis que a Sua cólera retivesse por mais tempo as Suas misericórdias; na Sua bondade, quer agora salvar, não só o pequeno número dos judeus, mas a imensa multidão. Escutai o santo profeta Isaías [...]: «Naquele dia, a raiz de Jessé será erguida como um sinal para os povos» (11,10). [...]Como o próprio Jesus atestou, Ele é Aquele que «Deus Pai marcou com o Seu selo», para que seja um sinal. Mas um sinal de quê? Para que, exaltado no cimo do estandarte da cruz, qual serpente de bronze elevada no meio do campo (Nm 21), Ele volte para Si os olhares, não só do povo judeu, mas de todo o universo, e atraia para Si, pela Sua morte na cruz, o coração de todos os homens. Assim, ensiná-los-á a pôr nEle toda a esperança. Ao curar-lhes todas as fraquezas, ao perdoar-lhes todos os pecados, ao abrir a todos o Reino dos Céus encerrado há tanto tempo, mostrar-lhes-á que é verdadeiramente «Aquele que será enviado [...], Aquele que todas as nações aguardavam» (Gn 49, 10). Este sinal, Ele próprio o elaborou para os povos, a fim de «juntar os exilados de Israel e reunir os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra» (Is 11, 12).

Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 26 de abril de 2009

LITURGIA DO DIA - 26/04

Santo do dia

3º Domingo da Páscoa - Ano B
LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 3,13-15.17-19.
O Deus de Abraão, de Isaac e Jacob, o Deus dos nossos pais, glorificou o seu servo Jesus, que vós entregastes e negastes na presença de Pilatos, estando ele resolvido a libertá-lo. Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação de um assassino. Destes a morte ao Príncipe da Vida, mas Deus ressuscitou-o dos mortos, e disso nós somos testemunhas. Agora, irmãos, sei que agistes por ignorância, como também os vossos chefes. Dessa forma, Deus cumpriu o que antecipadamente anunciara pela boca de todos os profetas: que o seu Messias havia de padecer. Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados;
Livro de Salmos 4,2.4.7.9.
Quando te invocar, escuta me, ó Deus, minha justiça! Já que na angústia me libertaste, tem compaixão de mim e ouve a minha oração.Sabei que o SENHOR faz maravilhas pelo seu amigo e há-de escutar-me quando o invocar.Muitos dizem: "Quem nos dará a felicidade?" Resplandeça sobre nós, SENHOR, a luz da tua face!Deito me em paz e logo adormeço, porque só Tu, SENHOR, me fazes viver em segurança.
1ª Carta de S. João 2,1-5.
Filhinhos meus, escrevo-vos estas coisas para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos junto do Pai um advogado, Jesus Cristo, o Justo, pois Ele é a vítima que expia os nossos pecados, e não somente os nossos, mas também os de todo o mundo. abemos que o conhecemos por isto: se guardamos os seus mandamentos. Quem diz: «Eu conheço-o», mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso e a verdade não está nele; ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos nele.
Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.
E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles. Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.
Comentário ao Evangelho do dia feito por CristinaSão Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja Homilias sobre os Evangelhos, n°26; PL 76,1197 (trad. Barroux rev.; cf. Delhougne, p. 204).

«Sou Eu mesmo. Tocai-me»

Como é que o corpo do Senhor, uma vez ressuscitado, continuou a ser um corpo verdadeiro, podendo, ao mesmo tempo, entrar no local onde os discípulos se encontravam, apesar de as portas estarem fechadas? Devemos estar cientes de que a acção divina não teria nada de admirável se a razão humana a pudesse compreender e que a fé não teria mérito se o intelecto lhe fornecesse provas experimentais. Sendo, por si mesmas, incompreensíveis, tais obras do nosso Redentor devem ser meditadas à luz das outras acções do Senhor, de tal forma que sejamos levados a acreditar nestes Seus feitos maravilhosos por força daqueles que ainda o são mais. Porque o corpo do Senhor, que se juntou aos discípulos não obstante estarem as portas fechadas, é o mesmo que a Natividade tornou visível aos homens, ao sair do seio fechado da Virgem. Por isso, não vale a pena ficarmos admirados de que o nosso Redentor, após ressuscitado para a vida eterna, tenha entrado, estando embora as portas fechadas, porque, tendo vindo ao mundo para morrer, saiu do seio da Virgem, sem o abrir. E, como a fé daqueles que O viam permanecia hesitante, o Senhor fê-los tocar essa carne que Ele fizera atravessar portas fechadas [...]. Ora, aquilo que podemos tocar é necessariamente corruptível, e o que não é corruptível é intocável. Porém, após a Sua ressurreição, o nosso Redentor deu-nos a possibilidade de ver, de uma forma maravilhosa e incompreensível, um corpo, a um tempo, incorruptível e palpável. Mostrando-o incorruptível, convidava-nos à recompensa; dando-o a tocar, confirmava-nos na fé. Assim, fez com que O víssemos tão incorruptível como palpável, para manifestar, firmemente, que o Seu corpo ressuscitado continuava a ter a mesma natureza mas tinha sido elevado a uma glória absolutamente diferente.