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terça-feira, 28 de abril de 2009

LITURGIA DO DIA - 28/04

Santo do dia

Terça-feira da 3ª semana da Páscoa

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 7,51-60.8,1.
Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, sempre vos opondes ao Espírito Santo; como foram os vossos pais, assim sois vós também. Qual foi o profeta que os vossos pais não tenham perseguido? Mataram os que predisseram a vinda do Justo, a quem traístes e assassinastes, vós, que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos, mas não a guardastes!» Ao ouvirem tais palavras, encheram-se intimamente de raiva e rangeram os dentes contra Estêvão. Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus. «Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus.» Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito.» Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado.» Dito isto, adormeceu. Saulo aprovava também essa morte. No mesmo dia, uma terrível perseguição caiu sobre a igreja de Jerusalém. À excepção dos Apóstolos, todos se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria.
Livro de Salmos 31(30),3-4.6.7.8.17.21.
Inclina para mim os teus ouvidos; apressa te a libertar me. Sê para mim uma rocha de refúgio, uma fortaleza que me salve.Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza; por amor do teu nome, guia me e conduz me.Nas tuas mãos entrego o meu espírito; SENHOR, Deus fiel, salva me.Detesto os que adoram ídolos falsos; eu, por mim, confio no SENHOR.Hei-de alegrar-me e regozijar-me com a tua misericórdia, pois viste a minha miséria e conheceste a angústia da minha alma.Brilhe sobre o teu servo a luz da tua face; salva me pela tua misericórdia."Ao abrigo da tua face, Tu os guardas das intrigas dos homens; na tua tenda os defendes contra as línguas maldizentes.
Evangelho segundo S. João 6,30-35.
Eles replicaram: «Que sinal realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu? Os nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a comer o pão vindo do Céu.» E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.» Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!» Respondeu-lhes Jesus: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja Sobre Isaías, IV, 1

«É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão que vem do céu»

«Cantai ao Senhor um cântico novo!» (Sl 95, 1). Novo é o cântico, para se ajustar a realidades novas; Paulo escreveu: «Se alguém está em Cristo é uma criatura nova; o mundo antigo passou, foi feito um mundo novo» (2Cor 5, 17). Os que eram israelitas pelo sangue foram libertados da tirania dos egípcios graças ao mediador desse tempo, o muito sábio Moisés; foram libertados do trabalho penoso dos tijolos, dos suores inúteis das tarefas terrenas [...], da crueldade dos supervisores, da dureza inumana do faraó. Atravessaram o mar; no deserto comeram o maná; beberam água que jorrou do rochedo; passaram o Jordão a pé enxuto; foram introduzidos na Terra da promessa.Ora, por nós, tudo isso foi renovado, e o mundo novo é incomparavelmente melhor que o antigo. Nós fomos libertados de uma escravatura, não terrena, mas espiritual; fomos libertados, não só das tarefas desta terra, mas da mancha dos prazeres carnais. Escapámos, não aos contramestres egípcios ou ao tirano ímpio e impiedoso, homem como nós, mas aos demónios malignos e impuros que incitam a pecar, e ao chefe da sua raça, Satanás.Atravessámos as ondas da vida presente, como um mar, com o seu tumulto e as suas loucas agitações. Comemos o maná espiritual, o pão descido do céu, que dá a vida ao mundo. Bebemos a água que jorra da rocha, fazendo das águas vivas de Cristo as nossas delícias. Atravessámos o Jordão graças ao santo baptismo que fomos julgados dignos de receber. Entrámos na Terra prometida aos santos e preparada para eles, esta terra que o Senhor recorda ao dizer: «Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra» (Mt 5, 4).

Fonte: Evangelho Quotidiano

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