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sábado, 22 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 22/05

Santo do dia

Sábado da 7ª semana da Páscoa


Hoje a Igreja celebra : Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457, Santa Quitéria, virgem, mártir, séc. II, Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 28,16-20.30-31.

Quando entrámos em Roma, Paulo foi autorizado a ficar em alojamento próprio com o soldado que o guardava. Três dias depois, convocou os principais dos judeus e, quando estavam todos reunidos, disse-lhes: «Irmãos, embora nada tenha feito contra o povo ou contra os costumes paternos, fui preso em Jerusalém e entregue às mãos dos romanos. Estes, depois de me terem interrogado, queriam libertar-me, por não haver em mim crime algum digno de morte. Mas, como os judeus se opuseram, fui constrangido a apelar para César, sem querer, de modo algum, acusar o meu povo. Foi por este motivo que pedi para vos ver e falar, pois é por causa da esperança de Israel que trago estas cadeias.» Paulo permaneceu dois anos inteiros no alojamento que alugara, onde recebia todos os que iam procurá-lo, anunciando o Reino de Deus e ensinando o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo, com o maior desassombro e sem impedimento.

Livro de Salmos 11,4.5.7.

O SENHOR habita no seu santuário; o SENHOR tem nos céus o seu trono; os seus olhos contemplam o mundo e as suas pupilas observam os filhos dos homens.O SENHOR perscruta o justo e o ímpio, mas odeia os que amam a violência.Na verdade, o SENHOR é justo e ama a justiça; os homens honestos contemplarão a sua face.

Evangelho segundo S. João 21,20-25.

Pedro voltou-se e viu que o seguia o discípulo que Jesus amava, o mesmo que na ceia se tinha apoiado sobre o seu peito e lhe tinha perguntado: 'Senhor, quem é que te vai entregar?' Ao vê-lo, Pedro perguntou a Jesus: «Senhor, e que vai ser deste?» Jesus respondeu-lhe: «E se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!» Foi assim que, entre os irmãos, correu este rumor de que aquele discípulo não morreria. Jesus, porém, não disse que ele não havia de morrer, mas sim: «Se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso?» Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e que as escreveu. E nós sabemos bem que o seu testemunho é verdadeiro. Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem escritas, uma por uma, penso que o mundo não teria espaço para os livros que se deveriam escrever.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja Poema «Vuestra soy, para vos nací» (a partir da trad. de OC, Seuil 1995, p. 1225)

«Se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!»

Sou Tua, para Ti nasci,
Que queres Tu de mim?

Majestade soberana,
Sabedoria eterna
Bondade tão boa para a minha alma,
Deus Altíssimo,
Ser único, Bondade,
Repara na minha extrema pequenês,
Em mim que Te canto hoje o meu amor.
Que queres Tu de mim?

Sou Tua, pois me criaste
Tua, pois me resgataste,
Tua, pois me sustentas,
Tua, pois me chamaste,
Tua, pois me esperaste,
Tua, pois não me perdi,
Que queres Tu de mim?

Que queres Tu, pois, Senhor tão bom,
Que faça uma tão vil serva?
Que missão deste Tu
A esta escrava pecadora?
Eis-me aqui, meu doce amor,
Doce amor, eis-me aqui.
Que queres Tu de mim?

Eis o meu coração,
Deponho-o na Tua mão,
Juntamente com o meu corpo, a minha vida, a minha alma,
As minhas entranhas e todo o meu amor.
Doce Esposo, meu Redentor,
Ofereci-me para ser Tua,
Que queres Tu de mim?

Dá-me a morte, dá-me a vida,
A saúde ou a doença
Dá-me honrarias ou humilhações,
A guerra ou a mais profunda paz,
A debilidade ou a força absoluta,
A tudo Te digo sim:
Que queres Tu de mim? [...]

Sou Tua, para Ti nasci,
Que queres Tu de mim?

Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 21 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 21/05

Santo do dia
Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa
LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 25,13-21.
Alguns dias mais tarde, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram apresentar cumprimentos a Festo. Como se demorassem vários dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: «Está aqui um homem que Félix deixou preso, e contra o qual, estando eu em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, pedindo a sua condenação. Respondi-lhes que não era costume dos romanos conceder a entrega de homem algum, antes de o acusado ter os acusadores na sua frente e dispor da possibilidade de se defender da acusação. Vieram, pois, comigo e, sem mais demoras, sentei-me, no dia seguinte, no tribunal e mandei comparecer o homem. Postos em frente dele, os acusadores não alegaram nenhum dos crimes que eu pudesse suspeitar; só tinham com ele discussões acerca da sua religião e de um certo Jesus, que morreu e Paulo afirma estar vivo. Quanto a mim, embaraçado perante um debate deste género, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém, a fim de lá ser julgado sobre o assunto. Mas Paulo apelou para que a sua causa fosse reservada à decisão de Augusto e eu ordenei que o mantivessem preso até o enviar a César.»
Livro de Salmos 103(102),1-2.11-12.19-20.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo. Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Como é grande a distância dos céus à terra, assim são grandes os seus favores para os que o temem. Como o Oriente está afastado do Ocidente, assim Ele afasta de nós os nossos pecados. SENHOR estabeleceu nos céus o seu trono e o seu reino estende-se a tudo o que existe. Bendizei o SENHOR, todos os seus anjos, poderosos mensageiros, que cumpris as suas ordens, sempre dóceis à sua palavra.
Evangelho segundo S. João 21,15-19.
Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.» Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.» E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.» E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa Diário da Alma (Lisboa, Paulus Ed., p. 363)

«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes? [...] Amas-Me? [...] Amas-Me?»

O sucessor de Pedro sabe que, na sua pessoa e na sua actividade, é a graça e a lei do amor que sustenta, vivifica e embeleza tudo; e, diante do mundo inteiro, a Igreja Santa apoia-se no intercâmbio de amor entre Jesus e ele, Simão Pedro, filho de João, como sobre um alicerce visível e invisível: Jesus invisível aos olhos da carne, o Papa, Vigário de Cristo, visível ao mundo inteiro. Meditando neste mistério de amor íntimo entre Jesus e o Seu Vigário, que honra e que felicidade para mim, mas ao mesmo tempo que motivo de confusão pela pequenez, pelo nada que sou.A minha vida deve ser toda de amor a Jesus e, simultaneamente, uma completa efusão de bondade e de sacrifício por cada alma e por todo o mundo. É rapidíssima a passagem do episódio evangélico que proclama o amor do Papa a Jesus e, através Dele, às almas, à lei do sacrifício. O próprio Jesus anuncia-o assim a Pedro: «Eu te garanto: quando eras mais novo, punhas o cinto e ias para onde querias. Quando fores mais velho, estenderás as mãos e outro te apertará o cinto e te levará para onde não queres ir» (Jo 21, 18).Pela graça do Senhor, ainda não entrei nesta velhice mas, com os meus oitenta anos feitos, encontro-me à porta. Portanto, devo estar preparado para este último trajecto da minha vida, em que me esperam limitações e sacrifícios, até ao sacrifício da vida corporal e ao abrir da vida eterna. Jesus, estou disposto a estender as minhas mãos, já trémulas e fracas, a deixar que outro me ajude a vestir-me e me ajude na caminhada.Senhor, a Pedro acrescentaste: «e te levará para onde não queres ir». Depois de tantas graças, multiplicadas durante a minha longa vida, não há nada que não queira. Jesus, Tu revelaste-me o caminho: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores» (Mt 8, 19).
Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 20 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 20/05

Santo do dia
Quinta-feira da 7ª semana da Páscoa
LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 22,30.23,6-11.
No dia seguinte, querendo averiguar com imparcialidade do que era acusado pelos judeus, fê-lo desalgemar, convocou os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio e mandou buscar Paulo, fazendo-o comparecer diante deles. Sabendo que havia dois partidos no Sinédrio, o dos saduceus e o dos fariseus, Paulo bradou diante deles: «Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus, e é pela nossa esperança, a ressurreição dos mortos, que estou a ser julgado.» Estas palavras desencadearam um conflito entre fariseus e saduceus e a assembleia dividiu-se, porque os saduceus negam a ressurreição, assim como a existência dos anjos e dos espíritos, enquanto os fariseus ensinam publicamente o contrário. Estabeleceu-se enorme gritaria, e alguns escribas do partido dos fariseus ergueram-se e começaram a protestar com energia, dizendo: «Não encontramos nada de mau neste homem. E se um espírito lhe tivesse falado ou mesmo um anjo?» A discussão redobrou de violência, a tal ponto que o tribuno, receando que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a tropa para o arrancar das mãos deles e reconduzi-lo à fortaleza. Na noite seguinte, o Senhor apresentou-se diante dele e disse-lhe: «Coragem! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma.»
Livro de Salmos 16(15),1-2.5.7-8.9-10.11.
Defende me, ó Deus, porque em ti me refugio.Digo ao SENHOR: "Tu és o meu Deus, és o meu bem e nada existe acima de ti."SENHOR, minha herança e meu cálice, a minha sorte está nas tuas mãos.Bendirei o SENHOR porque Ele me aconselha; até durante a noite a minha consciência me adverte.Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos; com Ele a meu lado, jamais vacilarei.Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta e o meu corpo repousará em segurança.Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.Hás-de ensinar me o caminho da vida, saciar me de alegria na tua presença, e de delícias eternas, à tua direita.
Evangelho segundo S. João 17,20-26.
Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim. Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas Eu conheci-te e estes reconheceram que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e Eu esteja neles também.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por João Paulo II Encíclica «Ut unum sint», § 22

«Que todos sejam um»

Quando os cristãos rezam juntos, a meta da unidade fica mais próxima. A longa história dos cristãos, marcada por múltiplas fragmentações, parece recompor-se tendendo para a fonte da sua unidade, que é Jesus Cristo. Ele «é sempre o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade» (Heb 13, 8). Na comunhão de oração, Cristo está realmente presente; reza «em nós», «connosco» e «por nós». É Ele que guia a nossa oração no Espírito Consolador, que prometeu e deu à sua Igreja no Cenáculo de Jerusalém, quando a constituiu na sua unidade original.No caminho ecuménico para a unidade, a primazia pertence, sem dúvida, à oração comum, à união orante daqueles que se congregam à volta do próprio Cristo. Se os cristãos, apesar das suas divisões, souberem unir-se cada vez mais em oração comum ao redor de Cristo, crescerá a sua consciência de como é reduzido o que os divide em comparação com aquilo que os une. Se se encontrarem sempre mais assiduamente diante de Cristo na oração, os cristãos poderão ganhar coragem para enfrentar toda a dolorosa realidade humana das divisões, e reencontrar-se-ão juntos naquela comunidade da Igreja que Cristo forma incessantemente no Espírito Santo, apesar de todas as debilidades e limitações humanas.
Fonte: Evangelho Quotidiano

quarta-feira, 19 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 19/05

Santo do dia
Quarta-feira da 7ª semana da Páscoa
Santo Ivo
Nasceu em 1253, nas proximidades de Treguier, na Baixa Bretanha. Aos 14 anos, foi a Paris, onde tirou o curso de filosofia e teologia, direito civil e direito canónico. Ordenado sacerdote, por quatro anos foi juiz eclesiástico na diocese de Rennes. Era chamado o Advogado dos Pobres. Residiu no solar de Kermatin que herdou dos pais. Nele se encontravam um hospital e um recolhimento para velhos e um orfanato para crianças abandonadas. Um dia livrou uma pobre mulher da prisão, quando lhe faltava apenas o veredicto final. Não houve, enquanto viveu, advogado de tanto renome e homem mais estimado na Bretanha. Vinham ter com ele os ignorantes, pobres e servos que os senhores oprimiam e que Ivo defendia. Santo Ivo granjeou a estima de todos pela integridade de vida e pela imparcialidade de seus juízos. É o padroeiro dos advogados.
LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 20,28-38.
Tomai cuidado convosco e com todo o rebanho, de que o Espírito Santo vos constituiu administradores para apascentardes a Igreja de Deus, adquirida por Ele com o seu próprio sangue. Sei que, depois de eu partir, se hão-de introduzir entre vós lobos temíveis que não pouparão o rebanho e que, mesmo no meio de vós, se hão-de erguer homens de palavras perversas para arrastarem discípulos atrás de si. Estai, pois, vigilantes e recordai-vos de que, durante três anos, de noite e de dia, não cessei de exortar, com lágrimas, cada um de vós. E agora, confio-vos a Deus e à palavra da sua graça, que tem o poder de construir o edifício e de vos conceder parte na herança com todos os santificados. Jamais cobicei prata, nem ouro, nem o vestuário de alguém. E bem sabeis que foram estas mãos que proveram às minhas necessidades e às dos meus companheiros. Em tudo vos demonstrei que deveis trabalhar assim, para socorrerdes os fracos, recordando-vos das palavras que o próprio Senhor Jesus disse: ‘A felicidade está mais em dar do que em receber.’» Depois destas palavras, ajoelhou-se com todos eles e orou. Todos romperam em pranto e, lançando-se ao pescoço de Paulo, começaram a abraçá-lo, consternados, sobretudo, com as palavras que lhes dissera: que não veriam mais o seu rosto. Em seguida, acompanharam-no ao barco.
Livro de Salmos 68(67),29-30.33-35.36.
Ó Deus, mostra o teu poder, aquele poder com que intervieste em nosso favor.No teu santuário, em Jerusalém, os reis virão oferecer te presentes.Louvai a Deus, reinos da terra, cantai hinos ao Senhor!Ele avança pelos céus eternos e faz ouvir a sua voz, que é poderosa.Reconhecei o poder de Deus! A sua majestade resplandece sobre Israel; o seu poder alcança a vastidão das nuvens.Deus é temível no seu santuário, o Deus de Israel dá força e poder ao seu povo. Bendito seja Deus!
Evangelho segundo S. João 17,11-19.
Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para ti. Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como Nós somos! Enquanto estava com eles, Eu guardava-os em ti, em ti que a mim te deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o homem da perdição, cumprindo-se desse modo a Escritura. Mas agora vou para ti e, ainda no mundo, digo isto para que eles tenham em si a plenitude da minha alegria. Entreguei-lhes a tua palavra, e o mundo odiou-os, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno. De facto, eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Faz que eles sejam teus inteiramente, por meio da Verdade; a Verdade é a tua palavra. Assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo, e por eles totalmente me entrego, para que também eles fiquem a ser teus inteiramente, por meio da Verdade.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Africa do Norte) e Doutor da Igreja Sermões sobre o Evangelho de São João, n°11

«Eles não são do mundo, como Eu também não sou do mundo»

Escutai todos, judeus e gentios [...]; escutai, todos os reinos da terra! Não impeço o vosso domínio deste mundo, «o Meu Reino não é deste mundo» (Jo 18, 36). Não receeis, portanto, com aquele temor insensato que invadiu Herodes quando lhe anunciaram o Meu nascimento. [...] Não, diz o Salvador, «o Meu Reino não é deste mundo». Vinde todos a um reino que não é deste mundo; vinde pela fé; que o temor não vos torne cruéis. É verdade que, numa profecia, o Filho de Deus disse ao falar do Pai: «Por Ele, fui nomeado rei em Sião, na Sua montanha santa» (Sl 2, 6). Mas esta Sião e esta montanha não são deste mundo.O que é, com efeito, o Seu Reino? São aqueles que crêem n'Ele, aqueles a quem Ele disse: «Vós não sois do mundo, como Eu também não sou do mundo». E, no entanto, Ele quer que eles estejam no mundo; Ele pede ao Pai: «Não Te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno». Porque Ele não disse: «O Meu Reino não está neste mundo» mas sim: «não é deste mundo; se o Meu Reino fosse deste mundo, os Meus servos viriam combater para que eu não fosse entregue» (Jo 18, 36).Com efeito, o Seu reino está verdadeiramente aqui na Terra até ao fim do mundo; até à colheita, o joio está misturado com o trigo (Mt 13, 24ss.). [...] O Seu reino não é daqui porque Ele é como um viajante neste mundo. Àqueles sobre os quais reina, disse: «Vós não sois do mundo porque Eu vos escolhi do meio do mundo». (Jo 15, 19). Portanto, eles eram deste mundo quando ainda não eram o Seu Reino e pertenciam ao príncipe deste mundo (Jo 12, 31). [...] Todos aqueles que são engendrados da raça de Adão pecador pertencem a este mundo; todos aqueles que foram regenerados em Jesus Cristo pertencem ao Seu Reino e já não são deste mundo. «Com efeito, Deus arrancou-nos ao poder das trevas e transferiu-nos para o Reino do Seu Filho bem-amado» (Col 1, 13).
Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 18 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 18/05

Santo do dia

Terça-feira da 7ª semana da Páscoa

Hoje a Igreja celebra : São João I, papa, +526, S. Leonardo Murialdo, presbítero, +1900

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 20,17-27.

De Mileto, Paulo mandou chamar os anciãos da igreja de Éfeso. Quando chegaram junto dele, disse-lhes: «Sabeis como, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia, procedi sempre convosco. Tenho servido o Senhor com toda a humildade e com lágrimas, no meio das provações, que as ciladas dos judeus me acarretaram. Jamais recuei perante qualquer coisa que vos pudesse ser útil. Preguei e instruí-vos, tanto publicamente como nas vossas casas, afirmando a judeus e gregos a necessidade de se converterem a Deus e de acreditarem em Nosso Senhor Jesus. E agora, obedecendo ao Espírito, vou a Jerusalém, sem saber o que lá me espera; só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me avisa de que me aguardam cadeias e tribulações. Mas, a meus olhos, a vida não tem valor algum; basta-me poder concluir a minha carreira e cumprir a missão que recebi do Senhor Jesus, dando testemunho do Evangelho da graça de Deus. Agora sei que não vereis mais o meu rosto, todos vós, no meio de quem passei, proclamando o Reino. Por isso, tomo-vos hoje por testemunhas de que estou limpo do sangue de todos, pois jamais recuei, quando era preciso anunciar-vos todos os desígnios de Deus.

Livro de Salmos 68(67),10-11.20-21.

Fizeste cair, ó Deus, a chuva com abundância; restauraste as forças à tua herança extenuada.O teu povo ficou restabelecido, e Tu, ó Deus, reconfortaste o pobre com a tua bondade.Bendito seja o Senhor, dia após dia; Ele cuida de nós; Ele é o Deus da nossa salvação.Ele é o nosso Deus, é um Deus que salva. Na verdade, o SENHOR Deus é aquele que nos livra da morte!

Evangelho segundo S. João 17,1-11.

Assim falou Jesus. Depois, levantando os olhos ao céu, exclamou: «Pai, chegou a hora! Manifesta a glória do teu Filho, de modo que o Filho manifeste a tua glória, segundo o poder que lhe deste sobre toda a Humanidade, a fim de que dê a vida eterna a todos os que lhe entregaste. Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste. Eu manifestei a tua glória na Terra, levando a cabo a obra que me deste a realizar. E agora Tu, ó Pai, manifesta a minha glória junto de ti, aquela glória que Eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir. Dei-te a conhecer aos homens que, do meio do mundo, me deste. Eles eram teus e Tu mos entregaste e têm guardado a tua palavra. Agora ficaram a saber que tudo quanto me deste vem de ti, pois as palavras que me transmitiste Eu lhas tenho transmitido. Eles receberam-nas e reconheceram verdadeiramente que Eu vim de ti, e creram que Tu me enviaste. É por eles que Eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me confiaste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e o que é teu é meu; e neles se manifesta a minha glória. Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para ti. Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como Nós somos!

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja Comentário ao evangelho de João, 11, 7; Pg 74, 497-499 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent)

«Pai, tenho manifestado o Teu nome aos homens»

O Filho não manifestou o nome do Pai apenas revelando-o e dando-nos uma instrução exacta sobre a Sua divindade, uma vez que que tudo isso tinha sido proclamado antes da vinda do Filho, pela Escritura inspirada. O Filho também nos ensinou, não só que Ele é verdadeiramente Deus, mas que é também verdadeiramente Pai, e que é assim verdadeiramente chamado, pois tem em Si mesmo e produz para fora de Si mesmo o Filho, que é co-eterno com a Sua natureza.O nome de Pai é mais apropriado a Deus do que o nome de Deus: este é um nome de dignidade, aquele significa uma propriedade substancial. Porque quem diz Deus diz o Senhor do universo. Mas quem nomeia o Pai específica a característica da pessoa: mostra que é Ele que gera. Que o nome de Pai é mais verdadeiro e mais apropriado que o de Deus mostra-no-lo o próprio Filho pelo modo como o usa. Pois Ele não dizia: «Eu e Deus», mas: «Eu e o Pai somos um» (Jo 10, 30). E dizia também: «Foi a Ele, ao Filho, que Deus marcou com o Seu selo» (Jo 6, 27).Mas, quando mandou os seus discípulos baptizarem todos os povos, ordenou expressamente que o fizessem, não em nome de Deus, mas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).

Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 17 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 17/05

Santo do dia

Segunda-feira da 7ª semana da Páscoa


LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 19,1-8.
Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, depois de atravessar as regiões do interior, chegou a Éfeso. Encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: «Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé?» Responderam: «Mas nós nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo.» E indagou: «Então, que baptismo recebestes?» Responderam eles: «O baptismo de João.» «João disse Paulo ministrou apenas um baptismo de penitência e dizia ao povo que acreditasse naquele que ia chegar depois dele, isto é, Jesus.» Quando isto ouviram, baptizaram-se em nome do Senhor Jesus. E, tendo-lhes Paulo imposto as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles e começaram a falar línguas e a profetizar. Eram, ao todo, uns doze homens. Paulo foi, em seguida, à sinagoga, onde, durante três meses, falou desassombradamente e argumentava de forma a persuadir os seus ouvintes sobre o que dizia respeito ao Reino de Deus.
Livro de Salmos 68(67),2-3.4-5.6-7.
Levanta se Deus: os seus inimigos dispersam se e fogem diante dele os que o odeiam.Como se dissipa o fumo, assim eles se dissipam; como a cera se derrete ao fogo, assim desfalecem os ímpios dianteMas os justos alegram se e rejubilam; diante de Deus exultam de alegria.Louvai a Deus, cantai salmos ao seu nome, abri caminho àquele que cavalga sobre as nuvens; o seu nome é SENHOR! ExEle é pai dos órfãos e defensor das viúvas, o Deus que habita no seu santo templo.Deus prepara uma casa para os desamparados e liberta aqueles que estão prisioneiros; mas os rebeldes viverão em te.
Evangelho segundo S. João 16,29-33.
Disseram-lhe os seus discípulos: «Agora, sim, falas claramente e não usas nenhuma comparação. Agora vemos que sabes tudo e não precisas de que ninguém te faça perguntas. Por isso, cremos que saíste de Deus!» Disse-lhes Jesus: «Agora credes? Eis que vem a hora e já chegou em que sereis dispersos cada um por seu lado, e me deixareis só, se bem que Eu não esteja só, porque o Pai está comigo. Anunciei-vos estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo!»
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Paulino de Nola (355-431), bispo Carta 38, 3-4: PL 61, 359-360

«No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo!»
Desde a origem do mundo que Cristo sofre em todos os Seus. Ele é «o princípio e o fim» (Ap 1, 8); escondido na lei, revelado no Evangelho, Ele é o Senhor «sempre admirável», que sofre e triunfa «nos Seus santos» (2Ts 1, 10; Sl 67, 36 LXX). Em Abel, foi assassinado pelo irmão; em Noé, foi ridicularizado pelo filho; em Abraão, conheceu o exílio; em Isaac, foi oferecido em sacrifício; em Jacob, foi reduzido a servo; em José, foi vendido; em Moisés, foi abandonado e rejeitado; nos profetas, foi lapidado e dilacerado; nos apóstolos, foi perseguido em terra e no mar; nos Seus inúmeros mártires, foi torturado e assassinado. É Ele quem, ainda hoje, carrega a nossa fraqueza e as nossas doenças, porque Ele é o verdadeiro homem, exposto por nós a todos os males e capaz de tomar a Seu cargo a fraqueza que, sem Ele, seríamos totalmente incapazes de suportar. É Ele, sim, é Ele que carrega em nós e por nós o peso do mundo para nos libertar dele; e assim, é «na fraqueza que a Minha força se revela totalmente» (2Cor 12,9). É Ele que em ti suporta o desprezo, é Ele que este mundo odeia em ti.Demos graças ao Senhor, porque se Ele é posto em causa, também é Ele que recebe a vitória (cf. Rm 3, 4). Segundo esta palavra da Escritura, é Ele quem triunfa em nós quando, ao tomar a condição de servo, adquire para os Seus servos a graça da liberdade.
Fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 16 de maio de 2010

LITURGIA DO DIA - 16/05

Santo do dia

ASCENSÃO DO SENHOR - solenidade


A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final de um caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, em comunhão com Deus. Sugere, também, que Jesus nos deixou o testemunho e que somos agora nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.O Evangelho apresenta-nos as palavras de despedida de Jesus que definem a missão dos discípulos no mundo. Faz, também, referência à alegria dos discípulos: essa alegria resulta do reconhecimento da presença no mundo do projecto salvador de Deus e resulta do facto de a ascensão de Jesus ter acrescentado à vida dos crentes um novo sentido.Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo caminho de Jesus. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante, mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa esperança de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside nesse "corpo".

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 7,55-60.

Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus. «Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus.» Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito.» Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado.» Dito isto, adormeceu.
Livro de Salmos 97(96),1-2.6-7.9.

O SENHOR é rei: alegre se a terra e rejubile a multidão das ilhas!Ele está rodeado de nuvens e escuridão; a justiça e o direito são a base do seu trono.Os céus proclamam a justiça de Deus e todos os povos contemplam a sua grandeza.Fiquem confundidos os que adoram ídolos, os que se gloriam em deuses inúteis; todos os deuses se prostram diante do Senhor.Porque Tu, SENHOR, és soberano em toda a terra, estás muito acima de todos os deuses.
Livro do Apocalipse 22,12-14.16-17.20.

Eis que Eu venho em breve e trarei a recompensa para retribuir a cada um conforme as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam as suas vestes, para terem direito à árvore da Vida e poderem entrar nas portas da cidade. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos anunciar todas estas coisas acerca das igrejas: Eu sou o descendente e a estirpe de David, Eu sou a brilhante estrela da manhã.» O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!» Diga também o que escuta: «Vem!» O que tem sede que se aproxime; e o que deseja beba gratuitamente da água da vida.» O que é testemunha destas coisas diz: ‘Sim. Virei brevemente.’» – Ámen! Vem, Senhor Jesus!
Evangelho segundo S. João 17,20-26.
Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim. Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas Eu conheci-te e estes reconheceram que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e Eu esteja neles também.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Concílio Vaticano II Decreto sobre o ecumenismo, 7-8 - Copyright © Libreria Editrice Vaticana

«Para que todos sejam um só»

Não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior. É que os anseios de unidade nascem e amadurecem a partir da renovação da mente (Ef 4, 23), da abnegação de si mesmo e da libérrima efusão da caridade. [...] Lembrem-se todos os cristãos de que tanto melhor promoverão e até realizarão a união dos cristãos quanto mais se esforçarem por levar uma vida mais pura, de acordo com o Evangelho. Porque, quanto mais unidos estiverem em comunhão estreita com o Pai, o Verbo e o Espírito, tanto mais íntima e facilmente conseguirão aumentar a fraternidade mútua.Esta conversão do coração e esta santidade de vida, juntamente com as orações particulares e públicas pela unidade dos cristãos, devem ser tidas como a alma de todo o movimento ecuménico e com razão podem ser chamadas ecumenismo espiritual. É coisa habitual entre os católicos reunirem-se frequentemente para aquela oração pela unidade da Igreja que o próprio Salvador pediu ardentemente ao Pai, na vigília de Sua morte: «Que todos sejam um». Em algumas circunstâncias peculiares, como por ocasião das orações prescritas «pro unitate» em reuniões ecuménicas, é lícito e até desejável que os católicos se associem aos irmãos separados na oração. Tais preces comuns são certamente um meio muito eficaz para suplicar a unidade. São uma genuína manifestação dos vínculos pelos quais ainda estão unidos os católicos com os irmãos separados: «Onde dois ou três estão congregados em Meu nome, ali estou Eu no meio deles» (Mt. 18, 20).
Fonte: Evangelho Quotidiano