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sábado, 16 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 16/05

Santo do dia

Sábado da 5ª semana da Páscoa

Hoje a Igreja celebra : São João Nepomuceno, mártir, +1383

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 16,1-10.

Paulo chegou em seguida a Derbe e, depois, a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente e de pai grego, que era muito estimado pelos irmãos de Listra e de Icónio. Paulo resolveu levá-lo consigo e, tomando-o, circuncidou-o, por causa dos judeus existentes naquelas regiões, pois todos sabiam que o pai dele era grego. Nas cidades por onde passavam, transmitiam e recomendavam aos irmãos que cumprissem as decisões tomadas pelos Apóstolos e pelos Anciãos de Jerusalém. Dessa forma, as igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número, de dia para dia. Paulo e Silas atravessaram a Frígia e o território da Galácia, pois o Espírito Santo impediu-os de anunciar a Palavra na Ásia. Chegando à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. Atravessaram, então, a Mísia e desceram para Tróade. Ora, durante a noite, Paulo teve uma visão: um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos!» Logo que Paulo teve esta visão, procurámos partir para a Macedónia, persuadidos de que Deus nos chamava, para aí anunciar a Boa-Nova.

Livro de Salmos 100,2.3.5.

Servi ao SENHOR com alegria, vinde à sua presença com cânticos de júbilo!Sabei que o SENHOR é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho. O SENHOR é bom! O seu amor é eterno! É eterna a sua fidelidade!

Evangelho segundo S. João 15,18-21.

«Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós. Se cumpriram a minha palavra, também hão-de cumprir a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa de mim, porque não reconhecem aquele que me enviou.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (norte de África) e Doutor da Igreja Sermão 334, para os Santos Mártires, §1

«Não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo»

Todos os bons e fiéis cristãos, mas sobretudo os gloriosos mártires, dirão: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?» (Rm 8,31). O mundo contra eles gritava, as nações faziam planos insensatos, os príncipes conspiravam juntos (Sl 2,1); inventavam novos tormentos e imaginavam suplícios incríveis a que submetê-los. Oprimiam-nos cobrindo-os de opróbrio e de falsas acusações, encerravam-nos em cárceres insuportáveis, torturavam-lhes a carne com unhas de ferro, massacravam-nos a golpes de espada, expunham-nos às feras, abandonavam-nos às chamas, e estes mártires de Cristo exclamavam: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?»O mundo inteiro está contra vós, e dizeis: «Quem pode estar contra nós?» Mas os mártires respondem-nos: «Que significa para nós o mundo inteiro, quando morremos por Aquele por Quem o mundo foi feito?» Que estes mártires o digam, então, e que o reiterem, e que nós os escutemos, dizendo com eles: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?» Podem descarregar a sua fúria, injuriar-nos, acusar-nos injustamente, cobrir-nos de calúnias; podem não só matar como torturar. Que farão os mártires? Repetirão: «Mas Deus é o meu auxílio, o Senhor é Quem conserva a minha vida» (Sl 53, 6). [...] Ora, se o Senhor é Quem conserva a minha vida e Quem dá força à minha alma, em que poderá o mundo fazer-me mal? [...] É também Ele quem restabelecerá o meu corpo. [...] «Até os cabelos da vossa cabeça estão contados» (Lc 12, 7). [...]
Digamos portanto, digamos com fé, com esperança, com um coração ardendo de caridade: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?»

Fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 15 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 15/05

Santo do dia

Sexta-feira da 5ª semana da Páscoa
LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 15,22-31.
Então, os Apóstolos e os Anciãos, de acordo com toda a Igreja, resolveram escolher alguns de entre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé. Foram Judas, chamado Barsabas, e Silas, homens respeitados entre os irmãos. E mandaram a seguinte carta por intermédio deles: «Os Apóstolos e os Anciãos, vossos irmãos, aos irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia, saudações! Tendo conhecimento de que, sem autorização da nossa parte, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo, escolher delegados e enviar-vo-los com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens estes que expuseram as suas vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, pois, Judas e Silas, que vos transmitirão verbalmente as mesmas coisas. O Espírito Santo e nós próprios resolvemos não vos impor outras obrigações além destas, que são indispensáveis: abster-vos de carnes imoladas a ídolos, do sangue, de carnes sufocadas e da imoralidade. Procedereis bem, abstendo-vos destas coisas. Adeus.» Eles, então, depois de se despedirem, desceram a Antioquia e, reunindo a assembleia, entregaram a carta. Depois de a lerem, todos ficaram satisfeitos com o encorajamento que lhes trazia.
Livro de Salmos 57(56),8-9.10-12.
O meu coração está firme, ó Deus, o meu coração está firme; quero cantar e salmodiar.Ó minha alma, desperta! Despertai, harpa e cítara! Quero despertar a aurora!Hei-de louvar-te, Senhor, entre os povos, hei-de cantar-te salmos entre as nações.Pois o teu amor é tão grande que chega ao céu e a tua fidelidade chega até às nuvens.Ó Deus, revela nas alturas a tua grandeza, e, sobre toda a terra, a tua glória.
Evangelho segundo S. João 15,12-17.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai. Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá. É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI Encíclica «Spe salvi» §§ 38-39

«Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei»

A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana. [...] A palavra latina «con-solatio», consolação, exprime isto de forma muito bela, sugerindo um estar-com solidão, que então deixa de ser solidão. Mas a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitivo, o meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante que a verdade e a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a violência e a mentira. [...]Sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da justiça, sofrer por causa do amor e para vir a ser uma pessoa que ama verdadeiramente: estes são elementos fundamentais de humanidade; o seu abandono destruiria o próprio ser humano. Entretanto, levanta-se uma vez mais a questão: somos capazes disto? [...] Na história da humanidade, cabe à fé cristã precisamente o mérito de ter suscitado no ser humano, de maneira nova e com uma nova profundidade, a capacidade dos referidos modos de sofrer que são decisivos para a sua humanidade. A fé cristã mostrou-nos que verdade, justiça, amor não são simplesmente ideais, mas realidades de imensa densidade. Com efeito, mostrou-nos que Deus - a Verdade e o Amor em pessoa - quis sofrer por nós e connosco.

Fonte: Evangelho Quotidiano

quinta-feira, 14 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 14/05

Santo do dia
Quinta-feira da 5ª semana da Páscoa
Hoje a Igreja celebra :

LEITURAS
Livro dos Actos dos Apóstolos 1,15-17.20-26.
Por aqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas e disse: «Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura pela boca de David a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. Ele, efectivamente, era um dos nossos e tinha recebido uma parte do nosso ministério. Está realmente escrito no Livro dos Salmos: ‘Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela resida’. E ainda: ‘Receba outro o seu encargo.’ Portanto, de entre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, é indispensável que um deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição.» Designaram dois: José, de apelido Barsabas, chamado Justo, e Matias. Fizeram, então, a seguinte oração: «Senhor, Tu que conheces o coração de todos, indica-nos qual destes dois escolheste para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, que foi para o lugar que merecia.» Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias, que foi incluído entre os onze Apóstolos.
Livro de Salmos 113(112),1-2.3-4.5-6.7-8.
Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Bendito seja o nome do SENHOR, agora e para sempre. Desde o nascer ao pôr-do-sol, seja louvado o nome do SENHOR. SENHOR reina sobre todas as nações, a sua majestade está acima dos céus. Quem é como o SENHOR, nosso Deus, que tem o seu trono nas alturas? Ele se inclina, lá do alto, para observar o céu e a terra. Ele levanta do pó o indigente e tira o pobre da miséria, para o fazer sentar entre os grandes, entre os grandes do seu povo.
Evangelho segundo S. João 15,9-17.
«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor. Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai. Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá. É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo De praescriptione, 20-21; CCL 1, 201-203 (trad. Orval)

«Dei-vos a conhecer tudo o que ouvi ao Meu Pai»

Entre os seus discípulos, Cristo escolheu alguns, aos quais Se ligou mais intimamente para os enviar a pregar entre todos os povos. Quando um deles se separou dos restantes, recomendou aos outros onze, aquando do Seu regresso ao Pai após a Sua Ressurreição, que fossem ensinar todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).Imediatamente, os apóstolos – cujo nome significa «enviados» – escolheram Matias como duodécimo para o lugar de Judas, de acordo com a profecia contida no salmo de David (108, 8). Receberam, com a prometida pujança do Espírito Santo, o dom dos milagres e das línguas. Primeiro na Judeia, deram testemunho da fé em Jesus Cristo e instituíram igrejas. De lá, partiram pelo mundo fora, para espalhar entre as nações os mesmos ensinamentos e a mesma fé. [...]Qual terá sido a pregação dos apóstolos? Que revelação lhes terá feito Cristo? Diria que só devemos procurar sabê-lo por meio das igrejas que os próprios apóstolos fundaram pessoalmente através da pregação, tanto de viva voz, como pelos seus escritos. Se isto é verdade, é incontestável que toda a doutrina que se atribui a estas igrejas apostólicas, mães e fontes da fé, deve ser considerada como verdadeira porque contém o que as igrejas receberam dos apóstolos, os apóstolos de Cristo, e Cristo de Deus.
Fonte: Evangelho Quotidiano

quarta-feira, 13 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - !3/05




Santo do dia
Quarta-feira da 5ª semana da Páscoa
Hoje a Igreja celebra : S. Pedro Regalado, religioso, +1456
LEITURAS
Livro do Apocalipse 21,1-5.
Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: «Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.» O que estava sentado no trono afirmou: «Eu renovo todas as coisas.» E acrescentou: «Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras.»
Livro de Judite 13,18-19.
Uzias disse: «Bendita sejas tu, filha, pelo Deus altíssimo, mais do que todas as mulheres sobre a terra, e bendito seja o Senhor Deus, que criou os céus e a terra, Ele que te conduziu para cortares a cabeça do chefe dos nossos inimigos. A tua esperança não abandonará o coração dos homens, ao recordarem a força de Deus para sempre.
Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade Algo de belo para Deus

«Permanecei em Mim, como Eu em vós»

Não é possível comprometer-se no apostolado directo se não se é uma alma de oração. Estejamos conscientes de sermos um com Cristo, como Ele estava consciente de ser um com o Seu Pai; a nossa actividade não é verdadeiramente apostólica a não ser na medida em que O deixamos trabalhar em nós e através de nós com o Seu poder, o Seu desejo e o Seu amor. Devemos chegar à santidade, não para nos sentirmos em estado de santidade, mas para que Cristo possa plenamente viver em nós. O dom total de nós próprios ao amor, à fé, à pureza, está ligado ao serviço dos pobres. Quando tivermos aprendido a procurar a Deus e a Sua vontade, as nossas relações com os pobres tornar-se-ão um caminho de santificação para nós e para o outro. Amai a oração: ao longo do dia, experimentai frequentemente a necessidade de rezar e tomai o hábito de rezar. A oração dilata o coração até à capacidade desse dom que Deus nos faz de Si mesmo. Pedi e procurai, e o vosso coração alargar-se-á até O poder acolher e guardar em vós.
Tornemo-nos um verdadeiro sarmento da vinha de Jesus, um sarmento que dá fruto.
Por isso, aceitemos Jesus na nossa vida do modo que Lhe agrada vir a ela:
como Verdade, para ser dito,
como Vida, para ser vivido,
como Luz, para ser iluminado,
como Amor, para ser amado,
como Caminho, para ser seguido,
como Alegria, para ser dado,
como Paz, para ser espalhado,
como Sacrifício, para ser oferecido, entre os nossos parentes, os nossos próximos e os nossos vizinhos.
Fonte: Evangelho Quotidiano

terça-feira, 12 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 12/05

Santo do dia

Terça-feira da 5ª semana da Páscoa


LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 14,19-28.

Apareceram, então, vindos de Antioquia e de Icónio, alguns judeus que aliciaram o povo, apedrejaram Paulo e, julgando-o morto, arrastaram-no para fora da cidade. Mas, como os discípulos o tivessem rodeado, ele ergueu-se e voltou para a cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé. Depois de terem anunciado a Boa-Nova àquela cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, Icónio e Antioquia. Fortaleciam a alma dos discípulos, encorajavam-nos a manterem-se firmes na fé, porque, diziam eles: «Temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus.» Depois de lhes terem constituído anciãos em cada igreja, pela imposição das mãos, e de terem feito orações acompanhadas de jejum, recomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. A seguir, atravessaram a Pisídia, chegaram à Panfília e, depois de anunciarem a palavra em Perga, desceram a Atália. De lá, foram de barco para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para o trabalho que agora acabavam de realizar. Assim que chegaram, reuniram a igreja e contaram tudo o que Deus fizera com eles, e como abrira aos pagãos a porta da fé. E demoraram-se bastante tempo com os discípulos.

Livro de Salmos 145(144),10-11.12-13.21.

Louvem-te, SENHOR, todas as tuas criaturas; todos os teus fiéis te bendigam. Dêem a conhecer a glória do teu reino e anunciem os teus feitos poderosos, para mostrar aos homens as tuas proezas e o esplendor glorioso do teu reino. teu reino é um reino para toda a eternidade e o teu domínio estende-se por todas as gerações. Cante a minha boca os louvores do SENHOR, e todo o ser vivo bendiga o seu santo nome para sempre!

Evangelho segundo S. João 14,27-31.

«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde. Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu. Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer. Já não falarei muito convosco, pois está a chegar o dominador deste mundo; ele nada pode contra mim, mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e actuo como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui!»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), Papa Encíclica «Pacem in Terris», §§ 164-170
«Dou-vos a Minha paz»

Cada cristão deve ser na sociedade humana uma centelha de luz, um foco de amor, um fermento para toda a massa (Mt 5, 14; 13, 33). Tanto mais o será, quanto mais na intimidade de si mesmo viver unido com Deus. Em última análise, só haverá paz na sociedade humana, se ela estiver presente em cada um dos seus membros, se em cada um se instaurar a ordem querida por Deus. [...] Este intento é tão nobre e elevado, que homem algum, embora louvavelmente animado de toda a boa vontade, o poderá levar a efeito só com as próprias forças. Para que a sociedade humana seja espelho o mais fiel possível do Reino de Deus, é grandemente necessário o auxílio do alto. É natural, pois, que nestes dias sagrados, elevemos suplicante prece a Quem com a Sua dolorosa paixão e morte venceu o pecado, factor de dissensões, misérias e desequilíbrios. [...] Porque Ele é a nossa paz. [...] Veio e anunciou paz a vós que estavam longe, e a paz aos que estavam perto (Ef. 2, 14-17). Nos ritos litúrgicos destes dias de Páscoa ressoa a mesma mensagem: Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado, de pé no meio dos seus discípulos, disse: «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz. Não é como a dá o mundo que Eu vo-la dou» (Jo 14, 27).Esta paz, peçamo-la com ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste Ele dos corações dos homens quanto pode pôr em perigo a paz, e os transforme a todos em testemunhas da verdade, da justiça e do amor fraterno. Ilumine com Sua luz a mente dos responsáveis dos povos, para que, juntamente com o justo bem-estar dos próprios concidadãos, lhes garantam o belíssimo dom da paz. Inflame Cristo a vontade de todos os seres humanos, para abaterem as barreiras que dividem, para corroborarem os vínculos da caridade mútua, para se compreenderem os outros, para perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias. Sob a inspiração da Sua graça, tornem-se todos os povos irmãos e floresça neles e reine para sempre essa tão suspirada paz.

Fonte: Evangelho Quotidiano

segunda-feira, 11 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 11/05

Santo do dia

Segunda-feira da 5ª semana da Páscoa
LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 14,5-18.
Entre os pagãos e os judeus, conduzidos pelos respectivos chefes, levantou-se um movimento para os maltratar e apedrejar. Logo que tiveram conhecimento disso, refugiaram-se nas cidades da Licaónia, Listra e Derbe, e arredores, onde começaram a anunciar a Boa-Nova. Havia em Listra um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. Um dia, ouviu Paulo falar. Este, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse-lhe em voz alta: «Ergue-te, direito sobre os teus pés!» Ele deu um salto e começou a andar. Ao ver o que Paulo acabava de fazer, a multidão gritou em licaónio: «Os deuses tomaram forma humana e desceram até nós!» E chamavam Zeus a Barnabé, e Hermes a Paulo, pois este é que lhes dirigia a palavra. Então, o sacerdote do templo de Zeus, venerado junto da cidade, trazendo touros e grinaldas para as portas da cidade, pretendia, juntamente com a multidão, oferecer-lhes um sacrifício. Ao terem conhecimento disso, os Apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e precipitaram-se para a multidão, gritando: «Amigos, que fazeis? Também nós somos homens da mesma condição que vós, homens que vos anunciam a Boa-Nova de que deveis abandonar os ídolos vãos e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles se encontra. Nas gerações passadas, permitiu que todos os povos seguissem os seus próprios caminhos, mas nem por isso deixou de dar testemunho da sua generosidade, dispensando-vos do céu chuvas e estações de fertilidade, enchendo os vossos corações de alimento e de felicidade.» Mesmo depois de terem assim falado, foi a custo que impediram a multidão de lhes oferecer um sacrifício.
Livro de Salmos 115(113B),1-2.3-4.15-16.
Não a nós, ó SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, pelo teu amor e fidelidade. Se não, os pagãos vão continuar a dizer: «Onde está o vosso Deus?» nosso Deus, lá do céu, faz tudo o que lhe apraz. Os ídolos dos pagãos são ouro e prata, obra das mãos dos homens: Sede abençoados pelo SENHOR, que fez o céu e a terra. céu é pertença do SENHOR; mas a terra, Ele a deu aos seres humanos.
Evangelho segundo S. João 14,21-26.
Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele.» Perguntou-lhe Judas, não o Iscariotes: «Porque te hás-de manifestar a nós e não te manifestarás ao mundo?» Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada. Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou». «Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco; mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador Homilia «Cristo presente nos cristãos», de «Cristo que Passa», §§ 102-103

«Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada»

Cristo permanece na Sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação, em toda a sua actividade. De modo especial, Cristo continua presente entre nós nessa entrega diária que é a Sagrada Eucaristia. Por isso, a missa é o centro e a raiz da vida cristã. Em todas as missas está sempre presente o Cristo total, Cabeça e Corpo. «Por Cristo, com Cristo e em Cristo». Porque Cristo é o Caminho, o Mediador. Nele tudo encontramos; fora Dele, a nossa vida torna-se vazia. [...]Cristo vive nos cristãos. A fé diz-nos que o homem, em estado de graça, está endeusado. Somos homens e mulheres; não somos anjos. Seres de carne e osso, com coração e paixões, com tristezas e alegrias; mas a divinização envolve o homem todo, como antecipação da ressurreição gloriosa. «Cristo ressuscitou de entre os mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também veio por um homem a ressurreição. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também, em Cristo todos são vivificados» (1Cor 15, 20-22). A vida de Cristo é a nossa vida, segundo o que prometera aos Seus Apóstolos no dia da Última Ceia: «Se alguém Me tem amor, há-de guardar a Minha palavra; e o Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23). O cristão deve, pois, viver segundo a vida de Cristo, tornando seus os sentimentos de Cristo, de tal modo que possa exclamar com São Paulo: «Não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim» (Gal 12, 20).
Fonte : Evangelho Quotidiano

domingo, 10 de maio de 2009

LITURGIA DO DIA - 10/05

Santo do dia

5º Domingo da Páscoa - Ano B



LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 9,26-31.

Chegado a Jerusalém, Saulo procurava reunir-se aos discípulos, mas todos tinham medo dele, não querendo acreditar que fosse um discípulo. Barnabé tomou-o, então, consigo, levou-o aos Apóstolos e contou-lhes como ele, no caminho, tinha visto o Senhor, que lhe falara, e com que coragem ele anunciara o nome de Jesus em Damasco. A partir desse dia, ficou com eles, indo e vindo por Jerusalém e confessando corajosamente o nome do Senhor. Dirigia-se também aos helenistas e discutia com eles, mas estes planeavam a sua morte. Os irmãos, porém, ao saberem disto, levaram-no para Cesareia e fizeram-no seguir para Tarso. Entretanto, a Igreja gozava de paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, crescia como um edifício e caminhava no temor do Senhor e, com a assistência do Espírito Santo, ia aumentando.

Livro de Salmos 22(21),26-27.28.30.31-32.

De ti vem o meu louvor na grande assembleia; cumprirei os meus votos na presença dos teus fiéis.Os pobres comerão e serão saciados; louvarão o SENHOR, os que o procuram. "Vivam para sempre os vossos corações."Hão de lembrar se do SENHOR e voltar se para Ele todos os confins da terra; hão de prostrar se diante dele todos os povos e nações,Diante dele hão de prostrar se todos os grandes da terra; diante dele hão-de inclinar-se todos os que descem ao pó e assim deixam de viver.Uma nova geração o servirá e narrará aos vindouros as maravilhas do Senhor;ao povo que vai nascer dará a conhecer a sua justiça, contará o que Ele fez.

1ª Carta de S. João 3,18-24.

Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade. Por isto conheceremos que somos da verdade e, na sua presença, sentir-se-á tranquilo o nosso coração, mesmo quando o coração nos acuse; pois Deus é maior que o nosso coração e conhece tudo. Caríssimos, se o coração não nos acusa, então temos plena confiança diante de Deus, e recebemos dele tudo o que pedirmos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que lhe é agradável. E este é o seu mandamento: que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, conforme o mandamento que Ele nos deu. Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele; e é por isto que reconhecemos que Ele permanece em nós: graças ao Espírito que nos deu.

Evangelho segundo S. João 15,1-8.

«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»