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domingo, 19 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 19/07

Santo do dia

Sábado da 15ª semana do Tempo Comum

LEITURAS
Livro de Êxodo 12,37-42.
Os filhos de Israel partiram de Ramessés para Sucot, cerca de seiscentos mil a pé, só os homens fortes, sem contar as crianças. Também uma turba numerosa partiu com eles, juntamente com ovelhas, bois e gado em grande quantidade. Eles cozeram a farinha amassada com que tinham saído do Egipto em bolos sem fermento, pois não tinha fermento. Tinham, na verdade, sido expulsos do Egipto, e não puderam demorar-se; nem sequer fizeram provisões para eles. A estadia dos filhos de Israel que residiram no Egipto foi de quatrocentos e trinta anos. No final dos quatrocentos e trinta anos, precisamente naquele dia, saíram todos os exércitos do Senhor da terra do Egipto. Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando Ele os fez sair da terra do Egipto. Esta noite do Senhor será de vigília para todos os filhos de Israel nas suas gerações.
Livro de Salmos 136,1.23-24.10-12.13-15.
Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno! Não se esqueceu de nós, na nossa humilhação, porque o seu amor é eterno! livrou-nos dos nossos opressores, porque o seu amor é eterno! Feriu os primogénitos dos egípcios, porque o seu amor é eterno! Tirou Israel do meio deles, porque o seu amor é eterno! Com a sua mão forte e o seu braço estendido, porque o seu amor é eterno! Dividiu ao meio o Mar dos Juncos, porque o seu amor é eterno! Fez passar Israel através dele, porque o seu amor é eterno! Afundou o Faraó e o seu exército, porque o seu amor é eterno!
Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.
Os fariseus, saindo dali, reuniram-se em conselho contra Jesus, a fim de o matarem. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos, ordenando-lhes que o não dessem a conhecer. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías: Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos. Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz. Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória. E, no seu nome, hão-de esperar os povos!
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja Sermão 194; PL 38, 1016 (a partir da trad. do breviário)

«No seu nome, hão-de esperar os povos»

Quem, pois, de entre os homens, conhece todos os tesouros de sabedoria e da ciência ocultos em Cristo, escondidos na pobreza da Sua carne? Porque Ele, «sendo rico, fez-se pobre por nós, para nos enriquecer com a Sua pobreza» (2Cor 8, 9). Como vinha para assumir a condição mortal e vencer a própria morte, apresentou-Se na Sua condição de pobre; mas Ele, que nos prometeu tesouros distantes, na verdade não perdeu aqueles dos quais Se afastou: «como é grande, Senhor, a bondade que reservas para os que Te são fiéis! Tu a concedes, à vista de todos, àqueles que em Ti confiam» [Sl 31 (30), 20]. [...]Para que O pudéssemos compreender, Aquele que é igual ao Pai, pois tem a natureza de Deus, tornou-Se semelhante a nós, tomando a natureza de servo, e recriando-nos à semelhança de Deus. Tornando-Se filho de homem, o Filho único de Deus torna os homens filhos de Deus. E, depois de ter alimentado os servos com a Sua natureza visível de servo, tornou-nos livres para que pudéssemos contemplar a natureza de Deus. Porque «já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal como Ele é» (1Jo 3, 2). Com efeito, em que consistem os tesouros de sabedoria e de ciência, esses tesouros divinos? Só sabemos que nos satisfazem completamente. E esta super abundância da Sua bondade? Só sabemos que nos saciará.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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