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sábado, 19 de julho de 2008

LITURGIA DO DIA - 19/07

Santo do dia

XV SEMANA DO TEMPO COMUM
Hoje a Igreja celebra :

Santas Justa e Rufina, mártires, séc. III,
Santo Arsénio, eremita, +séc. V
Santa Áurea, mártir, +856

Santa Justa e Santa Rufina eram duas irmãs que nasceram em Sevilha e faleceram no ano 287 na mesma cidade. Estas jovens pertenciam a um povo pagão cujo governador obrigava a prestar culto a ídolos; no entanto, Rufina e Justa nunca aceitaram tal imposição, pois possuíam uma grande fé cristã.Descendentes de uma família pobre, ganhavam a vida vendendo louça de barro nas feiras. Certo dia, estando as duas irmãs junto da sua barraca de louça, viram surgir uma grande procissão que trazia um dos ídolos. Todos o povo o venerava e adorava, porém Rufina e Justa recusaram-se a tal. Enfurecido o governador deteve-as e submeteu-as a tormentos e terríveis castigos, até à morte. Assim, pela coragem de nunca renegarem a sua fé cristã, estas duas raparigas começaram a ser conhecidas e veneradas principalmente pelos oleiros, de quem são padroeiras.

Santo Arsénio que nasceu em Roma no ano de 354 mais ou menos, de nobre família de senadores. O imperador Teodósio quis que ele viesse para Constantinopla confiando-lhe a educação dos filhos Arcádio e Honório. Ali permaneceu durante 11 anos, até aproximadamente 394, tendo pedido a exoneração do cargo para se retirar para o deserto egípcio, depois de uma profunda crise espiritual. A vida eremítica tem em Santo Antão abade o exemplo mais imitado e mais popular. Alguns cristãos empreendiam longas e desconfortáveis peregrinações para ter colóquios com um destes anacoretas iluminados: entre eles está Santo Arsénio, eremita no Egipto e um dos mais célebres pais do deserto. Diz-se que o santo anacoreta não gostava de interromper a rígida observância do silêncio nem com um peregrino que viesse de longe.Santo Arsênio morreu entre 434 a 450 em Troe, perto de Mênfis.

Livro de Miqueias 2,1-5

Leitura da Profecia de Miquéias:

1"Ai dos que tramam a iniqüidade e se ocupam de maldades ainda em seus leitos! Ao amanhecer do dia, executam tudo o que está em poder de suas mãos. 2Cobiçam campos, e tomam-nos com violência, cobiçam casas, e roubam-nas. Oprimem o dono e sua casa, o proprietário e seus bens. 3Isto diz o Senhor: Eis que tenciono enviar sobre esta geração perversa uma desgraça de onde não livrareis vossos pescoços; não podereis andar de cabeça erguida, porque serão tempos desastrosos. 4Naquele dia, sereis assunto de uma alegoria, de uma canção triste que diz: Fomos inteiramente devastados; a parte de meu povo que passou a outro por ninguém lhe será restituída; os nossos campos são repartidos entre infiéis. 5Por isso, não terás na assembléia do Senhor quem meça com cordel as porções consignadas por sorte". - Palavra do Senhor. - Graças a Deus.

Livro de Salmos 9(9B),1-2.3-4.7-8.14

- O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos. - O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.- Ó Senhor, por que ficais assim tão longe, e, no tempo da aflição, vos escondeis, enquanto o pecador se ensoberbece, o pobre sofre e cai no laço do malvado?
- O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos. - O ímpio se gloria em seus excessos, blasfema o avarento e vos despreza; em seu orgulho ele diz: "Não há castigo! Deus não existe!" É isto mesmo que ele pensa.
- O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos. - Só há maldade e violência em sua boca, em sua língua, só mentira e falsidade. Arma emboscadas nas saídas das aldeias, mata inocentes em lugares escondidos.
- O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos. - Vós, porém, vedes a dor e o sofrimento, vós olhais e tomais tudo em vossas mãos! A vós o pobre se abandona confiante, sois dos órfãos vigilante protetor.
- O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 12,14-21

Aclamação (2Cor 5,19)

- Aleluia, aleluia, aleluia. - Aleluia, aleluia, aleluia. - Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade;/ e a nós ele entregou esta reconciliação.
- Aleluia, aleluia, aleluia.

Evangelho (Mt 12,14-21)

- O Senhor esteja convosco. - Ele está no meio de nós. - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus. - Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18"Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual ponho a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança".

- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

Comentários

O meu servidor não quebrará a cana fendida, não apagará a mecha que fumega... As nações colocarão a sua esperança no Seu nome

Quero abrir a boca, irmãos, para vos falar do altíssimo assunto da humildade. E estou cheio de temor, como quem sabe que deve falar de Deus com a língua dos seus próprios pensamentos. Porque a humildade é a roupagem da Divindade. Fazendo-se homem, o Verbo revestiu-se de humildade. Através dela, viveu connosco dentro de um corpo. E todo o que vive na humildade torna-se verdadeiramente semelhante Àquele que desceu das alturas e cobriu a sua grandeza e a sua glória com as vestes da humildade, para que, ao vê-lo, a criação não fosse consumida. Porque a criação não teria podido contemplá-lo se Ele não tivesse tomado sobre si a humildade e não tivesse, assim, vivido com ela. Não teria havido face a face com Ele. A criação não teria ouvido as palavras da sua boca...Por isso, quando a criação vê um homem revestido da semelhança do seu Mestre, ela o venera e honra, tal como o fez ao Mestre, que viu viver revestido de humildade. Com efeito, que criatura não se deixa enternecer diante do humilde? Contudo, enquanto a glória da humildade não se tinha revelado a todos em Cristo, desdenhava-se desta visão tão cheia de santidade. Mas agora a sua grandeza elevou-se aos olhos do mundo. Foi concedido à criação receber, na mediação do homem humilde, a visão do seu Criador. Por isso, o humilde não é desprezado por ninguém, nem sequer pelos inimigos da verdade. Aquele que aprendeu a humildade é venerado por causa dela, como se tivesse sobre si uma coroa e vestes de púrpura.

Santo Isac o Sírio (séc. VII), monge em Nínive, perto de Mossul, no actual Iraque. Discursos ascéticos, 1ª série, nº 20
Fonte: Site dos Arautos do Evangelho

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