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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

LITURGIA DO DIA - 15/12

Santo do dia

A Igreja comemora hoje: Beato João Henrique Carlos Steeb, presbítero, fundador, +1856

Livro de Números 24,2-7.15-17.

Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. Desceu sobre ele o Espírito de Deus e ele proferiu o seu oráculo, dizendo: «Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante; oráculo do que escuta as palavras de Deus, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos. Como são belas as tuas tendas, ó Jacob, as tuas moradas, ó Israel! Estendem-se como os vales, como jardins junto de um rio! O Senhor plantou-as como árvores de aloés, como cedros junto das águas! A água escorre de seus reservatórios e suas sementeiras têm água abundante. O seu rei é mais forte que Agag, e exalta o seu reino! E Balaão pronunciou o seu oráculo, dizendo: «Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante. Oráculo daquele que escuta as palavras de Deus, e conhece a sabedoria do Altíssimo, que tem a visão do Omnipotente, que se prostra, mas de olhos abertos. Eu vejo, mas não para já; contemplo-o, mas ainda não próximo: uma estrela surge de Jacob e um ceptro se ergue de Israel. Derrubará as frontes de Moab e o crânio de todos os filhos de Set.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Livro de Salmos 25(24),4-5.6-7.8-9.

Mostra me, SENHOR, os teus caminhos e ensina me as tuas veredas.
Dirige me na tua verdade e ensina me, porque Tu és o Deus meu salvador.
Em ti confio sempre.Lembra te, SENHOR, da tua compaixão e do teu amor, pois eles existem desde sempre.
Não recordes os meus pecados de juventude e os meus delitos.
Lembra-te de mim, SENHOR, pelo teu amor e pela tua bondade.O SENHOR é bom e justo; por isso ensina o caminho aos pecadores, guia os humildes na justiça e dá lhes a conhecer o seu caminho.

Evangelho segundo S. Mateus 21,23-27.

Em seguida, entrou no templo. Quando estava a ensinar, foram ter com Ele os sumos sacerdotes e os anciãos do povo e disseram-lhe: «Com que autoridade fazes isto?
E quem te deu tal poder?» Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vou fazer vos uma pergunta. Se me responderdes, digo-vos com que autoridade faço isto. De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a pensar entre si: «Se respondermos: 'Do Céu’, vai dizer-nos: 'Porque não lhe destes crédito?’ E, se respondermos: 'Dos homens’, ficamos com receio da multidão, pois todos têm João por um profeta.» E responderam a Jesus: «Não sabemos.» Disse-lhes Ele, por seu turno: «Também Eu vos não digo com que autoridade faço isto.»

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor

Comentario

«Todos consideram João um profeta»

Se tentarmos perceber porque é que João baptizava, uma vez que o seu baptismo não podia remir os pecados, a razão torna-se clara: é que, para se manter fiel ao seu ministério de percursor, tinha de baptizar antes do Senhor, tal como nasceu, pregou e morreu antes Dele. Ao mesmo tempo, impedia que a querela invejosa dos Fariseus se prendesse com o Seu ministério, o que aconteceria caso Ele tivesse feito o primeiro baptismo aos homens. «De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Como não ousaram negar que vinha do Céu, foram obrigados a reconhecer que as obras Daquele que João anunciava eram, também elas, levadas a cabo por um poder que vinha do Céu. Embora o baptismo de João não remisse os pecados, não era infrutífero para os que o recebiam. [...] Era um sinal de fé e de arrependimento, quer dizer, recordava que todos se deviam abster do pecado, dar esmola, acreditar em Cristo e apressar-se a receber o Seu baptismo logo que Ele aparecesse, de modo a serem purificados pela remissão dos pecados. Além disso, o deserto em que João vivia representa a vida dos santos afastados dos prazeres deste mundo. Quer vivam sós ou entre as multidões tendem, sem cessar e com toda a sua alma, a desapegar-se dos desejos do mundo presente. Encontram a sua alegria num apego exclusivo a Deus, no íntimo dos seus corações, e em não colocar a sua esperança senão Nele. Era para essa solidão da alma, tão cara a Deus, que o Profeta se queria encaminhar, com a ajuda do Espírito Santo, quando exclamava: «Quem me dera ter asas como a pomba, para poder voar e encontrar abrigo!» (Sl 54,7).

Fonte: Evangelho Quotidiano

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