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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

LITURGIA DO DIA - 29/12

Santo do Dia

5º Dia da Oitava do Natal

Hoje a Igreja celebra :

1ª Carta de S. João 2,3-11.

Sabemos que o conhecemos por isto: se guardamos os seus mandamentos. Quem diz: «Eu conheço-o», mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso e a verdade não está nele; ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos nele. Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou. Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que já tínheis desde o princípio: este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. É, contudo, um mandamento novo o que vos escrevo – o que é verdade nele e em vós – pois as trevas passaram e a luz verdadeira já brilha. Quem diz que está na luz, mas tem ódio a seu irmão, ainda está nas trevas. Quem ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. Mas quem tem ódio ao seu irmão está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.

-Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Livro de Salmos 96(95),1-2.2-3.5-6.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, terra inteira!Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome, proclamai, dia após dia, a sua salvação.Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome, proclamai, dia após dia, a sua salvação.Anunciai aos pagãos a sua glória e a todos os povos, as suas maravilhas.Os deuses dos pagãos não valem nada; foi o SENHOR quem criou os céus.Na sua presença há majestade e esplendor, no seu santuário há poder e beleza.
Evangelho segundo S. Lucas 2,22-35.
Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor» e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas. Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito. Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, porque meus olhos viram a Salvação que ofereceste a todos os povos, Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.» Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele. Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
-Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Beda
São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, doutor da Igreja. Sermão n°1; CCL 122, 2 (trad. cf. Solesmes, Leccionário, I, p. 161)

«Todos consideram João um profeta»

Se tentarmos perceber porque é que João baptizava, uma vez que o seu baptismo não podia remir os pecados, a razão torna-se clara: é que, para se manter fiel ao seu ministério de percursor, tinha de baptizar antes do Senhor, tal como nasceu, pregou e morreu antes Dele. Ao mesmo tempo, impedia que a querela invejosa dos Fariseus se prendesse com o Seu ministério, o que aconteceria caso Ele tivesse feito o primeiro baptismo aos homens. «De onde provinha o baptismo de João: do Céu ou dos homens?» Como não ousaram negar que vinha do Céu, foram obrigados a reconhecer que as obras Daquele que João anunciava eram, também elas, levadas a cabo por um poder que vinha do Céu. Embora o baptismo de João não remisse os pecados, não era infrutífero para os que o recebiam. [...] Era um sinal de fé e de arrependimento, quer dizer, recordava que todos se deviam abster do pecado, dar esmola, acreditar em Cristo e apressar-se a receber o Seu baptismo logo que Ele aparecesse, de modo a serem purificados pela remissão dos pecados. Além disso, o deserto em que João vivia representa a vida dos santos afastados dos prazeres deste mundo. Quer vivam sós ou entre as multidões tendem, sem cessar e com toda a sua alma, a desapegar-se dos desejos do mundo presente. Encontram a sua alegria num apego exclusivo a Deus, no íntimo dos seus corações, e em não colocar a sua esperança senão Nele. Era para essa solidão da alma, tão cara a Deus, que o Profeta se queria encaminhar, com a ajuda do Espírito Santo, quando exclamava: «Quem me dera ter asas como a pomba, para poder voar e encontrar abrigo!» (Sl 54,7).

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