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sábado, 31 de janeiro de 2009

LITURGIA DO DIA - 31/01

Santo do dia

Sábado da 3a semana do Tempo Comum

Hoje a Igreja celebra : S. João Bosco, presbítero, +1888

Leituras

Carta aos Hebreus 11,1-2.8-19.
Ora a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se vêem. Foi por ela que os antigos foram aprovados. Pela fé, Abraão, ao ser chamado, obedeceu e partiu para um lugar que havia de receber como herança e partiu sem saber para onde ia. Pela fé, estabeleceu-se como estrangeiro na Terra Prometida, habitando em tendas, tal como Isaac e Jacob, co-herdeiros da mesma promessa, pois esperava a cidade bem alicerçada, cujo arquitecto e construtor é o próprio Deus. Pela fé, também Sara, apesar da sua avançada idade, recebeu a possibilidade de conceber, porque considerou fiel aquele que lho tinha prometido. Por isso, de um só homem, e já marcado pela morte, nasceu uma multidão tão numerosa como as estrelas do céu e incontável como a areia da beira-mar. Foi na fé que todos eles morreram, sem terem obtido os bens prometidos, mas tendo-os somente visto e saudado de longe, confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Ora, os que assim falam mostram que procuram uma pátria. Se eles tivessem pensado naquela que tinham deixado, teriam tido oportunidade de lá voltar; mas agora eles aspiram a uma pátria melhor, isto é, à pátria celeste. Por isso, Deus não se envergonha de ser chamado o «seu Deus», porque preparou para eles uma cidade. Pela fé, Abraão, quando foi posto à prova, ofereceu Isaac, e estava preparado para oferecer o seu único filho, ele que tinha recebido as promessas e a quem tinha sido dito: Por meio de Isaac será assegurada a tua descendência. De facto, ele pensava que Deus tem até poder para ressuscitar os mortos; por isso, numa espécie de prefiguração, recuperou o seu filho.
- Palavrado Senhor
- Graças a Deus
Lucas 1,69-70.71-72.73-75.
e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos; para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam, para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança; e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de o servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida.
Evangelho segundo S. Marcos 4,35-41.
Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.» Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele. Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água. Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada. Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma. Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
- Palavra da salvação
- Glória a Vóz Senhor

Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da IgrejaSermão 63 (trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 260)

«O vento serenou, e fez-se grande calma»
O teu coração é perturbado pelas vagas; a injúria suscitou em ti o desejo da vingança. E assim: vingaste-te [...], e naufragaste. Por quê? Porque Cristo adormeceu em ti, quer dizer, esqueceste-te de Cristo. Recorda-te de Cristo, e Cristo despertará em ti [...] Esqueceste-te do que Ele disse na cruz: «Perdoa-lhes, ó Pai: porque não sabem que fazem»? (Lc 23,34) Aquele que adormecera no teu coração recusou vingar-Se.Desperta, lembra-te d'Ele. A Sua memória é a Sua palavra; é o Seu mandamento. E, quando despertares Cristo em ti, dirás a ti mesmo: «Que homem sou para querer vingar-me? [...] Aquele que disse: «Dai e dar-se-vos-á; perdoai e sereis perdoados» (Lc 6,37) não me acolherá. Reprimirei, então, a minha cólera, e o meu coração encontrará de novo o repouso.» Cristo ordenou ao mar, e ele acalmou. [...] Desperta Cristo, deixa-O falar-te. «Quem é Este, a quem até o vento e o mar obedecem?» Quem é Este a quem o mar obedece? «Dele é o mar; foi Ele quem o criou;» (Sl 94,5); «Tudo começou a existir por meio d'Ele» (Jo 1,3). Imita os ventos e o mar: obedece ao Criador. O mar ouviu a ordem de Cristo, e tu, vais continuar surdo? O mar obedece, o vento acalma-se, vais tu continuar a opor-te? [...] Falar, agir, urdir maquinações, não será objectar e recusar o mandamento de Cristo? Quando o teu coração é abalado, não o deixes submergir pelas ondas.No entanto, se o vento nos derruba – porque somos apenas homens – e agita as paixões más do nosso coração, não desesperemos. Acordemos Cristo, a fim de prosseguirmos a nossa viagem sobre um mar apaziguado e chegarmos à pátria.


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