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quinta-feira, 9 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 09/07

Santo do dia

Quinta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Hoje a Igreja celebra : Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Madre Paulina), Nossa Senhora, Mãe da Esperança

LEITURAS
Livro de Génesis 44,18-21.23-29.45,1-5.
Então, Judá aproximou-se de José e disse-lhe: «Por favor, senhor, que o teu servo possa dizer uma palavra aos ouvidos do meu senhor, e que a tua cólera não se inflame contra o teu servo! Porque tu és igual ao faraó. Quando o meu senhor interrogou os seus servos, dizendo: ‘Tendes ainda pai ou outro irmão?’, nós respondemos ao meu senhor: ‘Temos um pai idoso e um irmão jovem, filho da sua velhice. Seu irmão morreu, ficando ele só, dos filhos de sua mãe, e o pai está muito afeiçoado a ele.’ Tu disseste então aos teus servos: ‘Trazei--mo, para que eu o veja.’ Mas tu disseste aos teus servos: ‘Se o vosso irmão mais novo não vos acompanhar, não torneis a aparecer diante de mim.’ Ao voltarmos para junto do teu servo, nosso pai, repetimos-lhe as mesmas palavras do meu senhor. E o nosso pai disse-nos: ‘Voltai, comprai-nos alguns víveres.’ Respondemos-lhe: ‘Não podemos partir. Se o nosso irmão mais novo não for connosco, não voltaremos; porque não podemos aparecer diante daquele homem, se o nosso irmão mais novo não estiver connosco.’ O teu servo e meu pai, disse-nos: ‘Sabeis que a minha mulher deu-me dois filhos. Um desapareceu de junto de mim e eu disse: Com certeza foi devorado! E não tornei a vê-lo, até hoje. Se me tirardes também este e se lhe acontecer algum mal, fareis descer os meus cabelos brancos ao túmulo, com o peso da dor.’ José não pôde conter-se diante dos que o rodeavam e exclamou: «Mandai sair toda a gente daqui!» Por isso não ficou ninguém presente, quando José se deu a conhecer aos irmãos. Mas ele chorava tão alto que os egípcios ouviram-no, e a notícia chegou também ao palácio do faraó. José disse então aos irmãos: «Eu sou José; meu pai ainda é vivo?» Mas eles não puderam responder-lhe, porque ficaram perturbados diante dele. José disse aos irmãos: «Aproximai-vos de mim, peço-vos!» E eles aproximaram-se. José continuou: «Eu sou José, vosso irmão, que vendestes para o Egipto. Mas não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós próprios, por me terdes vendido para este país; porque foi para podermos conservar a vida que Deus me mandou para aqui à vossa frente.
Livro de Salmos 105(104),16-17.18-19.20-21.
Fez, depois, cair a fome sobre a terra e privou-os do pão, que dá o sustento. Enviou diante deles um homem, José, que foi vendido como escravo. Apertaram-lhe os pés com grilhões e puseram-lhe uma argola de ferro ao pescoço, até que se cumpriu a profecia, e a palavra do SENHOR lhe deu razão. Então o rei deu ordens para que o soltassem, o soberano dos povos pô-lo em liberdade. Nomeou-o mordomo da sua casa e administrador de todos os seus bens.
Evangelho segundo S. Mateus 10,7-15.
Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento. Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, procurai saber se há nela alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se essa casa for digna, a vossa paz desça sobre ela; se não for digna, volte para vós. Se alguém não vos receber nem escutar as vossas palavras, ao sair dessa casa ou dessa cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo: No dia do juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e de Gomorra do que para aquela cidade.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Diatesseron 8, 3-4 (trad. cf SC 121, p. 159)

«Se essa casa for digna, a vossa paz desça sobre ela»

«Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa» (Lc 10, 5) para que o próprio Senhor lá entre e lá resida, como junto a Maria. [...] Esta saudação é o mistério da fé que brilha no mundo; por ela, o ódio é asfixiado, a guerra interrompida e os homens compreendem-se mutuamente. O efeito desta saudação estava escondido por um véu, apesar da prefiguração do mistério da ressurreição [...] que ocorre sempre que a luz aparece e a aurora expulsa a noite. A partir do momento em que Cristo enviou os seus discípulos pela primeira vez, os homens começaram a dar e a receber esta saudação, fonte de cura e de bênção. [...]Esta saudação, com o seu poder escondido [...], é amplamente suficiente para todos os homens. Foi por isso que Nosso Senhor a enviou prenunciadoramente com os Seus discípulos, para que ela realize a paz e para que, levada pela voz dos apóstolos, Seus enviados, ela lhes prepare o caminho. Ela foi semeada em todas as casas [...]; ela entrou em todos os corações que a entenderam, para separar e pôr à parte os seus filhos, que reconhecia. Ela permanecia neles, mas denunciava os que lhe eram estranhos, porque não a acolhiam.Esta saudação de paz não secava, jorrava dos apóstolos para os seus irmãos, desvendando os tesouros inesgotáveis do Senhor [...]. Presente naqueles que a davam e nos que a acolhiam, este anúncio da paz não sofria nem diminuição nem divisão. Sobre o Pai, anunciava que Ele está perto de todos e em todos; sobre a missão do Filho, revelava que Ele está por inteiro junto de todos, mesmo que o Seu fim seja estar junto de Seu Pai. Ela não cessa de proclamar que doravante as figurações são realizadas e que a verdade expulsa enfim as sombras.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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