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sexta-feira, 31 de julho de 2009

LITURGIA DO DIA - 31/07

Santo do dia
Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
LEITURAS
Livro de Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34-37.
O Senhor falou assim a Moisés, dizendo: Eis aqui as festas do Senhor, as assembleias sagradas que proclamareis na devida data. No décimo quarto dia do primeiro mês, ao crepúsculo, é a Páscoa do Senhor. E no décimo quinto dia desse mês, terá lugar a festa do Pão Ázimo em honra do Senhor; durante sete dias comereis pão sem fermento. No primeiro dia, fareis uma assembleia sagrada. Não fareis nenhum trabalho servil. Oferecereis ao Senhor uma oferta queimada em cada um dos sete dias. No sétimo dia, haverá uma assembleia sagrada. Não fareis nenhum trabalho servil.’» O Senhor falou assim a Moisés: «Fala aos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Quando chegardes à terra que vos concedo, e procederdes à ceifa, levareis ao sacerdote o primeiro molho da vossa colheita, e ele fará o ritual de apresentação diante do Senhor, para que vos seja aceite; o sacerdote fará essa apresentação no dia seguinte ao sábado. «Depois, contareis sete semanas completas, a partir do dia seguinte ao do sábado, isto é, do dia em que tiverdes feito o rito da apresentação do molho de espigas. Contareis até ao dia seguinte da sétima semana, isto é, cinquenta dias, e oferecereis ao Senhor uma nova oblação. «No décimo dia deste sétimo mês, que é o dia do perdão, fareis uma assembleia sagrada; fareis penitência, e apresentareis uma oferta queimada em honra do Senhor. «Fala assim aos filhos de Israel: ‘No décimo quinto dia deste sétimo mês, celebrar-se-á a festa das Tendas, em honra do Senhor, durante sete dias. No primeiro dia haverá uma assembleia sagrada, não fareis nenhum trabalho servil. Em cada um dos sete dias, apresentareis uma oferta queimada ao Senhor. No oitavo dia, fareis ainda uma assembleia sagrada e apresentareis uma oferta queimada ao Senhor: é uma reunião festiva e não fareis nenhum trabalho servil.’» «São estas as festas em honra do Senhor, em que deveis convocar assembleias sagradas, apresentando uma oferta queimada ao Senhor, um holocausto e uma oblação, sacrifícios e libações, segundo o ritual de cada dia.
Livro de Salmos 81(80),3-4.5-6.10-11.
Cantai ao som do tamborim, da cítara harmoniosa e da lira.Tocai a trombeta na festa da Lua-nova e na Lua-cheia, dia da nossa festa.Isto é um preceito para Israel, uma ordem do Deus de Jacob.Lei que Ele deu a José, quando saiu da terra do Egipto. Ouço uma língua desconhecida, que diz:'Não terás contigo um deus estrangeiro, nem te prostrarás diante de um deus estranho.Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egipto. Abre a tua boca e Eu enchê-la-ei.'
Evangelho segundo S. Mateus 13,54-58.
Tendo chegado à sua terra, ensinava os habitantes na sinagoga deles, de modo que todos se enchiam de assombro e diziam: «De onde lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isto?» E estavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria e em sua casa.» E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI Encíclica «Spe Salvi», nº 47 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Por causa da falta de fé daquela gente»

Alguns teólogos recentes são de parecer de que o fogo que simultaneamente queima e salva é o próprio Cristo, Juiz e Salvador. O encontro com Ele é o acto decisivo do Juízo. Ante o Seu olhar, funde-se toda a falsidade. É o encontro com Ele que, queimando-nos, nos transforma e liberta para nos tornar verdadeiramente nós mesmos. As coisas edificadas durante a vida podem então revelar-se palha seca, pura superficialidade, e desmoronar-se. Porém, na dor deste encontro, em que se torna evidente tudo o que é impuro e nocivo no nosso ser, está a salvação. O Seu olhar, o toque do Seu coração cura-nos, através de uma transformação, que é certamente dolorosa, «como pelo fogo». Contudo, é uma dor feliz, em que o poder santo do Seu amor nos penetra como chama, consentindo-nos no final sermos totalmente nós mesmos e, por isso mesmo totalmente de Deus. Deste modo, torna-se evidente também a compenetração entre justiça e graça: o nosso modo de viver é relevante, mas a nossa sujidade não nos mancha para sempre, se continuarmos inclinados para Cristo, para a verdade e para o amor. No fim de contas, esta sujidade já foi queimada na Paixão de Cristo. No momento do Juízo, experimentamos e acolhemos esta prevalência do Seu amor sobre todo o mal, no mundo e em nós. A dor do amor torna-se a nossa salvação e a nossa alegria.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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