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terça-feira, 27 de outubro de 2009

LITURGIA DO DIA 27/10

Santo do dia
Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum
LEITURAS
Carta aos Romanos 8,18-25.
Estou convencido de que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há-de revelar-se em nós. Pois até a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus. De facto, a criação foi sujeita à destruição não voluntariamente, mas por disposição daquele que a sujeitou na esperança de que também ela será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus. Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao presente. Não só ela. Também nós, que possuímos as primícias do Espírito, nós próprios gememos no nosso íntimo, aguardando a adopção filial, a libertação do nosso corpo. De facto, foi na esperança que fomos salvos. Ora uma esperança naquilo que se vê não é esperança. Quem é que vai esperar aquilo que já está a ver? Mas, se é o que não vemos que esperamos, então é com paciência que o temos de aguardar.
Livro de Salmos 126(125),1-3.4-5.6.
Quando o SENHOR mudou o destino de Sião, parecia-nos viver um sonho. nossa boca encheu-se de sorrisos e a nossa língua de canções. Dizia-se, então, entre os pagãos: «O SENHOR fez por eles grandes coisas!» Sim, o SENHOR fez por nós grandes coisas; por isso, exultamos de alegria. Transforma, SENHOR, o nosso destino, como as chuvas transformam o deserto do Négueb. Aqueles que semeiam com lágrimas, vão recolher com alegria. ida vão a chorar, carregando e lançando as sementes; no regresso cantam de alegria, transportando os feixes de espigas.
Evangelho segundo S. Lucas 13,18-21.
Disse, então: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.» Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus? É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar levedada toda a massa.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo Sermão 26 (a partir da trad. coll. Pères dans la foi, Migne 1996, p. 124)

«É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal»

A propósito do que diz o Evangelho: «Um homem tomou-o e deitou-o no seu quintal», que homem é esse, em vossa opinião, que semeou o grão que recebeu, como um grão de mostarda no seu pequeno jardim? Penso que é aquele sobre o qual o Evangelho diz: «Um membro do Conselho, chamado José, natural de Arimateia [...], foi ter com Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus e, descendo-O da cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro preparado no seu jardim» (Lc 23, 50-53). É por essa razão que as Escrituras dizem: «Um homem tomou-o e deitou-o no seu jardim». No jardim de José misturavam-se perfumes de diversas flores, mas um grão como aquele nunca lá tinha sido deitado. O jardim espiritual da sua alma rescendia ao perfume das suas virtudes, mas Cristo ainda não tinha sido aí colocado. Ao sepultar o Salvador no monumento do seu jardim, ele acolheu-O mais profundamente no fundo do seu coração.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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