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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

LITURGIA DO DIA - 22/12

Santo do dia
Terça-feira da 4a semana do Advento

LEITURAS
Livro de 1º Samuel 1,24-28.
Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo e, levando também três novilhos, uma medida de farinha e um odre de vinho, conduziu-o ao templo do Senhor em Silo. O menino era ainda muito pequeno. Imolaram um novilho e apresentaram o menino a Eli. Ana disse-lhe: «Ouve, meu senhor, por tua vida: eu sou aquela mulher que esteve aqui a orar ao Senhor, na tua presença. Eis o menino por quem orei. O Senhor ouviu a minha súplica. Por isso, o ofereço ao Senhor, a fim de que só a Ele sirva todos os dias da sua vida.» E ele prostrou-se ali diante do Senhor.
Livro de 1º Samuel 2,1.4-5.6-7.8.
Ana orou, entoando este cântico: «Exulta o meu coração de júbilo noSenhor. Nele se ergue a minha fronte, a minha boca desafia os meus adversários, porque me alegro na tua salvação. O arco dos fortes foi quebrado e os fracos foram revestidos de vigor. Os saciados tiveram que ganhar o pão e os famintos foram saciados. Até a estéril foi mãe de sete filhos e a mulher que os tinha numerosos, ficou estéril. O Senhor é que dá a morte e a vida, leva à habitação dos mortos e tira de lá. O Senhor despoja e enriquece, humilha e exalta. Levanta do pó o mendigo e tira da imundície o pobre, para os sentar com os príncipes e ocupar um trono de glória; porque são do Senhor as colunas da terra e sobre elas assentou o mundo.
Evangelho segundo S. Lucas 1,46-56.
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.» Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja Homilias sobre o Evangelho, I, 4; CCL 122, 25ss. (a partir da trad. breviário)

«O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»

«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.» O sentido primeiro destas palavras é a confissão dos dons que Deus lhe concedeu, em especial a ela, Maria; mas logo a seguir recorda os benefícios universais de que Deus não cessa de rodear a espécie humana.A alma glorifica o Senhor quando consagra todas as suas potências interiores a louvar e a servir a Deus; quando, pela sua submissão aos preceitos divinos, mostra que nunca perde de vista o Seu poder e a Sua majestade. O espírito alegra-se em Deus, seu Salvador, quando coloca toda a sua alegria na memória do seu Criador, de Quem espera a salvação eterna. Estas palavras exprimem exactamente aquilo que todos os santos pensam, mas convinha muito especialmente que fossem proferidas pela Bem-aventurada Mãe de Deus que, cumulada de um singular privilégio, ardia com um amor todo espiritual por Aquele que tinha tido a alegria de conceber na sua carne. Ela tinha bons motivos, ela mais do que todos os santos, para se alegrar em Jesus - ou seja, no seu Salvador -, porque sabia que Aquele que reconhecia como Autor eterno da nossa salvação ia nascer no tempo, da sua própria carne, tão verdadeiramente que na mesma Pessoa estariam realmente presentes o seu Filho e o seu Deus. [...]É por isso que é um costume excelente e salutar, cujo perfume unge a Santa Igreja, cantar todos os dias, nas Vésperas, o cântico da Virgem. Podemos esperar que as almas dos fiéis, recordando com tanta frequência a éncarnação do Senhor, se inflamem com um fervor mais vivo, e que a frequente recordação dos exemplos da Santa Mãe as firme na virtude. E as Vésperas são o momento ideal para entoar este cântico, porque a nossa alma, fatigada da jornada e solicitada em sentido diverso pelos pensamentos do dia, precisa de se recolher ao chegar o momento em que vai repousar, a fim de poder recuperar a unidade da sua atenção.
Fonte: Evangeho Quotidiano

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