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quarta-feira, 2 de março de 2011

LITURGIA DO DIA - 02/03

Santo do dia

Quarta-feira da 8ª semana do Tempo Comum

LEITURAS
Livro de Eclesiástico 36,5-6.10-17.
Renova os teus prodígios, faz novos milagres, glorifica a tua mão e o teu braço direito, acende o teu furor e derrama a tua ira; destrói o adversário e aniquila o inimigo. Reúne todas as tribos de Jacob, toma-as como tua herança, como no princípio. Tem piedade, Senhor, do teu povo, que foi chamado pelo teu nome, e de Israel, que trataste como filho primogénito. Tem piedade da cidade do teu santuário, de Jerusalém, lugar do teu repouso. Enche Sião do louvor das tuas maravilhas, e o teu povo com a tua glória. Dá testemunho a favor daqueles que, desde o princípio, são tuas criaturas, leva a efeito as profecias, em teu nome proferidas. Recompensa os que pacientemente esperam em ti, a fim de que os teus profetas sejam acreditados. Ouve, Senhor, a súplica dos teus servos, segundo a bênção de Aarão sobre o teu povo, e todos sobre a terra reconhecerão que Tu és Senhor, o Deus dos séculos.
Livro de Salmos 79,8.9.11.13.
Não recordes contra nós as faltas dos nossos antepassados; venha depressa ao nosso encontro a tua misericóSocorre nos, ó Deus, nosso salvador, para glória do teu nome; livra nos e perdoa nos pelo amor do teu nomeChegue junto de ti o gemido dos cativos e, pela grande força do teu braço, salva da morte os que estão coNós, que somos o teu povo e ovelhas do teu rebanho, glorificar te emos para sempre; de geração em geração.
Evangelho segundo S. Marcos 10,32-45.
Iam a caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus seguia à frente deles. Estavam espantados, e os que seguiam estavam cheios de medo. Tomando de novo os Doze consigo, começou a dizer-lhes o que lhe ia acontecer: «Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei, e eles vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios. E hão-de escarnecê-lo, cuspir sobre Ele, açoitá-lo e matá-lo. Mas, três dias depois, ressuscitará.» Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: «Mestre, queremos que nos faças o que te pedimos.» Disse-lhes: «Que quereis que vos faça?» Eles disseram: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda.» Jesus respondeu: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu bebo e receber o baptismo com que Eu sou baptizado?» Eles disseram: «Podemos, sim.» Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu bebo e sereis baptizados com o baptismo com que Eu sou baptizado; mas o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não pertence a mim concedê-lo: é daqueles para quem está reservado.» Os outros dez, tendo ouvido isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Comentário ao Diatessaron, 20, 2-7 (a partir da trad. SC 121, pp. 344 ss.)

«O Filho do Homem veio [...] para dar a Sua vida»

«Se for possível, afasta de Mim este cálice» (Mt 26, 39). Porque dizes como Simão Pedro: «Deus Te livre de tal, Senhor!» (Mt 16,22), Tu que agora dizes: «Se for possível, afasta de Mim este cálice»? Ele sabia bem aquilo que dizia ao Pai, que era possível o Pai afastar o cálice, mas viera bebê-lo por todos, a fim de pagar com esse cálice a dívida que a morte dos profetas e dos mártires não pudera pagar. [...] Aquele que havia descrito a Sua condenação à morte nos profetas e que havia prefigurado o mistério da Sua morte pelos justos, quando chegou a altura de consumar essa morte, não Se recusou a bebê-lo. Se não tivesse querido bebê-lo, mas antes afastá-lo, não teria comparado o Seu corpo com o Templo nesta frase: «Destruí este Templo e em três dias Eu o reconstruirei» (Jo 2, 19); não teria dito aos filhos de Zebedeu: «Podeis beber o cálice que Eu bebo?» e ainda: «Tenho de receber um baptismo» (Lc 12, 50). [...]«Se for possível, afasta de Mim este cálice». Ele diz isto por causa da fraqueza que adoptara, não fingida mas real. Uma vez que Se fizera pequeno e tinha de facto adoptado a nossa fraqueza, temia e sentia-Se abalado na Sua fraqueza. Tendo revestido a forma humana, tendo adoptado a fraqueza, comendo quanto tinha fome, cansando-Se com o trabalho, deixando-Se vencer pelo sono, tudo o que estava relacionado com a carne tinha de ser cumprido quando chegou a altura da Sua morte. [...]Para trazer, pela Sua paixão, conforto aos seus discípulos, Jesus sente o que eles sentem. Ele tomou sobre Si o medo deles, para lhes mostrar, pela semelhança da Sua alma, que não devem vangloriar-se a propósito da morte antes de terem passado por ela. Se, com efeito, Aquele que nada teme sentiu medo e pediu para ser salvo quando sabia que era impossível, quanto mais devem os outros perseverar na oração perante a tentação de dela serem libertados quando ela se apresentar. [...] Para dar coragem aos que temem a morte, Ele não escondeu o Seu próprio receio, para que eles saibam que este medo não os leva ao pecado desde que não permaneçam nele. «Não, Pai, diz Jesus, mas que seja feita a Tua vontade»: que Eu morra para dar a vida à multidão.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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