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segunda-feira, 7 de março de 2011

LITURGIA DO DIA - 07/03

Santo do dia
Segunda-feira da 9ª semana do Tempo Comum

LEITURAS

Livro de Tobias 1,1.2.2,1-9.
Livro da história de Tobite, filho de Tobiel, filho de Ananiel, filho de Aduel, filho de Gabael, filho de Rafael, filho de Raguel da descendência de Assiel, da tribo de Neftali, o qual, no tempo de Salmanasar, rei da Assíria, foi levado cativo de Tisbé, que fica à direita de Cadés de Neftali, na Galileia Setentrional, acima de Haçor, do outro lado do caminho do Poente, à esquerda de Fogor. Sob o reinado do rei Saquerdão, voltei para a minha casa e foi-me restituída a companhia da minha mulher Ana e do meu filho Tobias. Pela festa do Pentecostes, que é a nossa festa das Semanas, mandei preparar um bom almoço e reclinei-me para comer. Mas, ao ver a mesa coberta com tantas comidas finas, disse a Tobias: «Filho, vai procurar, entre os nossos irmãos cativos em Nínive, um pobre que seja de coração fiel, e trá-lo para que participe da nossa refeição. Eu espero por ti, meu filho.» Tobias saiu à procura de um pobre entre os nossos irmãos. Ao regressar disse: «Pai.» Eu respondi: «Eis-me aqui, meu filho.» Tobias continuou: «Pai, alguém da nossa linhagem está morto na praça pública, onde o estrangularam.» Levantei-me, então, sem nada ter comido e levei o cadáver da praça para um casebre, esperando o pôr-do-sol para o poder sepultar. A seguir, voltei, lavei-me e almocei com tristeza, recordando-me das palavras do profeta Amós, ditas sobre Betel: «As vossas festas converter-se-ão em luto e os vossos cantos, em lamentações.» E eu chorei. Quando mais tarde o sol se pôs, saí, cavei uma cova e sepultei-o. Os meus vizinhos, porém, zombavam de mim, dizendo: «Ainda agora não tem medo. Já o procuraram para o matar por causa disso e teve de fugir; contudo, ei-lo de novo a sepultar os mortos.» Naquela mesma noite, depois de ter enterrado o cadáver, lavei-me, entrei no pátio da casa e deitei-me junto do muro, deixando a face descoberta por causa do calor.
Livro de Salmos 112(111),1-2.3-4.5-6.
Feliz o homem que teme o SENHOR e se compraz nos seus mandamentos. sua descendência será poderosa sobre a terra, e bendita, a geração dos justos. Haverá na sua casa abundância e riqueza e a sua prosperidade durará para sempre. Brilha para os homens rectos como luz nas trevas: ele é piedoso, clemente e compassivo. Feliz o homem que se compadece e empresta e administra os seus bens com justiça. Este jamais sucumbirá. O justo deixará memória eterna.
Evangelho segundo S. Marcos 12,1-12.
Jesus começou a falar-lhes em parábolas: «Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e construiu uma torre. Depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. A seu tempo enviou aos vinhateiros um servo, para receber deles parte do fruto da vinha. Eles, porém, prenderam-no, bateram-lhe e mandaram-no embora de mãos vazias. Enviou-lhes, novamente, outro servo. Também a este partiram a cabeça e cobriram de vexames. Enviou outro, e a este mataram-no; mandou ainda muitos outros, e bateram nuns e mataram outros. Já só lhe restava um filho muito amado. Enviou-o por último, pensando: 'Hão-de respeitar o meu filho’. Mas aqueles vinhateiros disseram uns aos outros: 'Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa’. Apoderaram-se dele, mataram-no e lançaram-no fora da vinha. Que fará o dono da vinha? Regressará e exterminará os vinhateiros e entregará a vinha a outros. Não lestes esta passagem da Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular. Tudo isto é obra do Senhor e é admirável aos nossos olhos?» Eles procuravam prendê-lo, mas temiam a multidão; tinham percebido bem que a parábola era para eles. E deixando-o, retiraram-se.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja A vinha mística, c. 5, 4-5 (erradamente atribuído a São Bernardo)

«Eu sou a verdadeira vinha» (Jo 15, 1)

Doce Jesus, em que estado Te vejo! Tão doce e tão cheio de amor, quem Te condenou a uma morte tão amarga? Único Salvador das nossas feridas antigas, quem assim Te leva a sofrer essas feridas que, para além de serem tão cruéis, são tão ignominiosas? Doce vide, bom Jesus, eis o fruto que Te dá a Tua vinha. [...] Até este dia das Tuas núpcias, esperaste pacientemente que ela produzisse uvas e ela não Te deu senão abrolhos (Is 5, 6). Coroou-Te de espinhos e cercou-te dos espinhos dos seus pecados. Como se tornou amarga, esta vinha que já não é Tua, mas que se tornou uma vinha estranha! Renegou-Te, gritando: «Não temos outro rei senão César!» (Jo 19, 15). Depois de Te terem expulsado da vinha, da Tua cidade e da Tua herança, estes vinhateiros deram-Te a morte; não de um só golpe, mas depois de Te terem afligido com o longo tormento da cruz e Te terem torturado com os ferimentos dos chicotes e dos cravos. [...] Senhor Jesus, [...] Tu próprio entregas a Tua alma à morte ─ ninguém Ta pode tirar, és Tu que a dás (Jo 10, 18). [...] Que troca admirável! O Rei dá-Se como escravo, Deus pelo homem, o Criador por aquele que criou, o Inocente pelos culpados.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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