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domingo, 4 de dezembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 04/12


2º Domingo do Advento - Ano B




Santo do dia : Santa Bárbara, mártir, séc. IV, S. João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja, +749

LEITURAS


Livro de Isaías 40,1-5.9-11.


Consolai, consolai o meu povo, é o vosso Deus quem o diz. Falai ao coração de Jerusalém e gritai-lhe: «Terminou a vossa servidão, estão perdoados os vossos crimes, pois já recebeu da mão do SENHOR o dobro do castigo por todos os seus pecados.» Uma voz grita: «Preparai no deserto o caminho do SENHOR, aplanai na estepe uma estrada para o nosso Deus. Todo o vale seja levantado, e todas as colinas e montanhas sejam abaixadas, todos os cumes sejam aplanados, e todos os terrenos escarpados sejam nivelados!» Então a glória do SENHOR manifestar-se-á, e toda a gente a há-de ver ao mesmo tempo. É o SENHOR quem o declara. Sobe a um alto monte, arauto de Sião. Grita com voz forte, arauto de Jerusalém; levanta a voz, sem receio, e diz às cidades de Judá: «Aí está o vosso Deus! Olhai, o Senhor DEUS vem com a força do seu braço dominador; olhai, vem com o preço da sua vitória, e com a recompensa antecipada. É como um pastor que apascenta o rebanho, reúne-o com o cajado na mão, leva os cordeiros ao colo, e faz repousar as ovelhas que têm crias.»


Livro de Salmos 85(84),9ab-10.11-12.13-14.


Escutemos o que diz o Senhor Deus promete paz para o seu povo e para os seus amigos. A salvação está perto dos que o temem e a sua glória habitará na nossa terra. O amor e a fidelidade vão encontrar-se. Vão beijar-se a justiça e a paz. Da terra vai brotar a verdade e a justiça descerá do Céu. O próprio Senhor nos dará os seus bens e a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará diante d'Ele e a paz, no rasto dos seus passos.


2ª Carta de S. Pedro 3,8-14.


Há uma coisa, caríssimos, que não deveis esquecer: um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um só dia. Não é que o Senhor tarde em cumprir a sua promessa, como alguns pensam, mas simplesmente usa de paciência para convosco, pois não quer que ninguém pereça, mas que todos se convertam. Porém, o Dia do Senhor chegará como um ladrão: os céus desaparecerão com estrondo, os elementos do mundo abrasados dissolver-se-ão, assim como a terra e as obras que nela houver. Uma vez que todas as coisas serão assim destruídas, como deve ser santa a vossa vida e a vossa piedade, enquanto esperais e apressais a chegada do dia de Deus, quando os céus, a arder, se desintegrarem e os elementos do mundo, com o ardor do fogo, se derreterem! Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos uns novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça. Portanto, caríssimos, enquanto esperais estes acontecimentos, esmerai-vos para que Ele vos encontre imaculados, irrepreensíveis e em paz.


Evangelho segundo S. Marcos 1,1-8.


Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio à tua frente o meu mensageiro,a fim de preparar o teu caminho. Uma voz clama no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.’ João Baptista apareceu no deserto, a pregar um baptismo de arrependimento para a remissão dos pecados. Saíam ao seu encontro todos os da província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo e trazia uma correia de couro à cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E pregava assim: «Depois de mim vai chegar outro que é mais forte do que eu, diante do qual não sou digno de me inclinar para lhe desatar as correias das sandálias. Eu baptizei-vos em água, mas Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo.»


Comentário ao Evangelho do dia feito por Homilia atribuída a São Gregório o Taumaturgo (c. 213–c. 270), bispo Homilias sobre a sagrada Teofania, 4; PG 10, 1181


«Não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias»


[«Então veio Jesus da Galileia ter com João ao Jordão para ser baptizado por ele. João opunha-se, dizendo: 'Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por Ti'» (Mt 3,13-14)]. Na Tua presença, Senhor Jesus, não posso calar-me, porque sou a voz, a voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor. Sou eu que tenho necessidade de ser baptizado por Ti e Tu vens a mim? [...] Tu que eras no princípio, Tu que estavas em Deus e eras Deus (Jo 1,1); Tu que és o resplendor da glória do Pai e a imagem da Sua substância (Heb 1,); Tu que, quando estavas no mundo, vieste aonde já estavas; Tu que Te fizeste carne a habitaste entre nós (Jo 1,14; 14,23), e que tomaste a condição de servo (Fil 2,7); Tu que uniste a terra e o céu pelo Teu santo nome – és Tu que vens a mim? Tu que és grande, ao pobre que eu sou? O Rei ao precursor, o Senhor ao servo? [...]Conheço o abismo que separa a terra do Criador. Sei que diferença há entre o pó da terra e Aquele que o modelou (Gn 2,7). Sei quão longe está de mim o Teu sol de justiça, de mim que sou apenas a lâmpada da Tua graça (Mal 3,20; Jo 5,35). E, embora Te encontres revestido pela nuvem puríssima do Teu corpo, reconheço a minha condição de servo e proclamo a Tua magnificência. «Não sou digno de me inclinar para Lhe desatar as correias das sandálias.» Como ousaria então tocar o alto imaculado da Tua cabeça? Como ousaria estender a mão para Ti, que «estendeste os céus como um pavilhão» e que «estendeste a terra sobre as águas» (Sl 103,2; 135,6)? [...] Que oração farei sobre Ti, que até as preces daqueles que Te ignoram acolhes?


Fonte: Evangelho Quotidiano

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