TRANSLATOR GOOGLE

domingo, 25 de dezembro de 2011

LITURGIA DO DIA - 25/12



NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, solenidade com Oitava. - Missa do Dia






A história do Natal começou na véspera do nascimento de Jesus, quando, segundo a Bíblia, os anjos anunciaram a chegada do menino.Oficialmente, faz agora 2010 anos. Nessa altura, o imperador Augusto determinou o registo de toda a população do Império Romano por causa dos impostos, tendo cada pessoa, para o efeito de inscrever na sua localidade.Segundo o Novo Testamento, José partiu de Nazaré para Belém, para esse efeito, e levou com ele a sua esposa, Maria, que esperava um Filho. Ao longo da viagem, chegou a hora de Maria dar à luz, e como a cidade estava com os albergues completamente cheios, tiveram de pernoitar numa gruta. Foi nessa região da Judeia, que Jesus nasceu.Diz a Bíblia que um Anjo desceu sobre os pastores que guardavam os seus rebanhos durante a noite e disse-lhes: «Deixai o que estais a fazer e vinde adorar o menino, que se encontra em Belém e é o vosso Redentor». Os pastores foram apressados, procurando o lugar indicado pelo Anjo, e lá encontraram Maria, José e o menino. Ao vê-lo, espalharam a boa nova.Os primeiros registos da celebração do Natal têm origem na Turquia, a 25 de Dezembro, em meados do sec II. No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.O período das festas alargou-se até à Epifania, ou seja vai desde 25 de Dezembro até 6 de Janeiro. O dia 6 de Janeiro é o chamado dia dos Reis Magos.A religião Cristã foi, depois, abraçando toda a Europa, dando a conhecer a outros povos a celebração do Natal. Em Inglaterra, o primeiro arcebispo de Cantuária foi responsável pela celebração do Natal. Na Alemanha, foi reconhecido em 813, através do sínodo de Mainz. Na Noruega, pelo rei Hakon em meados de 900. E em finais do séc. IX, o Natal já era celebrado em toda a Europa.Os Evangelhos de S.Lucas e S. Mateus relatam a história do nascimento de Jesus. Só que, ao contrário do que julgávamos, Jesus não teria nascido no Inverno e sim na Primavera ou no Verão - os pastores não guardariam os rebanhos nos montes com o rigor do Inverno...Em relação à data do nascimento de Jesus, existem algumas dúvidas. A estrela que guiou os Magos até à gruta de Belém deu lugar a várias explicações.Alguns cientistas afirmam que deverá ter sido um cometa. No entanto, nessa altura não há registo que algum cometa tivesse sido visto. Outros dizem que, no ano 6 ou 7 a. C., houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas também não é muito credível, para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus. Por outro lado, a visita dos Reis Magos é comemorada 12 dias depois do Natal (Epifania) sendo tradicional festejar este acontecimento em pleno Inverno, a 6 de Janeiro.De qualquer forma, para além da certeza histórica de uma data, é o mistério do Nascimento de Jesus Cristo que os cristãos celebram. E esse é eterno!



Santo do dia : Natal do Senhor Jesus



LEITURAS


Livro de Isaías 52,7-10.



Que formosos são sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que apregoa a boa-nova, e que proclama a salvação! Que diz a Sião: «O rei é o teu Deus!» Ouve: as tuas sentinelas gritam, cantam em coro, porque vêem olhos nos olhos o regresso do SENHOR a Sião. Ruínas de Jerusalém, irrompei em cânticos de alegria, porque o SENHOR consola o seu povo, com a libertação de Jerusalém. O SENHOR mostra a força do seu braço poderoso aos olhos das nações, e todos os confins da terra verão o triunfo do nosso Deus.



Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.5-6.



Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas! A sua mão direita e o seu santo braço Lhe deram a vitória. O Senhor anunciou a sua vitória, revelou aos povos a sua justiça.Lembrou-Se do seu amor e da sua fidelidade em favor da casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram o triunfo libertador do nosso Deus. Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai.Cantai hinos ao Senhor, ao som da harpa, ao som da harpa e da lira; ao som de cornetins e trombetas, aclamai o nosso rei e Senhor. Carta aos Hebreus 1,1-6. Muitas vezes e de muitos modos, falou Deus aos nossos pais, nos tempos antigos, por meio dos profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por meio de quem fez o mundo. Este Filho, que é resplendor da sua glória e imagem fiel da sua substância e que tudo sustenta com a sua palavra poderosa, depois de ter realizado a purificação dos pecados, sentou-se à direita da Majestade nas alturas, tão superior aos anjos quanto superior ao deles é o nome que recebeu em herança. Com efeito, a qual dos anjos disse Deus alguma vez: Tu és meu Filho, Eu hoje te gerei? E ainda: Eu serei para Ele um Pai e Ele será para mim um Filho? E de novo, quando introduz o Primogénito no mundo, diz: Adorem--no todos os anjos de Deus.



Evangelho segundo S. João 1,1-18.



No princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI Homília de 25/12/05 (© Libreria Editrice Vaticana)


«Eu hoje Te gerei»


Em Jesus Cristo, o Filho de Deus, o próprio Deus Se fez homem. É a Ele que o Pai diz: «Tu és Meu Filho». O hoje eterno de Deus desceu ao hoje efémero do mundo e arrasta o nosso hoje passageiro para o hoje eterno de Deus. Deus é tão grande que Se pode fazer pequeno. Deus é tão poderoso que Se pode tornar fraco e vir ao nosso encontro como Menino indefeso, para que O possamos amar. Deus é bom ao ponto de renunciar ao Seu esplendor divino e descer ao estábulo para que O possamos encontrar e para que, assim, a Sua bondade chegue também a nós, se nos comunique e continue a agir por nosso intermédio. O Natal é isto: «Tu és Meu Filho, Eu hoje Te gerei». Deus tornou-Se um de nós, para que nós pudéssemos estar com Ele, tornar-nos semelhantes a Ele. Como próprio sinal, escolheu o Menino no presépio: Deus é assim. Deste modo, aprendemos a conhecê-Lo. E em todo o menino brilha algo da luz daquele hoje, da proximidade de Deus que devemos amar e à qual nos devemos submeter – em todo o menino, mesmo naquele que ainda não nasceu.

Fonte: Evangelho Quotidiano

Nenhum comentário: