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sábado, 6 de junho de 2009

LITURGIA DO DIA - 06/06

Santo do dia
Sábado da 9ª semana do Tempo Comum
LEITURAS
Livro de Tobias 12,1.5-15.20.
No fim das núpcias, Tobite chamou Tobias, seu filho, e disse-lhe: «Meu filho, prepara o salário que deves dar ao homem que foi contigo e vê o que será preciso juntar-lhe, como gratificação.» Então, Tobias chamou o anjo e disse-lhe: «Toma metade de tudo o que trouxemos como salário para ti e vai em paz.» Então, Rafael chamou os dois à parte, e disse-lhes: «Louvai a Deus e agradecei-lhe; exaltai-o e apregoai a todos os viventes o que fez por vós, pois é bom louvar a Deus, exaltar o seu nome e apregoar as suas obras. Não vos canseis de o confessar. Se é bom guardar o segredo do rei, é coisa louvável apregoar as obras de Deus. Fazei o bem e nada de mau vos acontecerá. É boa a oração feita com verdade e a esmola, acompanhada pela justiça. Melhor é pouco com justiça, do que muito com iniquidade. Melhor é dar esmolas do que acumular tesouros, pois a esmola livra da morte e limpa de todo o pecado. Os que praticam a misericórdia e a justiça serão cumulados de vida. Aqueles que cometem o pecado e a injustiça são inimigos da sua própria vida. Quero dizer-vos toda a verdade sem vos ocultar coisa alguma. Já vos disse que é bom guardar os segredos do rei, mas é glorioso proclamar as obras de Deus. Por isso, sabei que enquanto oravas, tu e a tua nora Sara, eu apresentava as vossas orações diante da glória do Senhor. Da mesma forma, enquanto enterravas os mortos, eu também estava contigo. Assim, quando, a toda a pressa, te levantaste e deixaste de comer, a fim de sepultar aquele cadáver, eu fui enviado para pôr a tua fé à prova, mas, ao mesmo tempo, Deus enviou-me para te curar, a ti e a Sara, tua nora. Eu sou Rafael, um dos sete anjos que apresentam as orações dos justos e têm lugar diante da majestade do Senhor.» Agora, bendizei o Senhor, aqui na terra, e louvai a Deus, porque eu volto para aquele que me enviou. Escrevei tudo o que sucedeu convosco.» Dito isto, elevou-se.
Livro de Tobias 13,2.6-8.
«Bendito seja Deus, que vive eternamente! Bendito seja o seu reino! Porque Ele castiga, mas usa de misericórdia, conduz aos abismos, nas profundezas da terra, e faz sair da grande perdição; nada existe que escape à sua mão. Quando vos converterdes a Ele, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma, para praticar a verdade na sua presença, Ele voltar-se-á para vós e não vos ocultará a sua face. Contemplai, agora, o que fez por vós, rendei-lhe graças com a vossa voz, bendizei o Senhor da justiça e exaltai o Rei dos séculos. Por mim, glorificá-lo-ei na terra do meu cativeiro e anunciarei a um povo pecador o seu poder e a sua grandeza. Convertei-vos, pecadores, e praticai a justiça diante dele; talvez tenha misericórdia de todos vós.
Evangelho segundo S. Marcos 12,38-44.
Continuando o seu ensinamento, Jesus dizia: «Tomai cuidado com os doutores da Lei, que gostam de exibir longas vestes, de ser cumprimentados nas praças, de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e nos banquetes; eles devoram as casas das viúvas a pretexto de longas orações. Esses receberão uma sentença mais severa.» Estando sentado em frente do tesouro, observava como a multidão deitava moedas. Muitos ricos deitavam muitas. Mas veio uma viúva pobre e deitou duas moedinhas, uns tostões. Chamando os discípulos, disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou no tesouro mais do que todos os outros; porque todos deitaram do que lhes sobrava, mas ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía, todo o seu sustento.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja.
Poema «Vivo sin vivir en mí»

«Ela, da sua penúria, deitou tudo»

Vivo sem viver em mim;
e minha esperança é tal,
que morro de não morrer.
Vivo já fora de mim
desde que morro de amor;
pois vivo no Senhor
que me quis para Si.
Quando Lhe dei o coração,
nele inscreveu estas palavras:
morro de não morrer. [...]
Ah! que triste é a vida
que não se alegra no Senhor!
E, se o amor é doce,
não o é a longa espera;
livra-me, meu Deus, desta carga,
mais pesada que o aço,
pois morro de não morrer.
Vivo só da confiançade
que um dia hei-de morrer,
pois pela morte é a vida
que a esperança me promete.
Morte em que se ganha a vida,
não tardes, que te espero,
pois morro de não morrer.
Vede como é forte o amor (Cant 8,6);
ó vida, não me sobrecarregues!
Vê o que apenas resta:
para te ganhar, perder-te! (Lc 9,24)
Venha ela, a doce morte!
Que minha morte venha bem cedo,
pois morro de não morrer.
Esta vida lá do alto,
que é vida verdadeira,
até que morra a vida cá de baixo
enquanto se viver não se a tem.
Ó morte, não te escondas!
Que viva porque morro já,
pois morro de não morrer.
Ó vida, que posso eu dar
a meu Deus, que vive em mim,
senão perder-te, a ti,
para merecer prová-Lo!
Desejo, morrendo, obtê-Lo,
pois tenho tal desejo do meu Amado
que morro de não morrer.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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