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sábado, 13 de junho de 2009

LITURGIA DO DIA - 13/06

Santo do dia

Sábado da 10ª semana do Tempo Comum - Ano B

Santo António de Lisboa, presbítero e doutor - festa

Santo António de Lisboa

LEITURAS
2ª Carta aos Coríntios 5,14-21.
Sim, o amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram. Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Por conseguinte, de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo desse modo, agora já não o conhecemos assim. Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas. Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois foi Deus quem reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não imputando aos homens os seus pecados, e pondo em nós a palavra da reconciliação. É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus. Aquele que não havia conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus.
Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.8-9.11-12.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo. Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Ele quem perdoa as tuas culpas e cura todas as tuas enfermidades. Ele quem resgata a tua vida do túmulo e te enche de graça e de ternura. SENHOR é misericordioso e compassivo, é paciente e cheio de amor. Não está sempre a repreender-nos, nem a sua ira dura para sempre. Como é grande a distância dos céus à terra, assim são grandes os seus favores para os que o temem. Como o Oriente está afastado do Ocidente, assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
Evangelho segundo S. Mateus 5,33-37.
«Do mesmo modo, ouvistes o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás diante do Senhor os teus juramentos. Eu, porém, digo-vos: Não jureis de maneira nenhuma: nem pelo Céu, que é o trono de Deus, nem pela Terra, que é o estrado dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. Não jures pela tua cabeça, porque não tens poder de tornar um só dos teus cabelos branco ou preto. Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo Homilias sobre os Números, nº 9, 4 (trad. SC 415, p. 239 rev.)

«Não penseis que vim revogar a lei [...]; não vim revogá-la, mas completá-la» (Mt 5, 17)

Desejo recordar aos discípulos de Cristo a bondade de Deus; que nenhum de vós se deixe abalar pelos hereges que, em controvérsia, afirmam que o Deus da Lei não é bom, mas justo, e que a Lei de Moisés não ensina a bondade, mas a justiça. Eles que observem, esses detractores de Deus e da Lei, como o próprio Moisés e Aarão cumpriram antecipadamente aquilo que o Evangelho depois ensinou. Vede como Moisés ama os seus inimigos e ora por aqueles que o perseguem (Mt 5, 44) [...]; vede como, «prostrando-se com o rosto em terra», oram ambos por aqueles que se tinham rebelado e pretendiam matá-los (Nm 17, 10ss.). Deste modo, encontramos o Evangelho em potência na Lei, e temos de compreender que os Evangelhos se apoiam no fundamento da Lei.Por mim, não dou o nome de Antigo Testamento à Lei, quando a considero em termos espirituais; a Lei só é um «Testamento Antigo» para aqueles que não desejam compreender o seu espírito. Para esses, a Lei tornou-se obrigatoriamente «antiga», envelheceu, porque perdeu a sua força. Para nós, porém, que a compreendemos e a explicamos em espírito e em conformidade com o Evangelho, a Lei permanece nova; para nós, os dois Testamentos são um novo Testamento, não pela data, mas pela novidade do sentido.E não é certo que o Apóstolo João é do mesmo parecer, quando afirma na sua epístola: Caríssimos, dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros (4, 7; Jo 13, 34)? Bem sabia ele que o preceito do amor se encontrava, desde há muito, na Lei (1Jo 2, 7ss.; Lev 19, 18). Mas, como «a caridade nunca acabará» (1Cor 13, 8), [...] afirma a eterna novidade deste preceito que não envelhece. [...] Para o pecador, e para aqueles que não observam o pacto da caridade, até os Evangelhos envelhecem; não pode haver um Novo Testamento para aquele que não se despoja do homem velho e não se reveste do homem novo, criado segundo Deus (Ef 4, 22-24).

Fonte Evangelho Quotidiano

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