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quinta-feira, 18 de junho de 2009

LITURGIA DO DIA - 18/06


Santo do dia

Quinta-feira da 11ª semana do Tempo Comum


LEITURAS

2ª Carta aos Coríntios 11,1-11.

Oxalá pudésseis suportar um pouco de insensatez da minha parte! Mas, de certo, ma suportareis. Sinto por vós um ciúme semelhante ao ciúme de Deus, pois vos desposei com um único esposo, Cristo, a quem devo apresentar-vos como virgem pura. Mas receio que, como a serpente seduziu Eva com a sua astúcia, os vossos pensamentos se deixem corromper, desviando-se da simplicidade que é devida a Cristo. Pois de boamente aceitais alguém que surge a pregar-vos outro Jesus diferente daquele que nós pregámos, ou acolheis um espírito diferente daquele que recebestes, ou um Evangelho diverso daquele que abraçastes. Ora, eu penso que em nada sou inferior a esses superapóstolos. E embora seja menos perito na palavra, não o sou, certamente, na ciência. Em tudo e de todas as maneiras vo-lo temos demonstrado. Porventura cometi alguma falta, ao humilhar-me para vos exaltar, quando vos anunciei gratuitamente o Evangelho de Deus? Despojei outras igrejas, recebendo delas o sustento para vos servir, e encontrando-me necessitado no meio de vós, não fui pesado a ninguém, pois os irmãos vindos da Macedónia é que proveram às minhas necessidades. Em tudo me guardei de vos ser molesto e continuarei a fazê-lo. Pela verdade de Cristo que está em mim, não me será tirado este motivo de glória nas regiões da Acaia. E porquê? Porque não vos amo? Deus o sabe!
Livro de Salmos 111(110),1-2.3-4.7-8.
Louvarei o SENHOR de todo o coração, no conselho dos justos e na assembleia. Grandes são as obras do SENHOR, dignas de meditação para quem as ama. As suas obras têm majestade e esplendor; a sua justiça permanece para sempre. Deixou-nos um memorial das suas maravilhas. O SENHOR é bondoso e compassivo; As obras das suas mãos são rectas e justas, são imutáveis todos os seus preceitos. Foram estabelecidos pelos séculos dos séculos e baseiam-se na verdade e na rectidão.

Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.

Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» «Rezai, pois, assim:'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’ Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Cipriano (c. 200-258), Bispo de Cartago e mártir A oração do Senhor, 18 (trad. Hamman, DDB 1982, p. 52 rev.; cf breviário)

«O pão nosso de cada dia»

«Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia». Estas palavras podem entender-se no sentido espiritual e no sentido literal: no desígnio de Deus, as duas interpretações devem contribuir para a nossa salvação.O nosso pão de vida é Cristo, e este pão não está acessível a toda a gente, mas a nós sim. Tal como dizemos «Pai Nosso» porque Ele é o Pai dos que têm fé, também chamamos a Cristo o «nosso pão» porque Ele é o pão dos que constituem o seu corpo. Para obter este pão, rezamos todos os dias; não queremos ser, [...] pelo pecado grave, [...] privados do pão do céu, separados do corpo de Cristo, Ele que proclamou: «Eu sou o pão vivo que desceu dos céus; quem come deste pão, viverá para sempre. E o pão que Eu vos darei é a Minha carne para a vida do mundo» (Jo 6, 51). [...] O Senhor advertiu-nos: «Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis a vida em vós» (Jo 6, 53). Pedimos, portanto, para receber todos os dias o nosso pão, ou seja Cristo, para permanecermos e vivermos em Cristo, e não nos afastarmos da Sua graça e do Seu corpo.Também podemos compreender este pedido da seguinte maneira: renunciámos ao mundo; pela graça da fé, rejeitámos as suas riquezas e as suas seduções; pedimos apenas o alimento. [...] Aquele que se torna discípulo de Cristo e renuncia a tudo segundo a palavra do Mestre (Lc 14, 33) deve pedir o alimento de cada dia e não se preocupar a longo prazo. O Senhor disse: «Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações; basta a cada dia o seu trabalho» (Mt 6, 34). O discípulo pede, portanto, com razão o seu alimento de cada dia, uma vez que está proibido de se preocupar com o dia seguinte.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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