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domingo, 11 de abril de 2010

LITURGIA DO DIA 11-04

Santo do dia

2º Domingo da Páscoa (Divina Misericórdia) - Ano C

Segundo Domingo do Tempo Pascal, Domingo da Misericórdia (semana II do saltério)

A liturgia deste Domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta dele que a comunidade se estrutura e é dele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho), que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-o a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é nele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõe à vida nova de Deus.A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e, quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.

Hoje a Igreja celebra : Santo Estanislau, bispo, mártir, +1097, Nossa Senhora dos Prazeres, Beata Elena Guerra, virgem, +1914

LEITURAS

Livro dos Actos dos Apóstolos 5,12-16.

Entretanto, pela intervenção dos Apóstolos, faziam-se muitos milagres e prodígios no meio do povo. Reuniam-se todos no Pórtico de Salomão e, dos restantes, ninguém se atrevia a juntar-se a eles, mas o povo não cessava de os enaltecer. Sempre em maior número, juntavam-se, em massa, homens e mulheres, acreditando no Senhor, a tal ponto que traziam os doentes para as ruas e colocavam-nos em enxergas e catres, a fim de que, à passagem de Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles. A multidão vinha também das cidades próximas de Jerusalém, transportando enfermos e atormentados por espíritos malignos, e todos eram curados.

Livro de Salmos 118(117),2-4.22-24.25-27.

Diga a casa de Israel: «O seu amor é eterno.» Diga a casa de Aarão: «O seu amor é eterno.» Digam os que crêem no SENHOR: «O seu amor é eterno.» pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se pedra angular. Isto foi obra do SENHOR e é um prodígio aos nossos olhos. Este é o dia da vitória do SENHOR: cantemos e alegremo-nos nele! SENHOR, salva-nos! SENHOR, dá-nos a vitória! Bendito o que vem em nome do SENHOR! Da casa do SENHOR nós vos abençoamos. SENHOR é Deus; Ele tem-nos iluminado! Entrançai as ramagens de festa até às hastes do altar.

Livro do Apocalipse 1,9-11.12-13.17-19.

Eu, João, que sou vosso irmão e companheiro na perseguição, no Reino e na constância cristã, encontrava-me na ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. No dia do Senhor, o Espírito arrebatou-me e ouvi atrás de mim uma voz potente como de trombeta, que dizia: «O que vais ver, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas: à de Éfeso, de Esmirna, de Pérgamo, de Tiatira, de Sardes, de Filadélfia e de Laodiceia.» Voltei-me para ver de quem era a voz que me falava. E, ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro; no meio dos candelabros, vi alguém com aparência humana; estava vestido de uma túnica comprida até aos pés e cingido com um cinto de ouro em torno do peito; Ao vê-lo, caí como morto, a seus pés. Mas Ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: «Não tenhas medo!Eu sou o Primeiro e o Último; aquele que vive. Estive morto; mas, como vês, estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Abismo! Escreve, pois, as coisas que vês, as que estão a acontecer e as que vão acontecer, depois destas.

Evangelho segundo S. João 20,19-31.

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto». Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio Livro das orações, nº 33 (a partir da trad. SC 78, p. 206)

«Recebei o Espírito Santo»

Omnipotente, Benfeitor, Amigo dos homens, Deus de todos,Criador dos seres visíveis e invisíveis,Tu que salvas e fortaleces,Tu que curas e pacificas,Espírito poderoso do Pai [...],Tu participas no mesmo trono e na mesma glória,e na acção criadora do Pai [...].Por meio de Ti nos foi reveladaa trindade das Pessoas, na unidade da natureza da Divindade;e Tu és uma destas Pessoas,Tu, o Incompreensível. [...]Moisés Te proclamou Espírito de Deus (Gn 1, 2): a Ti, que planavas sobre as águas,com protecção envolvente, temível e cheia de solicitude;Tu abriste as asas como sinal de auxílio compadecido aos recém-nascidos,revelando-nos assim o mistério da fonte baptismal. [...]Tu criaste, ó Omnipotente, enquanto Senhor,todas as naturezas de tudo quanto existe,todos os seres a partir do nada.Por Ti se renovam pela ressurreiçãotodos os seres por Ti criados,nesse momento que é o último dia da vida nesta terrae o primeiro dia da vida na Terra dos Vivos.Aquele que tem a mesma natureza que Tu,Aquele que é consubstancial ao Pai, o Filho Unigénito,obedeceu-Te, na nossa natureza, como a Seu Pai,unindo a Sua vontade à Tua.Ele Te anunciou como Deus verdadeiro,igual e consubstancial a Seu Pai omnipotente [...]e calou aqueles que a Ti resistiam,esses que combatiam Deus (cf Mt 12, 28),perdoando embora àqueles que se Lhe opunham.Ele é o Justo e o Imaculado, o Salvador de todos,que foi entregue por causa dos nossos pecados,e que ressuscitou para nossa justificação (Rom 4, 25).A Ele a glória por Ti,e a Ti o louvor pelo Pai omnipotente,pelos séculos dos séculos,Ámen.

Fonte: Evangelho Quotidiano

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