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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

LITURGIA DO DIA - 15-09

Santo do dia

Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória

Hoje a Igreja celebra : Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores

A festa de hoje liga-se a uma antiga tradição cristã. Contam que, na Sexta-feira da Paixão, Maria Santíssima voltou a encontrar-se com Jesus, seu filho. Foi um encontro triste e muito doloroso, pois Jesus havia sido açoitado, torturado e exposto à humilhação pública. Coroado de espinhos, Jesus arrastava até ao Calvário a pesada cruz, para aí ser crucificado. Sua Mãe, ao vê-lo tão mal tratado, com a coroa de espinhos, sofre de dor. Perdendo as forças, caiu por terra, vergada pela dor e pelo sofrimento de ver Jesus prestes a morrer suspenso na cruz. Recobrando os sentidos, reuniu todas as suas forças, acompanhou o filho e permaneceu ao pé da Cruz até o fim.Inicialmente, esta festa foi celebrada com o título de "Nossa Senhora da Piedade" e "Compaixão de Nossa Senhora". Depois, Bento XIII (1724-1730) promulgou a festa com o título de "Nossa Senhora das Dores".Somos convidados, hoje, a meditar os episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus: a profecia do velho Simeão (Lucas 2,33ss.); a fuga para o Egipto (Mateus 2,13ss.); a perda de Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); o caminho de Jesus para o Calvário (João 19:12ss.); a crucificação (João 19,17ss.); a deposição da cruz e o sepultamento (Lucas 23,50ss.).

LEITURAS
Carta aos Hebreus 5,7-9.
Nos dias da sua vida terrena, apresentou orações e súplicas àquele que o podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por causa da sua piedade. Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de salvação eterna.
Livro de Salmos 31(30),2-3.4.5-6.15-16.20.
Em ti, SENHOR, me refugio; que eu nunca seja confundido. Salva me pela tua justiça.Inclina para mim os teus ouvidos; apressa te a libertar me. Sê para mim uma rocha de refúgio, uma fortaleza que me salve.Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza; por amor do teu nome, guia me e conduz me.Livra me da cilada que me armaram, porque Tu és o meu refúgio.Nas tuas mãos entrego o meu espírito; SENHOR, Deus fiel, salva me.Mas eu confio em ti, SENHOR; e digo: "Tu és o meu Deus.O meu destino está nas tuas mãos; livra me dos meus inimigos e perseguidores.Como é grande, SENHOR, a bondade que reservas para os que te são fiéis! Tu a concedes, à vista de todos, àqueles que em ti confiam.
Evangelho segundo S. João 19,25-27.
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Beato Guerric d'Igny (c. 1080 - 1157), abade cisterciense 1.º Sermão para a Assunção; PL 185A,187 (a partir da. trad. Orval)

«Eis a tua mãe!»

Maria concebeu um filho: e, assim como este é o Filho unigénito do Pai no céu, é também o filho unigénito da Sua mãe na Terra [...]. No entanto, esta única virgem mãe, que teve a glória de dar ao mundo o Filho unigénito de Deus, beija a seu próprio Filho em todos os membros do Seu Corpo e não enrubesce quando lhe chamam a Mãe de todos aqueles em quem ela reconhece Cristo, já formado ou em vias de o estar. Eva, que outrora tinha legado aos filhos a condenação à morte, antes mesmo de estes terem visto a luz do dia, foi chamada a «mãe de todos os viventes» (Gn 3, 20) [...]. Mas, como não respondeu ao desígnio do seu nome, foi Maria quem realizou o mistério não cumprido. Tal como a Igreja, de que é símbolo, Ela é a mãe de todos os que renasceram para a vida. Ela é, na verdade, a Mãe da Vida que faz viver todos os homens; e ao concebê-lA, a essa Vida, regenerou, de alguma forma, todos os que iam viver d'Ela [...].Esta bem-aventurada Mãe de Cristo, reconhecida como Mãe dos cristãos em virtude deste mistério, é também sua Mãe pelo cuidado que tem para com todos eles e pelo afecto que lhes testemunha. Não os trata com dureza, a todos trata como se seus filhos fossem. As suas entranhas, uma única vez fecundadas, não se esgotaram, dando constantemente à luz o fruto da bondade. «Bendito é o fruto do teu ventre» (Lc 1, 42), ó doce Mãe, que te inundou de uma bondade inesgotável: nascido de ti uma única vez, Ele permanece em ti, sempre.
Fonte: Evangelho Quotidiano

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