Santo do DiaII SEMANA DA QUARESMA
Beato Diogo Carvalho, presbítero, mártir, +1624
Beata Isabel de França, religiosa, +1270
Santa Margarida de Cortona, viúva, séc. XIII
Santa Joana Maria, religiosa, +1670
1ª Carta de S. Pedro 5,1-4
Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
Caríssimos, 1exorto aos presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: 2Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; 3não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. 4Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Livro de Salmos 23(22),1-3.3-4.5.6
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
- Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 16,13-19
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
-Tu és Pedro e sobre esta pedra, eu irei construir a minha Igreja. E as portas do inferno não irão derrotá-la.
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 16,13-19- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
-Tu és Pedro e sobre esta pedra, eu irei construir a minha Igreja. E as portas do inferno não irão derrotá-la.
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" 14Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas". 15Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" 16Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". 17Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus".- Palavra da Salvação.- Glória a vós, Senhor.
Comentários
Petrus non moritur
A festa da Cátedra de S. Pedro não é uma novidade instroduzida pela recente reforma litúrgica. Trata-se, na verdade, de uma das mais antigas festas da Igreja, "pois se vem celebrando desde o século IV, para significar a unidade da Igreja, fundada sobre o Apóstolo" (Liturgia da Horas, 22 de fevereiro).
Embora seja digna de veneração, não é, contudo, a cadeira (cátedra) material, de onde Pedro falou aos fiéis, que se quer exaltar com esta festa, mas sim o que a cátedra simboliza: o magistério de Pedro, a sua autoridade e a dos seus sucessores.
Jesus Cristo, que inaugurou um magistério infinitamente superior ao de todos aqueles que se sentaram na "cátedra de Moisés" (Mt. 23,3), confiou a Pedro a missão de Chefe do Colégio Apostólico e de mestre supremo da verdade. Por instituição divina, Pedro tem, portanto, o "poder" sobre toda a Igreja, não só como cabeça e pastor, mas também como mestre e "doutor" da verdade. Daí a sua investidura da parte de Cristo e a sua missão de transmitir, com autoridade e segurança, o pensamento, a vontade e os ensinamentos de Cristo.
Este carisma não é um privilégio pessoal: foi concedido a todos os que lhe sucedessem na Cadeira. Sucedendo na igreja primacial, que foi do Príncipe dos Apóstolos, o Romano Pontífice herda de Pedro o primado pastoral e magisterial. Por isso, o Concílio Vaticano II pôde afirmar, com toda a firmeza:
"O Romano Pontífice, como sucessor de Pedro, é perpétuo e visível fundamento da unidade, não só dos Bispos, mas também da multidão dos Fiéis" (LG. 23).
Como toda a razão se pode dizer: "Petrus non moritur" (Pedro não morre)". É sempre Pedro que fala, por Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI. No ensinamento do Papa ressoa o ensinamento de Pedro e, portanto, o ensinamento de Cristo, que anima e assiste a Sua Igreja, até ao fim dos tempos, com o Espírito Santo.
Aceitar hoje o ensinamento do Papa é a melhor maneira de honrar a Cátedra de Pedro. É também a mais firme segurança contra as investidas do erro.
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Petrus non moritur
A festa da Cátedra de S. Pedro não é uma novidade instroduzida pela recente reforma litúrgica. Trata-se, na verdade, de uma das mais antigas festas da Igreja, "pois se vem celebrando desde o século IV, para significar a unidade da Igreja, fundada sobre o Apóstolo" (Liturgia da Horas, 22 de fevereiro).
Embora seja digna de veneração, não é, contudo, a cadeira (cátedra) material, de onde Pedro falou aos fiéis, que se quer exaltar com esta festa, mas sim o que a cátedra simboliza: o magistério de Pedro, a sua autoridade e a dos seus sucessores.
Jesus Cristo, que inaugurou um magistério infinitamente superior ao de todos aqueles que se sentaram na "cátedra de Moisés" (Mt. 23,3), confiou a Pedro a missão de Chefe do Colégio Apostólico e de mestre supremo da verdade. Por instituição divina, Pedro tem, portanto, o "poder" sobre toda a Igreja, não só como cabeça e pastor, mas também como mestre e "doutor" da verdade. Daí a sua investidura da parte de Cristo e a sua missão de transmitir, com autoridade e segurança, o pensamento, a vontade e os ensinamentos de Cristo.
Este carisma não é um privilégio pessoal: foi concedido a todos os que lhe sucedessem na Cadeira. Sucedendo na igreja primacial, que foi do Príncipe dos Apóstolos, o Romano Pontífice herda de Pedro o primado pastoral e magisterial. Por isso, o Concílio Vaticano II pôde afirmar, com toda a firmeza:
"O Romano Pontífice, como sucessor de Pedro, é perpétuo e visível fundamento da unidade, não só dos Bispos, mas também da multidão dos Fiéis" (LG. 23).
Como toda a razão se pode dizer: "Petrus non moritur" (Pedro não morre)". É sempre Pedro que fala, por Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI. No ensinamento do Papa ressoa o ensinamento de Pedro e, portanto, o ensinamento de Cristo, que anima e assiste a Sua Igreja, até ao fim dos tempos, com o Espírito Santo.
Aceitar hoje o ensinamento do Papa é a melhor maneira de honrar a Cátedra de Pedro. É também a mais firme segurança contra as investidas do erro.
Missal Popular Ferial
3.ª edição atualizada
(pp. 1291-1291)
Gráfica Coimbra; 1997
Fornecido via e-mail pelo site Arautos do Evangelho 
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