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quinta-feira, 12 de junho de 2008

LITURGIA DO DIA - 12/06

Santo do dia

QUINTA-FEIRA DA X SEMANA DO TEMPO COMUM

O Pe. Ludovico (Ludwik) Mzyk, Verbita, nasceu a 22 de Abril de 1905, na Polónia. Em Março de 1918 entrou para o Seminário Menor dos Padres Verbitas em Nysa (Casa de Santa Cruz - na época, ficava no território alemão), onde se formou em 1926. Em seguida, entrou no noviciado da Congregação do Verbo Divino em St. Augustin, perto de Bonn, na Alemanha. Fez os primeiros votos em 1928. Após ter terminado os estudos da Filosofia, foi enviado para Roma, para estudar Teologia. Foi ordenado sacerdote em 30 de Outubro de 1932. No verão de 1935 foi para Chludowo (perto de Poznan), na Polónia, onde os Verbitas estavam inaugurando o primeiro noviciado. Nomeado mestre de noviços, o Pe. Ludovico ficou em Chludowo. Em 1939 recebeu a nomeação para ser o primeiro Reitor da Casa. Era orientador, educador e formador. A 1 de Setembro de 1939 rebentou a guerra. Os exércitos alemães invadiram a Polônia. Chludowo também foi ocupada. No dia 25 de Janeiro de 1940, o Pe. Ludovico foi preso e levado para a Fortaleza VII em Poznan. Neste mesmo dia o Seminário de Chludowo foi transformado em prisão. O Pe. Ludovico sofreu muitas humilhações e torturas durante esses dias de prisão. No dia 20 de Fevereiro de 1940, na cela onde estava o Pe. Ludovico, junto com vários outros presos, entraram dois oficiais e cruelmente o torturaram. As palavras que saíram da sua boca: «Não pode ser o servo maior que o Senhor» foram memorizadas para sempre pelos outros presos que testemunharam o martírio. Na mesma noite, os soldados retiraram o Pe. Ludovico da cela, espancaram-no violentamente e em seguida executaram-no com um tiro na nuca.

Livro de 1º Reis 18,41-46

Leitura do Primeiro Livro dos Reis:

Naqueles dias, 41Elias disse a Acab:
"Sobe, come e bebe, porque já ouço o ruído de muita chuva". 42Enquanto Acab subia para comer e beber, Elias subiu ao cume do Carmelo, prostrou-se por terra e pôs o rosto entre os joelhos. 43E disse ao seu servo: "Sobe e observa na direção do mar". Ele subiu, observou e disse: "Não há nada". Elias disse-lhe de novo: "Volta sete vezes". 44À sétima vez o servo disse: "Eis que sobe do mar uma nuvem, pequena como a mão de um homem". Então Elias disse-lhe: "Vai dizer a Acab que prepare o carro e desça, para que a chuva não o detenha". 45Nesse meio tempo, o céu cobriu-se de nuvens escuras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente. Acab subiu para o seu carro e partiu para Jezrael. 46A mão do Senhor esteve sobre Elias; e ele, cingindo os rins, correu adiante de Acab até a entrada de Jezrael.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 65,10.10-11.12-13

- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
- Visitais a nossa terra com as chuvas, e transborda de fartura. Rios de Deus que vêm do céu derramam águas, e preparais o nosso trigo.
- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
- É assim que preparais a nossa terra: vós a regais e aplainais, os seus sulcos com a chuva amoleceis e abençoais as sementeiras.
- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
- O ano todo coroais com vossos dons, os vossos passos são fecundos; transborda a fartura onde passais. Brotam pastos no deserto, as colinas se enfeitam de alegria.
- Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 5,20-26

- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
20"Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal. 22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: patife! será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno.23Portanto, quando tu estiverdes levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentários

Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta

«Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão» (1Cor 10,17). O que é este pão? O Corpo de Cristo. E no que se tornam os que o recebem? No corpo de Cristo. Não são muitos corpos, mas um só. Quantos grãos de trigo entram na composição do pão! Mas quem vê esses grãos? Estão no pão que eles formam, mas nada os distingue uns dos outros, de tão unidos que estão.Assim estamos nós unidos uns aos outros e com Cristo. Não há mais muitos corpos alimentados por diversos alimentos; nós formamos um só corpo, alimentado pelo mesmo pão. Por isso Paulo disse: «Todos participamos do mesmo pão». Se participamos todos do mesmo pão, se estamos unidos nele ao ponto de nos tornarmos um só corpo, porque é que não estamos unidos por um mesmo amor, estreitamente ligados pela mesma caridade?Voltai a ler a história dos nossos antepassados na fé e encontrareis este quadro notável: «A multidão dos que abraçavam a fé tinham um só coração e uma só alma» (Ac 4,32). Mas, infelizmente, hoje não é assim. Nos nossos dias a Igreja oferece o espectáculo contrário; não vemos senão dolorosos conflitos, encarniçadas divisões entre irmãos... Estáveis longe dele, mas Cristo não hesitou em vos unir a ele. E agora vós não vos dignais imitá-lo para vos unirdes de todo o coração ao vosso irmão?... Por causa do pecado, os nossos corpos formados do pó da terra (Gn 2,7) tinham perdido a vida e estavam sob a escravatura da morte; o Filho de Deus juntou-lhe o fermento da sua carne, ele, livre de todo o pecado, numa plenitude de vida. E deu o seu corpo em alimento a todos os homens, para que, renovados pelo sacramento do altar, tenham todos parte na sua vida imortal e bem-aventurada.
S. João Crisóstomo (cerca 345-407), bispo de Antioquia depois de Constantinopla, doutor da IgrejaHomilias sobre a 1ª Carta aos Coríntios, nº 24

Fonte: Arautos do Evangelho

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