
III SEMANA DA QUARESMA
Hoje a Igreja celebra : S. Porfírio de Gaza, bispo, +420
S. Vitor de Arcis, confessor, séc. VI
Santo Alexandre, bispo, +328
S. Nestor, bispo, mártir, +250
Livro de Daniel 3,25.34-43.
Leitura da Profecia de Daniel:
S. Vitor de Arcis, confessor, séc. VI
Santo Alexandre, bispo, +328
S. Nestor, bispo, mártir, +250
Livro de Daniel 3,25.34-43.
Leitura da Profecia de Daniel:
Naqueles dias, 25Azarias parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: 34"Oh! não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança 35nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu Santo, 36aos quais prometeste multiplicar a descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar.37Senhor, estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em toda a terra, por causa de nossos pecados; 38
neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias, e encontrarmos benevolência; 39mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como holocaustos de carneiros e touros 40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças com que te sigamos até o fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança. 41De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face; 42não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua imensa misericórdia; 43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor".
neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias, e encontrarmos benevolência; 39mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como holocaustos de carneiros e touros 40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças com que te sigamos até o fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança. 41De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face; 42não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua imensa misericórdia; 43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Livro de Salmos 25(24),4-5.6-7.8-9
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
Livro de Salmos 25(24),4-5.6-7.8-9
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
- Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação.
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
- Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
- O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!
Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus 18,21-35
- O Senhor esteja convosco.- Ele está no meio de nós.- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo Mateus. Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?"22Jesus respondeu: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e seus filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: Paga o que me deves. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: Dá-me um prazo! e eu te pagarei. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que ele pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste.
33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão".
- Recordai, Senhor, a vossa compaixão!

- O Senhor esteja convosco.- Ele está no meio de nós.- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo Mateus. Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?"22Jesus respondeu: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e seus filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e prostrado, suplicava: Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: Paga o que me deves. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: Dá-me um prazo! e eu te pagarei. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que ele pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste.
33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.35É assim que meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentários
Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6,12)
Cristo pede-nos portanto duas coisas: que condenemos os nossos pecados, que perdoemos os dos outros; que façamos a primeira coisa por causa da segunda, a qual nos será então mais fácil, pois aquele que pensa nos seus próprios pecados será menos severo para com o seu companheiro de miséria. E devemos perdoar não por palavras apenas, mas «do fundo do coração», para que contra nós não se vire o ferro com que pensamos bater nos outros. Que mal te pode fazer o teu inimigo, que seja comparável àquele que a ti próprio fazes? […] Se te deixas chegar à indignação e à cólera, serás ferido não pela injúria que ele fez contra ti, mas por esse teu ressentimento. Portanto não digas: «Ele ultrajou-me, caluniou-me, fez-me coisas miseráveis.» Quanto mais disseres que te fez mal, mais mostras, afinal, que te fez bem, pois deu-te ocasião para te purificares dos pecados. Assim, quanto mais ele te ofender, mais te põe em estado de obteres de Deus o perdão para as tuas faltas. Porque, se nós quisermos, ninguém nos poderá prejudicar; e até os nossos inimigos nos prestarão assim um grande serviço […] Considera portanto a vantagem que retiras das injúrias, se as sofreres com humildade e mansidão.
Comentários
Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6,12)
Cristo pede-nos portanto duas coisas: que condenemos os nossos pecados, que perdoemos os dos outros; que façamos a primeira coisa por causa da segunda, a qual nos será então mais fácil, pois aquele que pensa nos seus próprios pecados será menos severo para com o seu companheiro de miséria. E devemos perdoar não por palavras apenas, mas «do fundo do coração», para que contra nós não se vire o ferro com que pensamos bater nos outros. Que mal te pode fazer o teu inimigo, que seja comparável àquele que a ti próprio fazes? […] Se te deixas chegar à indignação e à cólera, serás ferido não pela injúria que ele fez contra ti, mas por esse teu ressentimento. Portanto não digas: «Ele ultrajou-me, caluniou-me, fez-me coisas miseráveis.» Quanto mais disseres que te fez mal, mais mostras, afinal, que te fez bem, pois deu-te ocasião para te purificares dos pecados. Assim, quanto mais ele te ofender, mais te põe em estado de obteres de Deus o perdão para as tuas faltas. Porque, se nós quisermos, ninguém nos poderá prejudicar; e até os nossos inimigos nos prestarão assim um grande serviço […] Considera portanto a vantagem que retiras das injúrias, se as sofreres com humildade e mansidão.
São João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia e posteriormente de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre S. Mateus, nº 61

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