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sábado, 1 de março de 2008

LITURGIA DO DIA - 01/03

Santo do Dia

III SEMANA DA QUARESMA
Hoje a Igreja celebra :
Santo Albino, bispo, +550
S. Rosendo, bispo, +977Santa Eudócia (Eudóxia), mártir, +152
S. Suitberto, bispo, +713
Beato Miguel Carvalho e companheiros, mártires, +1624


Livro de Oseias 6,1-6

Leitura da Profecia de Oséias:
1"Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo". 4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 51(50),3-4.18-19.20-21

- Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
- Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
- Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
- Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
- Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
- Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
- Sede benigno com Sião, por vossa graça, reconstruí Jerusalém e os seus muros! E aceitarás o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar!
- Eu quis misericórdia e não o sacrifício!

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Lucas 18,9-14

- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo ? segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10"Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador! 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentários

Tem piedade de mim que sou pecador

Que a vossa oração seja muito simples; uma só palavra bastou ao publicano e ao filho pródigo para obterem o perdão de Deus (Lc 15,21)... Não rebusquem as palavras da vossa oração; quantas vezes o balbuciar simples e monótono das crianças não dobrou a vontade dos seus pais?! Não se lancem, pois, em longos discursos para que o vosso espírito não se distraia na busca das palavras. Uma só palavra do publicano tocou a misericórdia de Deus; uma só palavra cheia de fé salvou o bom ladrão (Lc 23,42). O palavreado na oração enche muitas vezes o espírito de imagens e distrai-o, ao passo que uma só palavra tem, muitas vezes, o efeito de o concentrar. Sentem-se consolados, agarrados por uma palavra da vossa oração? Então, detenham-se nela porque é o vosso anjo que reza convosco. Não se convençam demais, mesmo se atingiram a pureza, mas vivam em grande humildade e então hão-de sentir grande confiança. Mesmo se já subiram a escada da perfeição, rezem para pedir o perdão dos vossos pecados; escutem o que diz S. Paulo: "Sou o primeiro dos pecadores" (1Tm 1,15)... Se estiverem revestidos de mansidão e libertos de toda a cólera, já não vos custará muito para libertarem o vosso espírito do cativeiro. Enquanto não conseguirmos uma oração verdadeira, assemelhamo-nos aos que ensinam as crianças a dar os primeiros passos. Trabalhem para elevar o vosso pensamento ou, melhor, para confiná-lo às palavras da vossa oração; se a fraqueza da infância o fizer cair, ergam-no. Porque o espírito é instável por natureza mas Aquele que pode tudo fortalecer pode estabilizar também o vosso espírito... O primeiro degrau da oração consiste, pois, em expulsar com uma palavra simples as sugestões do espírito no próprio momento em que elas se apresentam. O segundo é guardar o nosso pensamento apenas para o que dizemos e pensamos. O terceiro é a entrega da alma ao Senhor.

S. João Clímaco (c. 575 - c. 650), monge no Monte Sinai
A Escada Santa, cp. 28

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