
VII SEMANA DO TEMPO DA PÁSCOA
Ofício do dia de semana do Tempo da Pascoa,
depois da Ascensão.Missa própria de 6.ª Feira da VII Semana
com Prefácio da Ascensão.
Hoje a Igreja celebra:
Santa Catarina de Bolonha, virgem, mística, +1463
S. Pacómio, abade, séc. IV
Santa Maria Domingas Mazzarello, religiosa, fundadora, +1881
Beato Nicolau Albergati, Bispo e Confessor, +1842
S. Máximo de Jerusalém, bispo, mártir, +350
Livro dos Actos dos Apóstolos 25,13-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
S. Pacómio, abade, séc. IV
Santa Maria Domingas Mazzarello, religiosa, fundadora, +1881
Beato Nicolau Albergati, Bispo e Confessor, +1842
S. Máximo de Jerusalém, bispo, mártir, +350
Livro dos Actos dos Apóstolos 25,13-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 13bo rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia e foram cumprimentar Festo. 14Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: "Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação.17Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. 18Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Livro de Salmos 103(102),1-2.11-12.19-20
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
Livro de Salmos 103(102),1-2.11-12.19-20
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
- Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
- Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, e abrange o mundo inteiro seu reinado. Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, valorosos que cumpris as suas ordens.
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.
Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João 21,15-19
Aclamação (Jo 14,26)
- O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.

Aclamação (Jo 14,26)
- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Aleluia, aleluia, aleluia.
- O Espírito Santo, o Paráclito,/ haverá de lembrar-vos/ de tudo o que tenho falado.
Evangelho (Jo 21,15-19)
- O Senhor esteja convosco.
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
- Glória a vós, Senhor.
Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus cordeiros".16E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas". 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir".19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: "Segue-me".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentários
Primado de amor
O Evangelho de hoje contém duas partes. Na primeira, Jesus confere ao Apóstolo Pedro uma investidura pastoral preeminente. Na segunda, prenuncia-lhe o martírio. Está implícito neste Evangelho a tradição neotestamentária de uma aparição do Senhor ressuscitado a Simão Pedro, e vemos também a afinidade com a passagem do primado, segundo S. Mateus (16, 18 s).
Na tripla pergunta de Cristo: "Simão, amas-me?", e na correspondente resposta do Apóstolo com a sua tripla e humilde: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo", há por parte de Jesus uma reabilitação de Pedro na condição de discípulo, depois da sua tripla negação na noite da Paixão. A cada resposta de Pedro, o Divino Mestre acrescenta: Apascenta as minhas ovelhas. Apascentar as ovelhas é confirmar os crentes em Cristo, para que não se afastem da fé, socorrer em suas necessidades, resistir aos contrários e corrigir os súditos descarrilados.
Quando Pedro dá a primeira resposta, Jesus fala em cordeiros, mas na última refere-se a ovelhas, porque aqueles são os que as almas no início da vida espiritual e estas são almas perfeitas. Nosso Senhor não só inspirou as respostas de S. Pedro, mas também sabia que ele O amava mais que os outros apóstolos.
Santo Agostinho pondera que ao dizer-lhe "apascenta minhas ovelhas" era como se lhe insinuasse: seja o exercício do amor o apascentar o rebanho do Senhor, assim como foi indício de cobardia negar o pastor.
É a sua tripla investidura pastoral, que consuma a reabilitação com tal posto de confiança. Encontramos, pois, aqui um testemunho escrito em finais do século I, em que aparece o apreço comunitário sobre a missão e autoridade pastoral de Pedro na Igreja.
Teofilacto afirma que daqui vem o costume da triple confissão que se faz no batismo.
O ministério de Pedro - e do seu sucessor o Papa, Bispo de Roma - é o primado do serviço e da caridade na Igreja de Cristo. Carisma que não se lhe concede para prestígio próprio nem se baseia na sua capacidade pessoal e extraordinária, pois é patente a sua debilidade humana. Tudo é graça, dom e presença invisível de Jesus pela força do seu Espírito.
Alcuíno comenta o fato de Jesus chamar S. Pedro por "Simão, filho de João". João era seu pai pela carne. Mas, no sentido espiritual Simão quer dizer obediente e João graça. E com razão é chamado assim obediente à graça de Deus, para que se demonstre que o maior amor de que Pedro está possuído não é, com efeito, de um mérito humano, mas sim um dom da graça divina.
Jesus examina Pedro sobre o amor, e há que reconhecer que conseguiu uma distinção que, noutra ocasião, merecera uma reprovação. E examina-o sobre o amor porque a sua tarefa como guia das ovelhas do bom pastor, que é Cristo, terá de exercer-se à base do amor ao rebanho, segundo aquelas palavras de Santo Ambrósio: "Cristo deixou-nos Pedro como vigário (aquele que substitui outro) do seu amor".
Já na última ceia Jesus dissera ao apóstolo: "Simão, Simão! Olha que Satanás vos reclamou para vos peneiras como trigo. Mas eu pedi por ti para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando te recuperares, confirma os teus irmãos" (Lc. 22,31s). Pedro é, efetivamente, o primeiro entre os irmãos. Mas, a autoridade dentro da comunidade cristã é serviço, a exemplo de Cristo: "O primeiro entre vós deve ser o servidor de todos, e o que manda como o que serve" (Lc. 22,26).
A morte de Pedro que Jesus lhe vaticina em enigma: "Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te conduzirá onde não queres", será a prova definitiva da sinceridade da sua tripla profissão de amor a Jesus e da sua fidelidade à missão recebida.
Porém, já antes Pedro teve ocasião de testemunhar o seu amor e a sua fé em Cristo e de salvaguardar a comunhão eclesial ao serviço da missão. Por exemplo, chegado o momento da prova, perante o conselho dos judeus e desafiando a sua ordem, Pedro proclama a morte e a ressurreição de Jesus, porque "é preciso obedecer antes a Deus que aos homens". Igualmente, no Concílio de Jerusalém (49 d. C.) soube manter a abertura missionária da Igreja aos pagãos e conservar a união dentro da comunidade.
O primado de Pedro é serviço à comunhão eclesial, como diz o Concílio Vaticano II: "Cristo enviou os Apóstolos como Ele foi enviado pelo Pai, e quis que os sucessores daqueles, os Bispos, fossem os pastores na sua Igreja até a consumação dos séculos. Mas, para que o mesmo episcopado fosse um só e indiviso, pôs à frente dos outros apóstolos o bem-aventurado Pedro e instituiu na pessoa dele o princípio e fundamento, perpétuo e visível, da unidade de fé e comunhão" (LG. 18).
Comentários
Primado de amor
O Evangelho de hoje contém duas partes. Na primeira, Jesus confere ao Apóstolo Pedro uma investidura pastoral preeminente. Na segunda, prenuncia-lhe o martírio. Está implícito neste Evangelho a tradição neotestamentária de uma aparição do Senhor ressuscitado a Simão Pedro, e vemos também a afinidade com a passagem do primado, segundo S. Mateus (16, 18 s).
Na tripla pergunta de Cristo: "Simão, amas-me?", e na correspondente resposta do Apóstolo com a sua tripla e humilde: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo", há por parte de Jesus uma reabilitação de Pedro na condição de discípulo, depois da sua tripla negação na noite da Paixão. A cada resposta de Pedro, o Divino Mestre acrescenta: Apascenta as minhas ovelhas. Apascentar as ovelhas é confirmar os crentes em Cristo, para que não se afastem da fé, socorrer em suas necessidades, resistir aos contrários e corrigir os súditos descarrilados.
Quando Pedro dá a primeira resposta, Jesus fala em cordeiros, mas na última refere-se a ovelhas, porque aqueles são os que as almas no início da vida espiritual e estas são almas perfeitas. Nosso Senhor não só inspirou as respostas de S. Pedro, mas também sabia que ele O amava mais que os outros apóstolos.
Santo Agostinho pondera que ao dizer-lhe "apascenta minhas ovelhas" era como se lhe insinuasse: seja o exercício do amor o apascentar o rebanho do Senhor, assim como foi indício de cobardia negar o pastor.
É a sua tripla investidura pastoral, que consuma a reabilitação com tal posto de confiança. Encontramos, pois, aqui um testemunho escrito em finais do século I, em que aparece o apreço comunitário sobre a missão e autoridade pastoral de Pedro na Igreja.
Teofilacto afirma que daqui vem o costume da triple confissão que se faz no batismo.
O ministério de Pedro - e do seu sucessor o Papa, Bispo de Roma - é o primado do serviço e da caridade na Igreja de Cristo. Carisma que não se lhe concede para prestígio próprio nem se baseia na sua capacidade pessoal e extraordinária, pois é patente a sua debilidade humana. Tudo é graça, dom e presença invisível de Jesus pela força do seu Espírito.
Alcuíno comenta o fato de Jesus chamar S. Pedro por "Simão, filho de João". João era seu pai pela carne. Mas, no sentido espiritual Simão quer dizer obediente e João graça. E com razão é chamado assim obediente à graça de Deus, para que se demonstre que o maior amor de que Pedro está possuído não é, com efeito, de um mérito humano, mas sim um dom da graça divina.
Jesus examina Pedro sobre o amor, e há que reconhecer que conseguiu uma distinção que, noutra ocasião, merecera uma reprovação. E examina-o sobre o amor porque a sua tarefa como guia das ovelhas do bom pastor, que é Cristo, terá de exercer-se à base do amor ao rebanho, segundo aquelas palavras de Santo Ambrósio: "Cristo deixou-nos Pedro como vigário (aquele que substitui outro) do seu amor".
Já na última ceia Jesus dissera ao apóstolo: "Simão, Simão! Olha que Satanás vos reclamou para vos peneiras como trigo. Mas eu pedi por ti para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando te recuperares, confirma os teus irmãos" (Lc. 22,31s). Pedro é, efetivamente, o primeiro entre os irmãos. Mas, a autoridade dentro da comunidade cristã é serviço, a exemplo de Cristo: "O primeiro entre vós deve ser o servidor de todos, e o que manda como o que serve" (Lc. 22,26).
A morte de Pedro que Jesus lhe vaticina em enigma: "Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te conduzirá onde não queres", será a prova definitiva da sinceridade da sua tripla profissão de amor a Jesus e da sua fidelidade à missão recebida.
Porém, já antes Pedro teve ocasião de testemunhar o seu amor e a sua fé em Cristo e de salvaguardar a comunhão eclesial ao serviço da missão. Por exemplo, chegado o momento da prova, perante o conselho dos judeus e desafiando a sua ordem, Pedro proclama a morte e a ressurreição de Jesus, porque "é preciso obedecer antes a Deus que aos homens". Igualmente, no Concílio de Jerusalém (49 d. C.) soube manter a abertura missionária da Igreja aos pagãos e conservar a união dentro da comunidade.
O primado de Pedro é serviço à comunhão eclesial, como diz o Concílio Vaticano II: "Cristo enviou os Apóstolos como Ele foi enviado pelo Pai, e quis que os sucessores daqueles, os Bispos, fossem os pastores na sua Igreja até a consumação dos séculos. Mas, para que o mesmo episcopado fosse um só e indiviso, pôs à frente dos outros apóstolos o bem-aventurado Pedro e instituiu na pessoa dele o princípio e fundamento, perpétuo e visível, da unidade de fé e comunhão" (LG. 18).
Nenhum comentário:
Postar um comentário