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quinta-feira, 22 de maio de 2008

LITURGIA DO DIA - 22/05

Santo do dia

SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO

Ofício Solene próprio.
Na Hora Média, Antífona própria e salmos graduais.
Missa própria, com Glória, Seqüência (facultativa), Credo, Prefácio da Eucaristia I ou II.

Livro de Deuteronómio 8,2-3.14-16

Livro do Deuteronômio:

Moisés falou ao povo, dizendo: 2Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor teu Deus te conduziu, esses quarenta anos, no deserto, para te humilhar e te pôr à prova, para saber o que tinhas no teu coração, e para ver se observarias ou não seus mandamentos.3Ele te humilhou, fazendo-te passar fome e alimentando-te com o maná que nem tu nem teus pais conhecíeis, para te mostrar que nem só de pão vive o homem mas de toda a palavra que sai da boca do Senhor.14bNão te esqueças do Senhor teu Deus que te fez sair do Egito, da casa da escravidão, 15e que foi teu guia no vasto e terrível deserto, onde havia serpentes abrasadoras, escorpiões, e uma terra árida e sem água nenhuma. Foi ele que fez jorrar água para ti da pedra duríssima, 16ae te alimentou no deserto com maná, que teus pais não conheciam.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 147,12-13.14-15.19-20

- Glorifica o Senhor, Jerusalém; celebra teu Deus, ó Sião!
- Glorifica o Senhor, Jerusalém; celebra teu Deus, ó Sião!
- Glorifica o Senhor, Jerusalém!/ Ó Sião, canta louvores ao teu Deus!/ Pois reforçou com segurança as tuas portas,/ e os teus filhos eu teu seio abençoou.
- Glorifica o Senhor, Jerusalém; celebra teu Deus, ó Sião!
- A paz em teus limites garantiu/ e te dá como alimento a flor do trigo./ Ele envia suas ordens para a terra,/ e a palavra que ele diz corre veloz.
- Glorifica o Senhor, Jerusalém; celebra teu Deus, ó Sião!
- Anuncia a Jacó sua palavra,/ seus preceitos e suas leis a Israel./ Nenhum povo recebeu tanto carinho,/ a nenhum outro revelou os seus preceitos.
- Glorifica o Senhor, Jerusalém; celebra teu Deus, ó Sião!

1ª Carta aos Coríntios 10,16-17

Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 16O cálice da bênção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é comunhão com o corpo de Cristo? 17Porque há um só pão, nós todos somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. João 6,51-58

Aclamação
- Aleluia, aleluia, aleluia./ Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o pão vivo descido do céu/ Quem deste pão come,/ sempre há de viver.
- Aleluia, aleluia, aleluia./ Aleluia, aleluia, aleluia.

Anúncio do Evangelho (Jo 6,51-58)
- O Senhor esteja convosco!
- Ele está no meio de nós!
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus:
51"Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo".52Os judeus discutiam entre si, dizendo: "Como é que ele pode dar a sua carne a comer?"53Então Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que me recebe como alimento viverá por causa de mim.58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentários

"A minha carne é verdadeiro alimento e o meu sangue bebida verdadeira"

A reprodução sacramental na Santa Missa do sacrifício de Cristo coroado pela sua ressurreição implica uma presença muito especial, que - para usar palavras de Paulo VI - «chama-se «real», não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem «reais», mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem». Reafirma-se assim a doutrina sempre válida do Concílio de Trento: «Pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação». Verdadeiramente a Eucaristia é "mysterium fidei", mistério que supera os nossos pensamentos e só pode ser aceite pela fé, como lembram frequentemente as catequeses patrísticas sobre este sacramento divino. «Não hás-de ver - exorta S. Cirilo de Jerusalém - o pão e o vinho [consagrados] simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu corpo e o seu sangue: a fé to assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa»."Adoro te devote, latens Deitas": continuaremos a cantar com S. Tomás, o Doutor Angélico. Diante deste mistério de amor, a razão humana experimenta toda a sua limitação. Compreende-se como, ao longo dos séculos, esta verdade tenha estimulado a teologia a árduos esforços de compreensão.São esforços louváveis, tanto mais úteis e incisivos se capazes de conjugarem o exercício crítico do pensamento com a «vida de fé» da Igreja, individuada especialmente «no carisma da verdade» do Magistério e na «íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais» sobretudo os Santos. Permanece o limite apontado por Paulo VI: «Toda a explicação teológica que queira penetrar de algum modo neste mistério, para estar de acordo com a fé católica deve assegurar que na sua realidade objectiva, independentemente do nosso entendimento, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de modo que a partir desse momento são o corpo e o sangue adoráveis do Senhor Jesus que estão realmente presentes diante de nós sob as espécies sacramentais do pão e do vinho».João Paulo IIEncíclica Ecclesia de Eucharistia, 15

Fonte: Arautos do Evangelho

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