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sexta-feira, 23 de maio de 2008

LITURGIA DO DIA - 23/05

Santo do dia

VII SEMANA DO TEMPO COMUM

Ofício do dia da Semana e
Missa à escolha

Hoje a Igreja celebra :



São João Batista de Rossi

Nasceu em Voltaggio, província de Génova, em 1698, e morreu em 1764. Aos 13 anos foi para Roma, onde se estabeleceu definitivamente. Em 1721, foi ordenado sacerdote. Criou a Pia União de Sacerdotes Seculares, a Casa de São Luiz Gonzaga (para moças carentes), Casa de Santa Galla (para rapazes). São João Baptista de Rossi foi um mestre de espiritualidade. Sua acção apostólica fez-se notar sobretudo junto ao povo simples. A sua gente eram os pobres, os presos, os marginalizados e os desvalidos. Morreu tão pobre que o seu enterro foi custeado pela caridade alheia.

Leitura da Carta de São Tiago:

9Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas. 10Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor. 11Reparai que consideramos como bem-aventurados os que perseveram. Ouvistes falar da perseverança de Jó e conheceis o êxito que o Senhor lhe deu - pois o Senhor é rico em misericórdia e compassivo. 12Sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra forma de juramento. Antes, que o vosso sim seja sim, e o vosso não, não. Então não estareis sujeitos a julgamento.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Livro de Salmos 103(102),1-2.3-4.8-9.11-12

- O Senhor é indulgente, é favorável.
- O Senhor é indulgente, é favorável.- Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
- O Senhor é indulgente, é favorável.
- Pois ele te perdoa toda a culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.
- O Senhor é indulgente, é favorável.
- O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor.
- O Senhor é indulgente, é favorável.
- Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.
- O Senhor é indulgente, é favorável.

Evangelho de Jesus Cristo segundo S. Marcos 10,1-12

Aclamação (Jo 17,17ba)
- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Vossa palavra é a verdade;/ santificai-nos na verdade!
Evangelho (Mc 10,1-12)
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
- Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judéia, do outro lado do Jordão. As multidões se reuniram de novo, em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: "O que Moisés vos ordenou?" 4Os fariseus responderam: "Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la". 5Jesus então disse: "Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!" 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: "Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério"
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentários

"Maridos. amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja: entregou-se por ela" (Ef 5,25)

O homem e a mulher, que, pela aliança conjugal «já não são dois, mas uma só carne» (Mt. 19, 6), prestam-se recíproca ajuda e serviço com a íntima união das suas pessoas e actividades, tomam consciência da própria unidade e cada vez mais a realizam. Esta união íntima, já que é o dom recíproco de duas pessoas, exige, do mesmo modo que o bem dos filhos, a inteira fidelidade dos cônjuges e a indissolubilidade da sua união. Cristo Senhor abençoou copiosamente este amor de múltiplos aspectos, nascido da fonte divina da caridade e constituído à imagem da sua própria união com a Igreja (Ef 5, 32). E assim como outrora Deus veio ao encontro do seu povo com uma aliança de amor e fidelidade, assim agora o Salvador dos homens e esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do matrimónio. E permanece com eles, para que, assim como Ele amou a Igreja e se entregou por ela (Ef 5, 25), de igual modo os cônjuges, dando-se um ao outro, se amem com perpétua fidelidade. O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino, e dirigido e enriquecido pela força redentora de Cristo e pela acção salvadora da Igreja, para que, assim, os esposos caminhem eficazmente para Deus e sejam ajudados e fortalecidos na sua missão sublime de pai e mãe. Por este motivo, os esposos cristãos são fortalecidos e como que consagrados em ordem aos deveres do seu estado por meio de um sacramento especial; cumprindo, graças à força deste, a própria missão conjugal e familiar, penetrados do espírito de Cristo que impregna toda a sua vida de fé, esperança e caridade, avançam sempre mais na própria perfeição e mútua santificação e cooperam assim juntos para a glorificação de Deus.

Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja no mundo actual "Gaudium et Spes", § 48

Fonte: Arautos do Evangelho

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